Um paciente com câncer ainda sem estar fazendo quimioterapia ou radioterapia pode desenvolver uma falta

Olá. Pela sua descrição fica um pouco difícil saber sobre o caso, já que em alguns tipos de tumores a alimentação fica um pouco dificultada, como os que afetam esôfago e intestino. Talvez alimentar-se tenha causado algum desconforto que gerou aversão a comida para o paciente.
Muitos tumores também por si só reduzem o apetite do paciente e/ou causam desgaste nutricional.
Contudo pode ser uma dificuldade em lidar com o diagnostico recente e talvez uma recusa em aceitá-lo, já que a nutrição correta auxilia e muito no tratamento destes pacientes, aumentando a resistência deles a tratamentos tão severos.
Converse com a equipe médica e de saúde que acompanha o caso, nutricionista e psicologo do hospital, creio que eles possam lhe responder melhor e auxiliar no cuidado deste paciente.
Espero ter ajudado, bom tratamento e melhoras.

A doença e os procedimentos médicos hospitalares causam certamente algum grau de ansiedade por isso concordamos com as colegas, o psicólogo irá ajudar a minimizar os sintomas.

Olá! Em uma situação descrita, paciente em tratamento oncológico, dificilmente as emoções não estarão interferindo nesse movimento de entender, desejar e lutar pela vida (alimentação, sono, descanso, interação inter e intrapessoal). Se existe aderência ao tratamento da psicoterapia acredito que será muito válido nesse momento de vulnerabilidade, medos, angústias e sofrimento! Abraço

Olá! Seria interessante se vc procurasse um psicólogo para falar sobre o diagnóstico . Evite ler qualquer assunto relacionado com o câncer na internet , pois cada caso é um caso . Procure também um nutricionista funcional que indicará uma alimentação adequada para seu quadro.
Neste momento é importante que vc coma para melhorar sua imunidade e elevar os leucócitos para fazer a químio. E acredite ... tudo passará. Força!!!Grande abraço

Para que haja uma resposta precisa sobre o assunto, o mais indicado é passar por psicoterapia, pois além das náuseas, que podem ser devido as medicações, questões emocionais podem ser tratadas. O sintoma de náusea pode ser tanto da medicação, quanto uma reação emocional que não está sendo tratada. Diante do diagnóstico de câncer, muitas questões vêm à tona e não apenas o físico padece. Sugiro Psicoterapia e também que os sintomas apresentados sejam comunicados ao médico que faz o acompanhamento oncológico.

Olá! com certeza tudo o que você listou como possibilidades. Procure um bom nutricionista, para esse período difícil. Paz e Bem!

Todos os profissionais envolvidos disponíveis no hospital onde se trata, devem ser informados sobre todos os sintomas, sejam físicos ou emocionais. Se chegarem a conclusão de que é necessário ajuda psicológica, deve levar muito a sério, pois tem grande influência no tratamento.

ola tudo bem?
tanto a doença como a quimioterapia podem levar a falta de apetite por alterar o paladar

Boa noite! A abordagem nutrológica de um paciente com câncer é ampla e deve ser realizada em várias fases. A falta de apetite, pode ser em decorrência da doença oncológica, pelo aumento de interleucinas inflamatórias, com bloqueio neurológico do apetite. Além disso, a parte psicológica do paciente deve ser avaliada, como também, o tipo de tumor, localização, grau de agressividade e status pré-doença.
A disposição para maiores informações.
Dr Hudson Roberto
@dr.hudsonroberto

Excelente pergunta — e muito sensível.

A falta de apetite em pacientes com câncer, mesmo antes do início da quimio ou radioterapia, é bastante comum e costuma ter múltiplas causas, tanto físicas quanto emocionais.

Causas físicas:

O próprio tumor pode alterar o metabolismo e liberar substâncias inflamatórias (como citocinas) que afetam os centros cerebrais da fome e do prazer pela comida.

Alterações no paladar, olfato e digestão também podem ocorrer antes do tratamento, dependendo da localização do câncer.

Em alguns casos, há redução na produção de enzimas digestivas e lentificação do esvaziamento gástrico, o que causa enjoo só de pensar em comer.

Causas emocionais:

O choque do diagnóstico e a ansiedade podem gerar uma resposta fisiológica intensa, com liberação de adrenalina e cortisol, que inibem o apetite.

O cérebro associa o ato de comer a algo desconfortável, criando um bloqueio psicológico e até náusea diante de alimentos.

Na prática, quase sempre há uma combinação dos dois fatores.
O ideal é uma abordagem integrada, com avaliação médica (para ajustar metabolismo e suplementação), nutricional (para estratégias alimentares leves e toleráveis) e psicológica (para lidar com o impacto emocional do diagnóstico).

Com esse cuidado multidisciplinar, é possível recuperar o apetite, estabilizar o peso e melhorar o bem-estar — mesmo antes do início dos tratamentos oncológicos.