Vou iniciar o tratamento com Fluvoxamina para TOC e ansiedade e o médico passou Rivotril sublingual

5 respostas
Vou iniciar o tratamento com Fluvoxamina para TOC e ansiedade e o médico passou Rivotril sublingual para usar se tiver crises no início do tratamento, essa combinação é perigosa ou posso seguir a orientação dele ?
Olá! A combinação de Fluvoxamina (um ISRS indicado para TOC e ansiedade) com Rivotril (clonazepam) sublingual, quando prescrita por um médico, é bastante comum e pode ser segura quando usada de forma pontual e com orientação adequada.

Durante as primeiras semanas do tratamento com Fluvoxamina, é normal haver algum desconforto inicial, como aumento da ansiedade ou insônia. Nesses casos, o Rivotril pode ser utilizado para aliviar sintomas agudos, ajudando a atravessar essa fase de adaptação.

É importante:

Seguir rigorosamente a dose e a frequência recomendadas pelo seu médico;

Utilizar o Rivotril apenas como SOS, evitando o uso contínuo sem necessidade;

Comunicar ao profissional caso surjam efeitos adversos ou dúvidas ao longo do processo.

Se o tratamento está sendo feito com acompanhamento adequado, você pode seguir com tranquilidade.

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A combinação é segura e muito utilizada, especialmente quando o Rivotril é usado para abortar crises de ansiedade. Sugiro seguir a recomendação do colega, pois ela parece ser extremamente pertinente.
Dra. Camila Freitas
Psiquiatra, Generalista
Campo Grande
Oie!! Tudo bem?
Essa combinação é comum e segura quando usada com acompanhamento médico. A fluvoxamina é um antidepressivo que costuma ser bem eficaz no tratamento do TOC e da ansiedade, mas pode demorar algumas semanas para começar a fazer efeito. Por isso, muitos médicos indicam o Rivotril sublingual no início, apenas em momentos de crise, para aliviar os sintomas enquanto o organismo se adapta ao tratamento principal.
O importante é seguir direitinho as orientações, evitar o uso prolongado do Rivotril e manter o acompanhamento para ajustar o que for preciso.
Se em algum momento você sentir que não está se adaptando bem ou quiser uma avaliação mais próxima do seu caso, estou à disposição
Benzodiazepinicos como o Rivotril devem ser usados sempre com cautela, precaução e pelo menor tempo necessário, já que apresentam alto risco de tolerância e dependência, muito frequentes na prática clínica. A combinação é segura e você pode seguir a orientação dele no momento, em caso de real necessidade. Importante ressaltar que os possíveis efeitos colaterais dos antidepressivos como a fluvoxamina é imediata, mas frequentemente desaparece com o tempo, em contraste com a maioria dos efeitos terapêuticos que aumentam com o tempo.
Dr. Felipe Ventura
Psiquiatra
Jerônimo Monteiro
Você pode seguir a orientação do seu médico — essa combinação é comum e, quando bem acompanhada, é segura.

A fluvoxamina é um ISRS (inibidor seletivo da recaptação de serotonina), indicado para TOC e transtornos de ansiedade. Já o Rivotril (clonazepam) sublingual é um benzodiazepínico de ação rápida, usado para alívio pontual de crises, especialmente no início do tratamento, quando os efeitos da fluvoxamina ainda não começaram ou há piora transitória da ansiedade.

O que você precisa saber:
• Não é uma combinação perigosa, mas exige cautela.
• O Rivotril deve ser usado apenas em situações pontuais, conforme orientação. Não é para uso contínuo, pois pode causar dependência.
• A fluvoxamina pode demorar de 2 a 6 semanas para apresentar efeitos mais consistentes. Por isso, o uso de um benzodiazepínico como apoio no início é comum.
• A principal preocupação é evitar uso crônico ou diário do Rivotril, a menos que esteja muito bem indicado e acompanhado de perto.

Se tiver efeitos colaterais como sonolência excessiva, confusão, tontura ou dificuldade para respirar, entre em contato com seu médico — mas, em geral, a orientação que você recebeu é segura e baseada em boa prática clínica.

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