Dr. Raphael Brandao

Sou um médico de formação conservadora e estou mudando todos os dias. Fiz residência de clínica médica, depois me encantei com a Oncologia e fiz mais três anos de residência. Conquistei alguns prêmios ainda quando residente, recebi o convite para ir para Harvard, onde fiz um fellow. Por lá, tive a oportunidade de estudar muito e participar de inúmeras pesquisas, especialmente em Imunoterapia.
Após a minha temporada nos EUA, voltei ao Brasil. Éramos Eu, Indianara e a Raphaela (1 ano e poucos meses). Comecei a trabalhar no Hospital Oswaldo Cruz e no Grupo Oncoclínicas, onde liderei a área ciêntífica. Foi uma baita experiência, aprendi muito!
Depois chegou o Francisco (meu filho do meio), poucos meses depois fui chamado para trabalhar em um grande grupo de saúde chamado UnitedHeatlh Group. Conhecida como a maior empresa de saúde do mundo, liderei durante 2 anos e meio toda área de oncologia no Brasil. Atuei além de executivo, como chefe da Oncologia dos Hospitais Samaritano e Paulistano. Por lá tive inúmeras experiências, a oncologia neste grupo praticamente não existia. Apesar de inúmeras demandas corporativas, eu jamais parei de ver pacientes. O meu terceiro filho (Antonio) chegou e eu fui percebendo que as disputas corporativas, a falta de propósito e a busca pelo poder não me encantavam. Resolvi ser "apenas" médico.
É no consultório que sou feliz, são nos olhos dos meus pacientes que encontro meu propósito. Gosto mesmo de ser clínico, daqueles a moda antiga, que procura até a frieira dos pacientes (risos). Percebi que o câncer não é unifatorial, não adianta apenas prescrever quimioterapia, imunoterapia ou qualquer outro tipo de tratamento. Essa é a parte fácil. Uma máquina pode fazer isso. Hoje, eu me dedico a uma causa, procuro entender o indivíduo de maneira única. Não dá para apenas prescrever o remédio. Acredito muito na relação médico-paciente, sem uma excelente relação é impossível resultados bons. Hoje não trato apenas pacientes com câncer, trato também pacientes que não querem ter câncer, ou que simplismente me procuram porque se cansaram de uma medicina super especializada. Muitas vezes chegam com mais de 10 médicos, remédios que não conversam um com o outro.
Sou adepto do slow medicine, sou um entusiasta da medicina funcional, integrativa. Enfim, uma nova medicina, que combina a medicina tradicional com a funcional.

• Câncer de mama

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• Câncer de Próstata

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