O que é?

A histerectomia é uma cirurgia realizada em mulheres objetivando a remoção do útero. Quando tal procedimento envolve ainda a retirada dos ovários e trompas é chamado de histerectomia com anexectomia uni ou bilateral. Existem três técnicas utilizadas para essa operação. A histerectomia abdominal é feita a partir de um corte na região do abdome. Na os órgãos são retirados a partir da vagina. Essas cirurgias demandam internação durante até três dias e o prazo de recuperação total pode chegar a oito semanas. Na histerectomia videolaparoscópica, a incisão é feita no abdome para entrada dos instrumentos e da câmera que irá guiar o médico, mas a extração do útero e dos demais órgãos, em caso de necessidade, é realizada pela vagina. Esse procedimento exige que a paciente fique hospitalizada por até dois dias e a recuperação ocorre em, no máximo, quatro semanas. O Colégio Norte-americano de Obstetras e aponta que de um quarto até a metade das pacientes submetidas à histerectomia terão algum tipo de complicação devido à cirurgia. Além da impossibilidade de ter filhos, a cirurgia pode causar lesões no intestino, bexiga ou ureteres, sangramento vaginal, infecção, dor pélvica crônica e diminuição do apetite sexual. São complicações consideradas de pequeno porte e reversíveis.

Qual é a causa?

O câncer é o principal motivador da realização da histerectomia seja ela com anexectomia uni ou bilateral ou não. Todavia, há outras motivações que levam à realização desse procedimento. Alguns anos antes da menopausa, por exemplo, algumas mulheres começam a ter sangramento muito grande na vagina causado por alterações hormonais ou tumores benignos no útero. Nesse caso, a retirada do útero é uma solução. Para reduzir a possibilidade de desenvolvimento de doenças no futuro, por vezes, trompas e ovários são retirados também.

Quais os sintomas?

Em relação ao câncer no útero, causa principal da realização da histerectomia, os sintomas são: desenvolvimento de tumor na região (que pode ser detectado no exame periódico), sangramento vaginal (ocorre esporadicamente), mau cheiro e dor na hora de urinar. Porém, muitas vezes a doença é assintomática.

Como fazer o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer no útero é essencialmente clínico. Deve-se realizar periodicamente o exame Papanicolau que é capaz de indicar se a doença foi desenvolvida. Em caso positivo, outros exames como cistoscopia, retossigmoidoscopia, urografia excretora e a ecografia transretal podem ser solicitados para avaliar o grau e a extensão do tumor.

Qual o tratamento?

Em caso de câncer no útero a histerectomia com anexectomia uni ou bilateral é recomendada. Quimioterapia e são outras opções.

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Dr. Renato Gil Nisenbaum
Ginecologista
São Paulo
No caso da técnica tradicional (corte semelhante ao da cesárea) o inchaço tende a melhorar em até 40-50 dias. Nas outras técnicas isso ocorre em até 20-30 dias.

Dr. Claudio Albuquerque de Vasconcelos
Ginecologista, Radiologista
Belo Horizonte
As formas mais comuns de histerectomia atualmente são pela via abdominal, pela via vaginal e pela via laparoscopica. Tudo irá depender da experiência do cirurgião com cada uma das vias e do quadro…

Dr. Renato Gil Nisenbaum
Ginecologista
São Paulo
Essa conduta é feita pensando em que você tenha menos dor ao acordar. A geral sempre é necessária para a vídeo laparoscopia, e a raqui é decidida de acordo com cada caso.
Atenciosamente

Dra. Danieli Barreto Ferreira
Ginecologista
Rio de Janeiro
Pode ser indicada em várias situações como sangramento uterino persistente e anormal, alguns casos de mioma, entre outros fatores.

Dr. Alberto Luis dos Santos Henriques
Mastologista, Ginecologista, Nutrólogo
São Paulo
A cirurgia de Abdominoplastia não adentra o abdome, apenas se retira o excesso de pele e gordura da região e o umbigo é reposicionado. No caso de uma cirurgia convencional, isto é, não por videolaparoscopia,…

Dr. Juliano Augusto Brum Scheffer
Ginecologista
Belo Horizonte
Depende da cirurgia e do seu pôs cirurgico

Dr. Juliano Augusto Brum Scheffer
Ginecologista
Belo Horizonte
A indicação de hormonoterapia depende de vários fatores clínicos . Logo somente após uma avaliação detalhada do seu caso que o médico vai saber a conduta mais correta para fazer, seja hormônios…

Dr. Edison Pedrinha de Almeida
Ginecologista
São Paulo
Além da dor no pós operatório, que é comum em qualquer cirurgia e totalmente controlável com medicamentos, a paciente vai entrar na menopausa, uma vez que os ovários necessitam ser retirados.

A secreção sem mau cheiro é normal.
Quanto à dor, isso varia bastante de paciente para paciente, mas é normal permanecer um certo incômodo por cerca de 01 mês.