Implante hormonal contraceptivo

É indicado para mulheres que desejam uma forma de contracepção de longa duração e alta eficácia. Pode ser utilizado por mulheres de diferentes idades, incluindo adolescentes e adultas, desde que não apresentem contraindicações médicas específicas. É importante que a usuária não tenha histórico de doenças hepáticas graves, trombose, câncer de mama ou outras condições que possam ser agravadas pelo uso de hormônios. A avaliação e orientação de um profissional de saúde são essenciais para determinar se o implante é a opção mais adequada para cada caso.

A inserção é um procedimento simples e rápido, realizado em consultório médico. Primeiramente, aplica-se um anestésico local na parte interna do braço. Em seguida, o implante, que é um pequeno bastonete flexível, é inserido sob a pele com a ajuda de um aplicador específico. Todo o processo leva apenas alguns minutos e não requer suturas. Após a inserção, recomenda-se evitar atividades físicas intensas com o braço por alguns dias para garantir a correta fixação do implante.

Sim, o implante hormonal pode interferir na menstruação. Algumas mulheres podem experimentar uma redução no fluxo menstrual, enquanto outras podem ter períodos irregulares ou até mesmo a ausência completa de menstruação. Essas alterações são comuns e geralmente não indicam problemas de saúde. No entanto, é importante consultar um profissional de saúde para discutir qualquer mudança significativa no ciclo menstrual e garantir que o método contraceptivo seja adequado para o seu caso específico.

Sim, a remoção deve ser realizada por um profissional de saúde qualificado, geralmente o mesmo que fez a inserção. A decisão de retirar o implante pode ser motivada por diversos fatores, como efeitos colaterais indesejados, desejo de engravidar ou mudança de método contraceptivo. Após a remoção, a fertilidade geralmente retorna rapidamente, permitindo que a mulher engravide se assim desejar. É importante discutir com um médico todas as opções e possíveis consequências antes de decidir pela remoção.

Não, o implante hormonal contraceptivo não oferece proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Ele é eficaz na prevenção da gravidez, mas não impede a transmissão de infecções como HIV, sífilis, gonorreia, entre outras. Para proteção contra DSTs, é recomendado o uso de preservativos em conjunto com o implante. O preservativo é o método mais eficaz para prevenir a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, além de ser uma barreira adicional contra a gravidez.

O ganho de peso é um efeito colateral que pode ocorrer com o uso do implante hormonal contraceptivo, mas não é uma experiência universal. Estudos indicam que algumas mulheres podem notar um aumento de peso, enquanto outras não observam mudanças significativas. Esse efeito pode estar relacionado a fatores individuais, como metabolismo, dieta e nível de atividade física. É importante discutir qualquer preocupação com um profissional de saúde, que poderá fornecer orientação personalizada e avaliar se o implante é a melhor opção contraceptiva para cada caso.