Yasmin Cerchiaro

Psicóloga mais

São Paulo 1 endereço

Aceita apenas pacientes particulares

Número de registro: CRP SP 224312

Experiência

Psicóloga Clínica CRP 06/224312 | Pós-graduanda em Neuropsicologia

A minha abordagem terapêutica consiste em olhar para quem você realmente é. Escutar e acolher suas dores, seus desejos, seus sonhos e até aquilo que você evita olhar.

Meu objetivo é oferecer um espaço seguro, acolhedor e sem julgamentos para que você possa se conhecer de forma mais profunda.

Com atuação voltada à Psicologia Analítica (Junguiana), utilizo recursos como a investigação dos padrões repetitivos, a compreensão da sombra e um olhar atento às suas relações e vivências atuais. Integro conceitos da Psicanálise, considerando que as abordagens da psicologia profunda dialogam entre si em diversos pontos essenciais, como a importância do inconsciente e da infância na formação psíquica.

Meus atendimentos são online para todo o Brasil, para mulheres que buscam compreender melhor suas emoções, lidar com ansiedade, dificuldades nos relacionamentos, baixa autoestima, dependência emocional, traumas, autoconhecimento e processos de transição de vida, mas também aquelas que sentem apenas um vazio difícil de nomear.

Às vezes, o vazio que sentimos existe porque nós achamos que nos conhecemos, mas estamos presos a papéis, máscaras e repetições. Carregamos uma versão de nós mesmas que não é, de fato, quem somos. O processo terapêutico, na minha abordagem, possibilita justamente esse reencontro: olhar para o que foi esquecido e aproximar-se da própria essência.

Minha escuta não tem o objetivo de te encaixar em rótulos, mas abrir espaço para você se encontrar de verdade.

As transformações começam a acontecer quando escolhemos nos enxergar de verdade. Entre em contato e vamos construir esse caminho juntas! :)

mais Sobre mim

Abordagem terapêutica

Psicanálise
Psicoterapia analítica
Terapia junguiana

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Consultório

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Yasmin Cerchiaro | Psicóloga Analítica Junguiana

Rua Dona Gabriela 203, Parada Inglesa, São Paulo 02244-060

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Dúvidas respondidas

3 dúvidas de pacientes respondidas na Doctoralia

Boa tarde

Há 1 mês e meio, estou com dificuldades para adormecer e isso vem afetando meu estilo de vida.
A primeira noite de insônia veio na TPM.
Os dias seguintes após a insônia, desgastei meu corpo (ao invés de relaxar) e de lá pra cá, tive dois resfriados de repetição (já melhorei) e agora, todo anoitecer me dá vontade de chorar, além de estranhar meu quarto. Sim, já faxinei meu quarto, tirei coisas que estavam acumuladas, mas sinto que o ambiente tem algo errado (e tenho certeza que não tá).
Os sintomas mais intensos vem na TPM e na menstruação, onde eu tenho crise de choro do nada, ansiedade.

Devo procurar um psicólogo ou ginecologista?

Olá!
Pelos sintomas que você descreve, é importante olhar para essa situação de forma integrada, e não como “ou é uma coisa ou outra”.

O fato de os sintomas terem começado na TPM e se intensificarem no período pré-menstrual e menstrual sugere que fatores hormonais podem estar envolvidos, o que torna válida uma avaliação com ginecologista.

Ao mesmo tempo, a dificuldade para dormir, as crises de choro, a ansiedade, a sensação de estranhamento do ambiente e o impacto disso na sua rotina indicam um sofrimento emocional importante, que se mantém ao longo do mês e não apenas no período hormonal. Nesses casos, o acompanhamento com um psicólogo é altamente recomendado.

Se você procurar apenas o ginecologista, corre o risco de medicalizar algo que é também emocional. Se procurar apenas o psicólogo, pode deixar de investigar um fator hormonal que está agravando o quadro.

O melhor caminho não é escolher entre um ou outro profissional, mas sim associar os dois acompanhamentos.
Quanto antes esse cuidado for iniciado, maiores são as chances de evitar a cronificação dos sintomas e melhorar sua qualidade de vida.

 Yasmin Cerchiaro

Pergunta sobre Transtorno de ansiedade social

Por onde é possível começar a perder o medo com mulheres após anos de depressão grave e isolamento (ansiedade social)?

Contexto: Minha depressão começou no Ensino Médio. Terminei, fiquei quatro anos definhando, e então foi dado início ao tratamento (oito anos ao todo). Veio a pandemia, mais de um ano de lockdown, e então passei a ter uma grande melhora. Minha depressão entrou em remissão tem um ano, minha ansiedade social está controlada em boa parte. Faço acompanhamento com psiquiatra e psicóloga.
Estou recomeçando a minha vida do zero após anos e anos de isolamento. Já aprendi dois idiomas, comecei a sair mais e sozinho, voltei a ter minha autonomia, cuidado comigo, faço academia, yoga, me matei de estudar pra entrar num curso muito concorrido na federal, voltei a sair com meus amigos e até fiz novas amizades e é isso. Acontece que quanto mais eu vou melhorando, maior a minha solidão vai ficando. O meu anseio por contato humano, desejo e a libido acabam ficando muito altos. Eu não quero pagar por profissional (não sou virgem), pois eu necessito de conexão. Sou introvertido.

Agora para a questão da pergunta: Eu estou voltando a desenvolver minhas habilidades sociais. Consigo falar com mulheres normalmente quando não envolve atração física/sexual. Como esse desejo somado a solidão tem aumentado muito, abordei minha psicóloga para ver se há maneira de eu começar a me expor de forma gradual ou de contornar isso. Não tive êxito. Meu tratamento é pelo SUS. Então comecei a puxar assunto pelo instagram e whatsapp para ir me expondo. Só que esses dias tive uma crise de pânico após estar rodeado de mulheres na mesa em um pub. Consegui contornar a crise, mas percebi que eu ainda não consigo flertar pessoalmente ou ter um date ou qualquer coisa do tipo e eu quero muito melhorar isso, pois minha mente e meu corpo estão clamando por isso, mas a minha ansiedade social nesse quesito está me bloqueando.

Não sei qual profissional procurar ou então qual outra forma de abordar esse assunto com a minha psicóloga para que eu possa ter o acompanhamento dela, de uma profissional da saúde. Só sei que isso está acabando comigo. É algo muito novo pra mim, pois passei boa parte da minha vida sem desejo algum.

Olá!
O que você descreve é muito coerente com o seu histórico e não indica um retrocesso, mas sim um novo estágio do processo de recuperação.

Durante muitos anos, a depressão e o isolamento funcionaram como um anestésico emocional. Com a retomada da vida, é esperado que o desejo, a necessidade de vínculo e a busca por contato humano reapareçam com força. Isso é sinal de vitalidade psíquica retornando.

O ponto é que o desejo voltou antes de o sistema emocional estar totalmente preparado para lidar com ele. Quando há ansiedade social, especialmente em contextos de atração afetivo-sexual, o corpo interpreta a situação como ameaça: surgem sintomas físicos intensos, bloqueio, medo de exposição e crises de pânico. Isso não significa falta de capacidade social, mas sim ativação do sistema de defesa.

Exposição sem preparo emocional costuma aumentar a ansiedade, não reduzi-la. Forçar situações (como flertes, dates ou ambientes muito ativadores) antes de trabalhar os gatilhos internos pode gerar crises, como você vivenciou.

O foco do tratamento não deve ser “aprender a flertar”, mas sim entender o que esse contato desperta internamente: medo de rejeição, de desempenho, de invasão, de não corresponder, entre outros. É fundamental trabalhar a regulação emocional e corporal, para que o corpo aprenda, aos poucos, que o contato não é uma ameaça.

Sugiro abordar com sua psicóloga não apenas a ansiedade social, mas o retorno do desejo, a relação entre excitação e medo, e a construção de intimidade emocional. Técnicas de exposição tendem a funcionar quando feitas de forma estruturada, progressiva e acompanhada, respeitando o seu próprio tempo psíquico.

E mesmo sendo difícil, tenha paciência consigo mesmo e não se cobre tanto, você está aprendendo a viver uma fase que não pôde viver antes, e isso exige cuidado e paciência. :)

 Yasmin Cerchiaro
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Perguntas frequentes