Alexandre Souza

Olá! Li sua pergunta e vim aqui para lhe ajudar com isso.
Lendo sua pergunta, eu mesmo me questiono: Qual está sendo a sua dificuldade em lidar com alguém que tem alexitimia? Quais pontos dessa relação estão sendo vistos como desafiadores por você? Por que o fato deste outro ser lido como alexitimico interfere na relação, e de que modo?

Partindo desse ponto de vista relacional, podemos pensar muito sobre a relação em si. Pensando a alexitimia separadamente, entendendo que é um nome dado a uma dificuldade de sentir e experimentar os sentimentos, é importante verificar quais experiências que essa pessoa teve na vida em que não teve seus sentimentos compreendidos, nomeados, validados, acolhidos, cuidados? Quais experiências de vida, não deram suporte ou correspondência externa para o que estava sendo sentido internamente?

Pensando a partir do seu questionamento, acho que seria viável investir em um processo terapêutico para entender melhor quais as implicações disso, nesta relação, para sua vida, para você mesmo(a).

Olá! Que bom que diante dessa sua experiência você buscou ajuda profissional e está se cuidando por meio da psicoterapia.
Conforme fui lendo sua pergunta, fiquei pensando em alguns questionamentos: Desde quando isso que você nomeou como dependência emocional surgiu na sua vida? De que forma ela acontece pra você? Ela aparece apenas na relação com esta pessoa em específico?
Fico pensando em que lugar as relações com o outro ocupam na sua vida, o que essas relações produzem pra você que lhe é importante e o que lhe custa?
Sobre procurar um outro profissional ou não, acho que alguns pontos precisam ser pensados: Há quanto tempo você está neste atual processo psicoterapêutico? Você se sente ouvido(a), visto(a) e compreendido(a)? O que as sessões de terapia tem produzido em você?
É completamente normal sentirmos momentos de desconforto, de angústia, de dor, ao longo de um processo psicoterapêutico, assim como é, na mesma medida, importante sentirmos amparo, esperança, confiança, sentir-se visto e ouvido(a). E também, há de se ter tempo para que o processo ocorra, eu imagino que seja muito difícil lidar com tudo isso, e que talvez a vontade seja "tirar isso com as mãos", mas assim como precisou-se de um tempo para que A "Dependência Emocional" se construísse, se desenvolvesse, é também necessário um tempo para desconstruir isso e cuidar.
Estou à disposição caso deseje experimentar uma sessão psicoterapêutica comigo e ver como se sente com um outro atendimento.