Claudia Valois dos Santos

Eu me formei em Psicologia com Ênfase em Processos de Prevenção e Atenção à Saúde em 2009. A minha atividade clínica de psicoterapia tem como objetivo desinstalar a pessoa da sua condição de adversidade para que ela consiga reinventar o seu próprio resgate. O suporte psicológico que eu oferto na minha manifestação profissional está para acolher todo sofrimento de alma originado pela não expressão, pela perda, pela sobrecarga, trauma, exclusão e violência.

Psicoterapia Breve ou Psicoterapia por Tempo Indeterminado. O meu domínico técnico é o da psicoterapia breve. Através de um número reduzido de sessões, os atendimentos são centrados em uma resolutiva de assuntos e conteúdos focais. Também realizo psicoterapia de tempo indeterminado, este direcionamento e avaliação sobre o tempo do processo são dirigidos conforme a queixa e demanda apresentada pelo cliente/paciente. Os meus atendimentos podem ser orientados para os seguintes fins:

▪DIAGNÓSTICO PSICOLÓGICO, que envolve: Anamnese; Avaliação da estrutura e dinâmica da personalidade; Avaliação das características da personalidade e Avaliação Psicológica.
▪SOLUÇÃO DE PROBLEMAS PSICOLÓGICOS, envolve: Psicoterapia em casal; Psicoterapia familiar e Psicoterapia individual.
▪ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO PSICOLÓGICA: Acompanhamento e reabilitação profissional e Acompanhamento psicoterapêutico.

O apoio psicológico pode estar intencionado para o manejo, suporte e acompanhamento de pessoas, familiares e cuidadores que vivem e convivem com:

- Transtorno do Espectro da ESQUIZOFRENIA e Outros Transtornos Psicóticos:
- Transtorno (da Personalidade) Esquizotípica; Transtorno Delirante; Transtorno Psicótico Breve; Esquizofrenia e Transtorno Esquizoafetivo.
- Transtorno Relacionados a TRAUMA e a Estressores: Transtorno de Estresse Pós-traumático; Transtorno de Estresse e Transtornos de Adaptação.
- Transtornos de ANSIEDADE: Transtorno de Ansiedade de Separação; Fobia Específica: Ambientais; Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social) e por desempenho; Transtorno de Pânico; Agorafobia; Transtorno de Ansiedade Generalizada e Outro Transtorno de Ansiedade Especificado.
- Transtornos Depressivos (DEPRESSÃO): Com sintomas ansiosos; Com características melancólicas; Transtorno Disruptivo da Desregulação do Humor e Transtorno Depressivo Persistente (Distimia).
- Transtornos da PERSONALIDADE: Paranoide; Esquizoide; Esquizotípica; Antissocial; Borderline; Histriônica; Narcisista; Evitativa; Dependente ou Obsessivo-compulsiva.
- Transtorno BIPOLAR;
- Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtornos Relacionados: Relacionado a tique; Transtorno Dismórfico Corporal; Transtorno de Acumulação; Tricotilomania (Transtorno de Arrancar o Cabelo) e Transtorno de Escoriação (Skin-picking).
- Transtorno de Sintomas Somáticos: Com dor predominante; Transtorno de Ansiedade de Doença e Transtorno Conversivo (Transtorno de Sintomas Neurológicos Funcionais).
- Transtornos Alimentares: Anorexia Nervosa; Bulimia Nervosa e Transtorno de Compulsão Alimentar.

Outras Condições que Podem ser Foco da Atenção Clínica:
- Problemas de Relacionamento: Problemas Relacionados à Educação Familiar; Problema de Relacionamento entre Pais e Filhos e familiares em geral; Criança Afetada por Sofrimento na Relação dos Pais .
- Problemas Conjugais (Casamento; Casal): Sofrimento na Relação com o Cônjuge ou Parceiro Íntimo; Ruptura da Família por Separação ou Divórcio; Nível de Expressão Emocional Alto na Família; Luto sem ou com Complicações.
- Abuso e Negligência: Problemas de Maus-tratos e Negligência Infantil, de Pessoas Vulneráveis, com Limitações em alguma dimensão importante ou incapazes do autocuidado; Abuso Físico Confirmado ou Suspeitado; História pessoal (história anterior) de abuso físico; Abuso Sexual Confirmado ou Suspeitado; História pessoal (história anterior) de abuso psicológico ou Violência Física de Cônjuge ou Parceiro.
- Complicações e Adaptações em situações institucionais: Problema Acadêmico ou Educacional; Problemas Profissionais; Problema Relacionado a Morar Sozinho; Dificuldade de Aculturação; Exclusão ou Rejeição Social; Alvo de Discriminação ou Perseguição Adversa (Percebida); Problemas Relacionados a Outras Circunstâncias Psicossociais, Pessoais e Ambientais e
Exposição a Outras Hostilidades; Os processo psicoterapêuticos tem como perspectiva de acompanhamento para a elaboração de processos e estratégias individuais preventivas do não agravamento dos prejuízos em todas as dimensões da vida, para tanto trabalha-se nos atendimentos:

- orientação ao autodesenvolvimento e ampliação de recursos adaptativos em situações adversas;
- enfrentamento de condições impeditivas da autorealização;
- habilidade de administrar os pensamentos, as emoções, os comportamentos e as interações com os outros;
- qualidade em todas as possíveis dimensões existenciais de expressão;
- estreitamento limitantes dos recursos de comunicação, socialização.

A minha Especialidade: SITUAÇÕES DE CRISES
A minha especialidade está voltada para situações ou mudanças que produzem estresse significativo nos envolvidos que são interpretadas como crises. A situação de crise é um conjunto de eventos e vivências marcadas por instabilidade e a possibilidade de mudança para uma condição mais caótica referente a condição inicial.

As pessoas podem vivenciar situações de crises quando estão enfrentando fases da vida marcada por experimentação de papéis, mudanças, violências, conflitos ou surgimento de novos valores. Pode-se citar como exemplo de situações de crise, experiências de vida significativas como: desastre, catástrofe, tragédia, divórcio, casamento, perda de um emprego, mudança de carreira ou morte de um membro da família, ou seja, experiências iminentes que produzem estresse e necessita de ajustamentos importantes e da capacidade de responder apropriadamente a situações modificadas ou em modificação. Situações traumatogênicas podem ser resultadas de experiências de violência (seja moral, social ou física), desastre, catástrofe, tragédia, crise e emergência, as pessoas que passam por essa experiência, podem vivenciar sintomas emocionais como: raiva, irritabilidade, ataques de ansiedade, insônia, pesadelos e tendência ao isolamento; sintomas com repercussões comportamentais: perda de interesse na vida, apatia, dificuldade para relaxar, dificuldade de concentração, abuso de substancias químicas; sintomas físicos: dores de cabeça, cansaço, dor e tensão muscular, dores abdominais, taquicardia, perda de apetite e náuseas; sintomas nas relações interpessoais: discussões, tensões nas relações, dependência para tomar decisões, dificuldade de integração social e profissional. Alguns desses sintomas são naturalmente esperados que sejam experimentados logo após o evento, caso se estenda por mais de dois meses, é imprescindível que se busque apoio de um profissional para oferecer suporte.

As respostas a uma vivência de crise, de emergência ou traumatogênicas são individuais e singulares, mas estão sempre integradas em um contexto, podendo causar reações coletivas. O suporte psicológico ofertado por minha clínica, através de uma cuidadosa assistência, vem colaborar para que a pessoa consiga retomar a sua capacidade de coexistir eficientemente, possibilitando que ela consiga fazer avaliações mais precisas do seu dia-a-dia, saindo de uma condição de perplexidade e passando a atuar com a retomada de sua autonomia.

- Hipnose e Hipnoterapia

Eu tenho formação em hipnoterapia pela ACT Institute que possui certificações internacionais em hipnose Ericksoniana pela Milton H. Erickson Foundation (Fundação Milton H. Erickson), American Board of Hypnotherapy – ABH (Conselho Americano de Hipnoterapia), Internacional Hypnosis Association – IHA (Associação Internacional de Hipnose), The American Society of Clinical Hypnosis -ASCH (Sociedade Americana de Hipnose Clínica), The Internacional Society of Clinical Hypnosis - ISH (Sociedade Internacional de Hipnose Clínica) e National Board for Certified Clinical Hypnotherapists (Conselho Nacional de Certificação de Hipnoterapia Clínica). A minha formação foi dirigida diretamente pelo PhD em Psicologia e Pós-doutor em Estresse pós-traumático Stephen Paul Adler, autoridade e ministrante nas Universidade de Nova Iorque, New School for Social Research, National Psychological Association for Psychoanalysis e no National Institute for Psychotherapies; e atuou como diretor internacional da New York Milton H. Erickson Society for Psychotherapy and Hypnosis.

A hipnoterapia ou hipnose clínica consiste em aplicações técnicas de indução de estados hipnóticos com a intenção terapêutica de promover reabilitação, estabilização e bem-estar no que tange saúde mental.

A hipnose é aprovada e regulamentada pelo Conselho Federal de Psicologia pela resolução de número 023/2000 como recurso técnico que pode ser manifestado na atuação do profissional psicólogo.

A hipnoterapia é regimentada e referendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pela comunidade científica Internacional e pelo Ministério da Saúde frente a política Nacional de Saúde como práticas integrativas à intervenção psicoterapêutica. Por estratégias que tem como horizonte uma abordagem breve e voltada para a resolutividade focal, o processo de atendimento é orientado por uma perspectiva interventiva de Milton Erickson, percursor de uma clínica que se diferencia da hipnose clássica. A hipnose Ericksoniana se expressa por um percurso cooperativo e colaborativo entre o hipnoterapeuta e a pessoa atendida, em outras palavras, se distingue de sugestões autoritárias proposta pela hipnoterapia tradicional. As estratégias Ericksonianas visam estimular uma auto-regulação que seja promissora através de um instigar das articulações complexas do inconsciente para co-criar recursos que já são familiarizados às pessoas que estão requerendo o suporte psíquico.

Através de narrativas desenvolvidas pelo profissional, o foco está para além de meras revelações íntimas da vida psíquica, e sim um acesso sintetizado de recursos de própria autoria que são mobilizados a favor do paciente.

O psicólogo não se coloca como alguém que pretende ter acesso privilegiado ao universo inconsciente, mas sim alguém que contempla de forma legítima a multiplicidade de sentidos inconscientes e aproveita o potencial para aderir reconhecimento do que já pertence ao paciente. O transe hipnótico é percebido como processo possível para qualquer pessoa que se dispõem a uma concentração, atenção seletiva em atividade mínima para criar um contexto favorável para um engajamento ao processo, ou seja, o discernimento de resistência ao fenômeno não é impeditivo para se beneficiar da interação. A vivência do transe na clínica Ericksoniana que evoca a hipnoterapia supera e contrapõem qualquer crença mística e sensacionalista que se utiliza em apresentações de shows e palco. É um procedimento seguro, eficaz e sem contra-indicação, desde que realizado por profissional habilitado. Espaços Alternativos de Atendimento Psicológico: Clínica sem muros e em Movimento. O apoio psicoterapêutico, geralmente, ocorre em um consultório clínico, ou no domicílio da pessoa a ser atendida, quando essa está incapacitada para locomover-se por se encontrar com a saúde debilitada. Respeitando o momento e a vontade de escolha, a pessoa em tratamento
pode optar ou não para dar continuidade ao processo de atenção em um modelo de atendimento chamado clínica sem muros e em movimento, caso contrário o tratamento permanece no ambiente inicial. Uma clínica sem muros e em movimento, faz da vivência de se experimentar o passear pelo espaço urbano ou pela natureza, um convite do corpo para se deslocar entre o que já é familiar e o que é novo. O processo terapêutico em espaços abertos públicos ou privados permite favorecer um pacto social. O espaço aberto é entendido como restauração do vínculo da pessoa com o mundo circundante. Dessa forma, é possível acolher diversas representações singulares de se estar no mundo, proporcionando ao encontro entre o psicólogo e a pessoa em sofrimento um experimentar do novo e do inusitado, ampliando o compromisso com uma política cotidiana de apreço à vida, dissolvendo-se os limites entre interior e exterior, fazendo com que a pessoa deixe de ser estrangeira para si mesma, ao perceber os detalhes que se revela no percurso, situando-se e construindo um possível para si. A clínica sem muros pode ocorrer em parques, cafés, trilhas em meio a natureza, caminhadas nos espaços urbanos e outros contextos, conforme o projeto terapêutico.