Tumor uterino derivado de TROFOBLASTOS gestacionais persistentes, mais freqüentemente, após uma gravidez molar (MOLA HIDATIFORME). A mola hidatiforme invasiva se desenvolve em 15 por cento das pacientes, após a retirada de uma mola completa e menos freqüentemente, após outros tipos de gestação. Pode perfurar o MIOMÉTRIO e destruir vasos uterinos causando hemorragia.

A mola hidatiforme ocorre em aproximadamente 1 em cada 1.500 gestações nos EUA (tendo, porém, uma incidência bem maior na Ásia e no 3º mundo), sendo encontrada em aproximadamente 1 em cada 600 abortos.  Esta divide-se em mola hidatiforme completa (75% dos casos) e parcial ou incompleta (25% dos casos).  As molas são mais comuns em gestantes muito jovens ou em idade avançada.

Acredita-se que a mola completa se origina da fecundação de um óvulo que perdeu seu núcleo ou seus cromossomos por um espermatozóide, ou em casos menos comuns, por dois espermatozóides.  No primeiro caso o espermatozóide duplica seu próprio DNA.  A gravidez não possui embrião.

Já a mola parcial na maioria dos casos origina-se da fertilização de um óvulo normal por dois espermatozóides ou mais.  Possui feto, mas este quase sempre tem diversas anomalias incompatíveis com a vida.

Os sintomas são sangramentos que aumentam a cada ocorrência de hemorragia, com corrimento amarelado entre as hemorragias e útero excessivamente grande e mole.  Os valores do Beta-HCG são demasiadamente altos para a semana gestacional.  Não existem batimentos cardíacos, e na ultrassonografia o aspecto é de vesículas ou cachos de uva.

Em 80% dos casos a evolução é benigna, sendo que em 20% torna-se maligno.  18% tornam-se mola invasora e 2% coriocarcinoma (apenas ocorre em mola completa, sendo raro na parcial).

O tratamento é com curetagem a vácuo-aspiração, geralmente após este procedimento realiza-se estimulação com ocitocina e raspagem.  O material é enviado para biópsia a fim de confirmar o diagnóstico.  Se a mulher tiver idade avançada e não desejar mais engravidar pode-se considerar a histerectomia para afastar o risco de coriocarcinoma.

 

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Dr. Heitor Leandro Paiva Rodrigues
Ginecologista
Ribeirão Preto
Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas.
A sua avaliação clínica através da sua história clínica, suas queixas e exame…

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Dr. Heitor Leandro Paiva Rodrigues
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Ribeirão Preto
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Dra. Taisse Thielmann
Ginecologista
Ilha Do Governador
Boa tarde.
São riscos potenciais para desenvolvimento de MOLA: gestações no extremo da vida reprodutiva, aborto de repetição e gestação molar prévia.

Dr. Ruy de Oliveira Machado Jr
Ginecologista
São Paulo
Boa noite! A melhor forma de diminuir a probabilidade de problemas na gravidez é fazer um ÓTIMO pré-natal. Vc deve procurar ginecologistas ESPECIALISTAS em pré-natal de Alto Risco. Boa sorte!!!

Dr. Heitor Leandro Paiva Rodrigues
Ginecologista
Ribeirão Preto
Olá. Sempre siga as orientações do seu médico. Agende a sua consulta de reavaliação e esclareça suas dúvidas.
No caso da mola hidatiforme, o tratamento é o esvaziamento uterino através…

Dr. Welly Chiang
Ginecologista
São Paulo
sim.... ainda pode engravidar se não fez laqueadura ou vasectomia... e nem usar nenhum método contraceptivo... mas o indicado é que o parto seja por cesárea.... converse com seu medico. a disposição.…

Dra. Marina Lutterbach Chaves Alvim
Ginecologista
Juiz de Fora
Ela pode ter sangramento discreto e um pouco de cólica. Evitar relações sexuais por até15dias e retornar ao ginecologista com o resultado da biópsia.