Dr. Gustav Bögel

Dor Intratável

Dor crônica A dor é uma reação normal do corpo a uma lesão ou doença, e serve como um aviso de que algo está errado. Quando a doença é curada a dor geralmente tende a desaparecer. Mas, em alguns casos, a dor continua muito tempo depois que sua causa desaparece. Pacientes que sofrem com dor crônica tem grande risco de desenvolver problemas emocionais como depressão, estresse e ansiedade, que tem enorme impacto em sua vida social sendo frequente os relatos de faltas no trabalho, insônia e abuso de medicamentos para dor. O tratamento da dor crônica é em geral multidisciplinar, e acompanha o uso de medicamentos que são eficazes no tratamento a longo prazo sem trazer riscos à saúde do paciente.

Convulsões

A epilepsia é uma doença, que leva a uma predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas (convulsões). Existem diversas formas de epilepsia, podendo ter início em qualquer fase da vida, sendo mais comum o inicio na infância ou no começo da vida adulta. Muitas vezes, a causa é desconhecida, mas pode ter origem genética ou ser secundária a lesões cerebrais (AVC, traumatismos, cirurgias). Atualmente existem diversas medicações mais modernas, que evitam a ocorrência de crises, e com custos acessíveis, trazendo o mínimo possível de efeitos colaterais aos pacientes.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Segundo o Ministério da Saúde, a cada 5 minutos uma pessoa perde a vida em decorrência de AVC no Brasil. O AVC isquêmico é o mais comum e compreende ate 85% dos casos, e é causado por uma obstrução ou entupimento de uma artéria, que interrompe o fluxo sanguíneo e consequentemente gera uma falta de oxigenação cerebral. Os principais sintomas são dificuldade para falar, fraqueza ou perda de sensibilidade de um lado do corpo, paralisia facial, tonturas, perda súbita da visão, perda de consciência. Conhecer e identificar os sinais do AVC, chamado popularmente de “derrame”, e buscar o atendimento mais rápido possível podem salvar vidas e reduzir sequelas.

Doença de Alzheimer

Umas das queixas mais comuns na Neurologia é a dificuldade de memória que pode ter diversas causas, como estresse, distúrbios do sono, distúrbios hormonais, carência de vitaminas e distúrbios emocionais como ansiedade e depressão. Nem toda perda de memória é demência e nem toda demência é Doença de Alzheimer.

Demência

A demência é uma perda generalizada e geralmente progressiva das funções cognitivas, que afetam a memória, raciocínio lógico, tomada de decisões, realização de cálculos, orientação no tempo e espaço, etc. De todas as demências, a Doença de Alzheimer é a mais comum, e corresponde a cerca de 70% de todos os casos de demências na população geral. Hoje existem opções de tratamento que atrasam a progressão dos sintomas das demências de modo a proporcionar mais qualidade de vida ao paciente e familiares.