A depressão após uma doença física (ex: infarto) é considerada uma comorbidade e afeta o prognóstico

6 respostas
A depressão após uma doença física (ex: infarto) é considerada uma comorbidade e afeta o prognóstico?
Sim a depressão após uma doença física é considerada uma comorbidade psiquiátrica, pois ocorre junto a uma condição médica, como no caso do infarto. Isso piora a adesão ao tratamento, diminui a recuperação funcional, aumenta o risco de complicações e até mortalidades e intensifica a percepção da dor.

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A depressão que surge após um evento como um infarto é considerada uma comorbidade, pois é uma condição de saúde mental que ocorre ao mesmo tempo e em consequência da condição física. Na TCC, entendemos que o impacto físico da doença (como as limitações) gera pensamentos disfuncionais sobre o futuro, a própria identidade e a capacidade, o que pode desencadear o quadro depressivo.

E sim, ela afeta diretamente o prognóstico, ou seja, a expectativa de recuperação. Um paciente deprimido tem muito menos motivação (energia comportamental) para aderir ao tratamento físico, como tomar os remédios corretamente, fazer a fisioterapia ou adotar hábitos saudáveis (dieta, exercício). A saúde mental e a física estão totalmente ligadas, e o desânimo da depressão pode sabotar a recuperação do corpo.
 Pedro Puga Gimenes
Psicólogo
São José do Rio Preto
Tratar a depressão não é apenas cuidar da saúde mental, é um ato essencial para melhorar o prognóstico físico e permitir que a pessoa retome o fluxo de vida e a capacidade de fazer escolhas saudáveis no presente. A integração do tratamento psicológico é vital nesse processo.
Sim. A depressão que surge após uma doença física, como um infarto, é considerada uma comorbidade e pode, de fato, influenciar negativamente o prognóstico. Isso acontece porque o estado emocional interfere diretamente na recuperação física, na adesão ao tratamento médico e na motivação para manter hábitos saudáveis.

A Terapia EMDR pode ser um recurso terapêutico eficaz nesses casos, ajudando a reprocessar o impacto emocional do evento físico traumático, reduzir sintomas depressivos e fortalecer estratégias internas de enfrentamento. Ao trabalhar as experiências associadas ao adoecimento como medo, vulnerabilidade e perda de controle, a terapia contribui para uma recuperação mais completa, tanto emocional quanto fisiológica.
Olá, como vai? Sim, quando uma pessoa desenvolve depressão após um evento físico importante, isso pode ser considerado uma comorbidade e tende a influenciar o curso do tratamento. A vivência de uma doença grave pode despertar fragilidades emocionais, medo e sensação de perda de controle sobre a própria vida, o que exige acolhimento e elaboração. Quando essa dor emocional não é tratada, pode tornar a recuperação mais lenta e mais sofrida. Cuidar da saúde psíquica após um evento físico é um gesto de cuidado integral consigo, permitindo que o corpo e a mente possam se reorganizar com mais segurança.
Olá, boa tarde.

Há essa possibilidade, mas varia de caso para caso. Dificilmente se pode considerar algo de forma tão direta na psicologia. Há situações prováveis, mas nunca causais como em medicina, onde a deficiência de vitamina C gera escorbuto.

Espero ter ajudado, grande ab raço.

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