A farmacogenetica é eficaz para o tratamento da epilepsia?

O conhecimemto em farmacogenética tem aumentado a cada dia e beneficia todas as áreas da medicina e na epilepsia não seria diferente. No entanto, o alto custo dos exames e a dificuldade de acesso fazem com que esse tipo de manejo ainda seja difícil. É importante o tratamento medicamentoso adequado e otimizado, o que reduz as crises em 70% dos casos. Os casos que não respondem a terapêutica convencional devem ser encaminhados para centros de referência em epilepsia, para avaliação de procedimentos como cirurgia, neuromodulação ou terapias alternativas como dieta cetogênica.

Atualmente a farmacogenética está sendo mais útil em pesquisas. Ainda há um caminho a ser seguido para a sua aplicabilidade na prática clínica diária. Atualmente o mais importante na escolha de um medicamento é uma anamnese detalhada a fim de identificar que tipo de crise epilética o paciente apresenta,
aliada a um exame neurológico detalhado e a um eletrencefalograma. É importante nesta anamnese verificar que medicamentos o paciente fez uso , em que doses e como estes medicamentos foram iniciados. Em muitos casos o simples acerto de dose é suficiente para o controle das crises.
Para os casos refratários há outras modalidades de tratamento que devem ser avaliados com muito cuidado.