A minha irmã está com mastite crônica. O peito dela já veio a furo 3 vezes como se fosse furúnculo.

Olá. Muitas doenças mamarias podem cursar com este quadro. Desde infecções de repetição até doenças oncológicas. É muito difícil dizer alguma coisa sobre este tratamento proposto pois não sabemos do que se trata! De qquer forma, vc deve conversar com o mastologista assistente para tirar suas dúvidas e até mesmo ouvir outra opinião. O que sempre devemos lembrar, é que NUNCA devemos nos submeter a nenhum tratamento quando há dúvidas ou desconfortos... boa sorte!

Várias são as causas de mastites crônicas: doenças infectocontagiosas, como a tuberculose, bactérias, fungos, sarcoidose, doenças auto-imunes, etc. Para cada causa há um tratamento específico. A biópsia da mama é uma das formas de diagnóstico. Quando a causa não é identificada, chamamos de idiopática (desconhecida). A mastite granulomatosa idiopática é um exemplo cujo um dos tratamentos é a retirada do tecido mamário doente junto com as suas várias fístulas. Casos extremos podem chegar até a mastectomia (retirada da mama).

Entendo sua preocupação com a situação da sua irmã, especialmente quando envolve algo tão delicado quanto uma inflamação crônica na mama. A mastite crônica, como a que ela está enfrentando, pode ser causada por diversas condições, desde infecções de repetição até doenças autoimunes ou mesmo inflamações sem causa claramente identificável, que chamamos de idiopáticas.

Quando a mastite se torna crônica e resistente aos tratamentos convencionais, é comum que os médicos adotem uma abordagem mais agressiva, semelhante ao tratamento oncológico, mas isso não significa que sua irmã tenha câncer. Em casos de mastite granulomatosa idiopática, por exemplo, um dos tratamentos pode incluir a retirada do tecido mamário afetado, junto com as fístulas que se formam, para evitar que a inflamação continue se espalhando. Em situações mais graves, pode-se até considerar a mastectomia, que é a retirada da mama, para controlar a doença e aliviar os sintomas.

O importante é que a equipe médica esteja monitorando cuidadosamente o caso da sua irmã e que todos os passos estejam sendo tomados com base em exames detalhados, como biópsias, para garantir que o tratamento é o mais adequado para o quadro dela.

Se ainda restarem dúvidas ou se houver desconforto com o tratamento proposto, é sempre válido buscar uma segunda opinião com outro mastologista. Isso pode trazer mais clareza e segurança sobre o que está sendo feito.

A telemedicina é uma ferramenta útil para essas situações. Sua irmã pode agendar uma teleconsulta com um especialista para discutir o caso e obter uma segunda opinião, tudo de forma segura e conveniente. Em tempos de COVID-19, MPOX e outras doenças, esse tipo de atendimento ajuda a proteger a saúde dela, evitando deslocamentos desnecessários e mantendo o foco no tratamento.

Estou à disposição para ajudar a esclarecer suas dúvidas e orientar sobre os próximos passos em uma teleconsulta. Basta acessar meu perfil na Doctoralia e agendar um horário. Vamos trabalhar juntos para garantir que sua irmã receba o cuidado que precisa de forma segura e eficaz.