A PEP pode servir de PrEP se um indivíduo tiver justamente dentro dos 28 dias da PEP e se expuser n

Se o indivíduo se expuser novamente tem que refazer o esquema de PEP por mais 28 dias. A PEP não funciona como PreP nestes casos

A PEP (profilaxia pós-exposição) e a PrEP (profilaxia pré-exposição) usam os mesmos medicamentos em muitos esquemas, mas têm finalidades diferentes:
- PEP: é um tratamento de 28 dias, iniciado após uma situação de risco, para evitar que o vírus se estabeleça.
- PrEP: é um uso contínuo e preventivo, tomado diariamente antes de qualquer exposição, para reduzir o risco em situações recorrentes.
Se uma pessoa está em uso da PEP e durante esses 28 dias tem uma nova exposição:
- Os medicamentos que já estão sendo tomados oferecem proteção contra essa nova exposição também, porque o organismo está sob efeito dos antirretrovirais.
- Ou seja, durante o período da PEP, a pessoa está protegida como se fosse PrEP.
- A diferença é que, ao terminar os 28 dias, se houver risco contínuo ou repetido, o ideal é migrar para PrEP de forma estruturada, sem interrupção, para manter a proteção.
Em resumo:
- Sim, durante os 28 dias da PEP, se houver nova exposição, a medicação já está atuando e protege contra essa situação.
- Mas a PEP não deve ser usada como substituto da PrEP em longo prazo.
- Se você percebe que os riscos são frequentes, o caminho correto é conversar com o médico para transicionar da PEP para a PrEP, garantindo proteção contínua.
Portanto, pode ficar tranquilo: enquanto estiver tomando a PEP, você está protegido também contra novas exposições. O próximo passo é avaliar se vale a pena iniciar a PrEP para manter essa segurança de forma permanente.