Após utilizar diversos medicamentos de várias classes para o tratamento da depressão e da ansiedade,

O sujeito que está vivenciando um estado depressivo precisa ser escutado e percebe-se mais além da superfície de seus sintomas. Na maioria das vezes o excesso de medicação obtura essa possibilidade e fazem com que os sintomas se desloquem para outros tipos de perturbações. Procure em um primeiro momento, paralelamente à medicação iniciar um atendimento psicanalítico.

Sobre o inibidor de MAO é interessante uma segunda opinião de um psiquiatra de sua confiança, adaptações de medicação fazem parte comum deste tipo de tratamento. Se as alterações que você sofre tem alguma origem psíquica ou emocional, é fundamental uma boa terapia. Recomendo análise com um psicanalista de boa reputação em sua localidade. É possível também receber orientação breve online inicial, que ajudará a decidir o melhor tratamento.

Quadros depressivos que não respondem a um determinado numero de estrategias antidepressivas são classificados como Depressão Refratária. Estima-se que pelo menos 25% dos quadros de depressão serão irresponsivos a diversas estrategias. Sim, tanto os IMAOs quando a Eletroconvulsoterapia são eficazes em situações dramáticas como essa. Embora sejam estrategias de alta eficácia, possuem efeitos colaterais e outros riscos bastante acima da media.
Há alguns anos vem se documentando a eficacia de uma medicação chamada Ketamina nos quadros de depressão refrataria. Ela se demonstra muito eficaz, cm puco efeito colateral e altamente segura. Inclusive atualmente estou participando de um estudo que esta usando Ketamina intranasal em pacientes com quadro de depressao refrataria.

O tratamento com um psicologo não ter dado certo não significa que toda abordagem não funcione. Tente com outro terapeuta. Indico dentro das Terapias Cognitivas a Terapia do Esquema. Ela é ótima para casos refratários.

Com relação a indicação ou não do uso desta classe de fármacos, há necessidade de avaliação médica cuidadosa para ver quais esquemas anteriores você utilizou. Na maioria das vezes ainda ha possibilidade de associações de classes de fármacos antes de partir para os iMAOs. Caso seja indicado pelo médico, qualquer psiquiatra experiente pode começar o tratamento sempre monitorando a resposta é possíveis efeitos colaterais. Em casos de depressão refratária aos fármacos, também está indicado tratamento com eletroconvulsoterapia, apresentando respostas muito boas. Existe ainda a estimulação magnética craniana, ainda em fase experimental, com resultados ainda inconsistentes, mas que pode ser um tratamento promissor para os próximos anos.

A utilização de técnicas comportamentais é bastante efetiva em alguns casos mas não em todos. A depressão ou quadro de episódio depressivo pode ter também bons resultados com psicofármacos, mas também não é só isso. Tente uma psicoterapia de orientação psicanalítica ou mesmo uma psicanálise.

Olá. Caso a terapia não tenha sido efetiva considere procurar outro psicólogo para tentar novamente. O mais importante no seu caso, além da terapia, é conversar com seu psiquiatra sobre tratamento para depressão refratária, pois há alguns tratamentos alternativos sendo testados.

Bom dia, uma unica linha teórica as vezes não é ou não se adéqua para atender a melhora do seu caso, é importante perceber a origem de tanta ansiedade e depressão. Se são causas derivadas de experiencias traumáticas é importante procurar outras linhas teóricas de tratamento para poder alcançar algum benefícios. No entanto sugiro que procure algum psicologo/a que trabalhe com EMDR e/ou Brainspotting perto de onde vc mora que, considerando minha experiencia, são abordagem que poderão encontrar algum beneficio psíquico. Não confie sua cura só aos medicamentos.