As recaídas fazem parte do prognóstico de Transtornos mentais crônicos como o Transtorno obsessivo-c

3 respostas
As recaídas fazem parte do prognóstico de Transtornos mentais crônicos como o Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Sim. Recaídas são frequentes e esperadas no curso de transtornos mentais crônicos como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB). No TOC, os sintomas obsessivos e compulsivos podem retornar mesmo após períodos de melhora, especialmente diante de estresse ou mudanças na rotina. No TPB, a instabilidade emocional, impulsividade e dificuldades interpessoais podem levar a crises recorrentes, oscilações de humor e comportamentos autodestrutivos. Essas recaídas não indicam fracasso terapêutico, mas refletem a natureza crônica e flutuante desses transtornos, reforçando a necessidade de acompanhamento contínuo, estratégias de prevenção de recaídas e manejo integrado de sintomas.

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 Ana Angélica Toledo
Psicanalista, Psicólogo
Rio Bonito
Sim. As recaídas fazem parte do prognóstico de transtornos mentais crônicos como o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) e o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), pois esses quadros costumam apresentar períodos de melhora e piora ao longo do tempo, mesmo com tratamento adequado. Isso reforça a importância de uma abordagem contínua, envolvendo psicoterapia, suporte social e, quando necessário, medicação.
 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Oi, tudo bem? Essa pergunta toca em algo muito sensível e, ao mesmo tempo, essencial para compreendermos o percurso real de quem convive com transtornos mentais crônicos como TOC e TPB. As recaídas podem sim fazer parte do prognóstico, mas não no sentido de fracasso. Elas acontecem porque o cérebro, especialmente em condições crônicas, tende a retornar temporariamente a trilhas emocionais já muito consolidadas. É como se, diante de estresse ou vulnerabilidade, ele recorresse ao caminho que conhece melhor, mesmo que esse caminho não seja o mais saudável.

O ponto central é entender que recaída não é regressão total. Muitas vezes a pessoa volta apenas a alguns padrões antigos, mas agora com mais consciência e mais ferramentas. Isso muda completamente o impacto da queda. Em vez de “voltar ao zero”, a recaída se torna um momento que revela gatilhos, vulnerabilidades e necessidades emocionais que ainda precisam de cuidado. Talvez seja importante você refletir sobre o que costuma anteceder esses períodos para você. Quais situações deixam seu sistema emocional mais sensível? O que muda na forma como você se percebe quando começa a se desorganizar? E o que já ajudou, mesmo que por instantes, a recuperar o eixo?

Tanto no TOC quanto no TPB, vemos avanços profundos quando a pessoa compreende seus ciclos internos. Os pensamentos intrusivos, as urgências emocionais, o medo de abandono ou os rituais não desaparecem de um dia para o outro, mas perdem força quando entendemos suas raízes e aprendemos a responder de outro jeito. Esse tipo de consciência transforma recaídas em sinais precoces, e não em colapsos.

O caminho não é linear, mas isso não diminui em nada o potencial de melhora. Com apoio qualificado e continuidade, muitas pessoas alcançam uma vida muito mais estável, mesmo quando o transtorno é crônico. Se quiser, podemos conversar sobre como esses ciclos aparecem na sua história e o que eles estão tentando comunicar. Caso precise, estou à disposição.

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