Boa noite por favor estou bem triste ,meu filho tem 2 anos e 3 meses ele teve 4 convulsões febris me

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Boa noite por favor estou bem triste ,meu filho tem 2 anos e 3 meses ele teve 4 convulsões febris menos de 38 ele comvulciona não é sempre que ele comvulciona estou marcando neuro mais estou com dúvida a Dr deve passar remédio controlado pra ele anticonvulsivante???
Dr. Gustavo Holanda
Neurologista pediátrico
Recife
Entendo sua angústia. Ver um filho ter uma convulsão, ainda mais tão pequeno, é uma das experiências mais assustadoras para qualquer mãe ou pai. Quando isso acontece mais de uma vez, o medo de algo mais grave se instala, e é natural que surjam dúvidas sobre o que fazer, que tipo de tratamento é necessário e se o uso de remédio controlado será mesmo indicado.

As convulsões febris são crises que ocorrem em crianças pequenas, geralmente entre os 6 meses e os 5 anos de idade, quando a temperatura do corpo sobe — às vezes, mesmo sem febre alta, como no caso do seu filho. Isso acontece porque o cérebro infantil, ainda em desenvolvimento, pode reagir de forma exagerada a alterações rápidas da temperatura. É um fenômeno mais comum do que se imagina e, apesar do susto, na maioria dos casos não causa sequelas.

Quando uma criança apresenta várias convulsões febris, especialmente em um intervalo curto de tempo, é comum que os médicos cogitem o uso de medicamentos anticonvulsivantes. No entanto, essa decisão deve ser bem refletida. Não é automático. O remédio é prescrito quando o risco de novas crises se torna alto ou quando as convulsões apresentam características atípicas, como duração prolongada ou ausência de febre. Mas é preciso lembrar que todo medicamento controlado tem efeitos colaterais e pode influenciar no desenvolvimento da criança.

O que a experiência mostra é que, muitas vezes, a indicação desses remédios vem mais da ansiedade da família do que da real necessidade clínica. Quando os pais estão mais bem informados, emocionalmente fortalecidos e têm acesso a bons profissionais, muitas vezes é possível acompanhar a criança com segurança, sem precisar iniciar de imediato uma medicação de uso contínuo. Monitoramento cuidadoso, boa orientação e acesso rápido a atendimento médico são pilares fundamentais para evitar intervenções desnecessárias.

É excelente que você já esteja buscando um neurologista. O ideal é conversar com esse especialista com calma, relatar tudo o que observou — inclusive a temperatura nas crises, a duração, se a criança perdeu os sentidos, se demorou a voltar ao normal. Essas informações são decisivas na hora de decidir o tratamento. Não tenha medo de perguntar, de pedir explicações, de discutir com o médico sobre riscos e benefícios. A decisão deve ser compartilhada, levando em conta tanto a condição médica da criança quanto o ambiente em que ela está inserida.

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Dra. Marcela Cavalcanti
Neurologista pediátrico
Florianópolis
Entendo sua preocupação — ver um filho convulsionar é algo muito difícil para qualquer mãe.

As convulsões febris são relativamente comuns em crianças pequenas, mas quando ocorrem repetidamente ou com febre baixa (menos de 38°C), isso merece sim uma avaliação mais cuidadosa.

Nem todos os casos precisam de medicação contínua, mas quando as crises são muito frequentes, atípicas (com duração prolongada, em série ou com febre baixa), o uso de um anticonvulsivante pode ser considerado para prevenir novas crises e proteger o cérebro.

O ideal é que o neuropediatra avalie com calma o histórico, os exames e o desenvolvimento do seu filho antes de tomar essa decisão. Em alguns casos, pode-se usar uma medicação só em períodos de febre. Em outros, a medicação diária pode ser indicada.

Você está no caminho certo buscando ajuda. E lembre-se: quanto antes começar o acompanhamento, melhor o controle e o alívio da sua ansiedade também.
Dra. Caroline Pereira Borginho
Neurologista pediátrico, Médico do sono
São Paulo
Olá. Na maioria dos casos de crise convulsiva febril não existe indicação de iniciar fármaco para as crises. Porém existem alguns casos específicos que poderiam ser indicado. O importante é ser avaliado.

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