Bom dia! A Hemoglobina Glicada se refere a média da glicose em jejum dos últimos 3 meses?

Bom dia!
A hemoglobina glicada está mais relacionada com o seu consumo médio de açúcar (que é convertido em glicose no sangue) dos últimos 90 dias.
A glicemia de jejum pode estar dentro da normalidade, mas através da hemoglobina glicada é que sabemos se você passa mais tempo com a glicose normal, elevada ou baixa no sangue.
Um abraço e saúde pra você!

Olá... A hemoglobina é uma proteína presente nas hemácias e são responsáveis pelo transporte de oxigênio na circulação sanguínea. Quanto mais elevada estiver a glicose sanguínea, maior será a formação de hemoglobina glicada. Como o processo de glicação da hemoglobina é irreversível, uma vez glicada, a hemoglobina permanecerá assim até ser destruída. Cabe ressaltar que a vida média da hemoglobina é de 3 meses. É por esse motivo que usamos a hemoglobina glicada como marcador da glicose sanguínea dos últimos 3 meses! Abraços!

Oi, ótima pergunta! A resposta é sim! De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a quantidade de hemoglobina ligada à glicose média (devido à permeabilidade das hemácias às moléculas de glicose). Como a glicação da hemoglobina ocorre durante todo o ciclo de vida dos glóbulos vermelhos, aproximadamente 120 dias, a dosagem de HbA pode fornecer uma avaliação do controle glicêmico médio durante os 90 a 120 dias anteriores ao teste. Contudo, a avaliação correspondente ao resultado do exame deve ser analisada por um profissional da saúde, tudo bem? Abraços!

A Hemoglobina Glicada (HbA1c) é um exame de sangue que fornece uma medida da média do nível de glicose no sangue ao longo de um período de aproximadamente três meses. No entanto, é importante destacar que a HbA1c não é uma medida direta do nível de glicose em jejum.

A HbA1c é formada pela ligação da molécula de glicose à hemoglobina, uma proteína presente nos glóbulos vermelhos do sangue. À medida que os glóbulos vermelhos circulam no organismo por cerca de três meses, a HbA1c reflete a exposição média à glicose durante esse período.

Diferente de outros testes de glicose no sangue, que fornecem uma medida pontual dos níveis de glicose no momento em que o teste é realizado, a HbA1c fornece uma visão mais abrangente e de longo prazo do controle glicêmico.

A HbA1c é frequentemente usada para monitorar o controle do diabetes ao longo do tempo. Valores elevados de HbA1c indicam que os níveis de glicose no sangue têm sido persistentemente altos nas últimas semanas ou meses, sugerindo um controle glicêmico insuficiente.

É importante ressaltar que a HbA1c é uma ferramenta valiosa no acompanhamento do diabetes, mas não substitui outros exames de glicemia de rotina, como a medição da glicose em jejum ou após as refeições. É recomendado consultar um médico para obter uma avaliação completa do controle glicêmico e orientações adequadas com base nos resultados da HbA1c e de outros testes.

A hemoglobina glicada reflete a média dos teores de glicose presentes no sangue nos últimos 2-3 meses.

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Não exatamente, pois não tem ligação com o jejum, essa é uma dúvida muito comum. Entenda a hemoglobina glicada com uma analogia simples: Imagine que no seu sangue existem dois tipos de carros em transito, carros vermelhos sendo hemoglobina (a proteína que transporta oxigênio) enquanto carros amarelos são a glicose (o açúcar que circula no sangue depois que você come). Agora, pense numa avenida bem movimentada, se tem muito carro amarelo passando o tempo todo, o que começa a acontecer? Eles batem nos carros vermelhos. Esses carros vermelhos "batidos" são justamente a hemoglobina glicada, ou seja, hemoglobinas que foram marcadas pela glicose (por conta de excessos). A cada novo carro vermelho que entra na pista (a cada novo glóbulo vermelho no seu corpo), ele pode ser atingido por glicose. E como esses glóbulos vivem cerca de 90 a 120 dias, a quantidade de hemoglobina “batida” mostra como andou o tráfego de glicose nos últimos 3 meses. Então a solução é cortar os carros da rua? Claro que não! A glicose é essencial, pois ela te dá energia, disposição, faz o corpo funcionar. O problema está no excesso e no descontrole do tráfego. O que você precisa é controlar o fluxo de glicose, ou seja, comer melhor, fracionar os horários, evitar picos de açúcar. Organizar o trânsito metabólico com um bom plano alimentar e, se possível, treino. Principalmente entender que não é sobre cortar carboidrato, é sobre saber usar com estratégia.