Como a Memória Autobiográfica funciona e quais são suas funções?
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Como a Memória Autobiográfica funciona e quais são suas funções?
Olá, como vai?
A memória autobiográfica é um tipo específico de memória de longo prazo responsável por armazenar informações sobre as experiências pessoais e eventos vividos ao longo da vida, relacionando-os ao sentido de identidade e continuidade do “eu”. Ela integra aspectos da memória episódica (recordações de eventos específicos, com tempo e espaço definidos) e da memória semântica pessoal (conhecimento sobre fatos da própria vida, como nome, idade, profissão). Ou seja, não se trata apenas de lembrar de acontecimentos, mas de organizá-los numa narrativa coerente sobre quem se é, de onde se veio e o que se viveu.
Seu funcionamento depende de uma complexa rede cerebral que envolve o hipocampo, o córtex pré-frontal medial, o córtex temporal e regiões do cíngulo, que trabalham de forma integrada para codificar, armazenar e recuperar memórias pessoais. Durante a evocação de uma lembrança autobiográfica, o cérebro reconstrói o evento com base em pistas contextuais (como cheiros, sons ou emoções), de forma que cada lembrança não é uma cópia exata do passado, mas uma reconstrução influenciada pelas emoções e experiências posteriores.
Do ponto de vista funcional, a memória autobiográfica é essencial para a construção da identidade, pois permite ao sujeito ter uma narrativa contínua de si mesmo; para o planejamento futuro, já que usamos o passado para antecipar ações e prever consequências; e para a regulação emocional, uma vez que rememorar experiências ajuda a compreender e atribuir sentido aos afetos. Em quadros clínicos como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e demências, essa memória pode ser seletivamente prejudicada, refletindo o impacto direto entre cognição e estado emocional.
Espero ter ajudado, fico à disposição.
A memória autobiográfica é um tipo específico de memória de longo prazo responsável por armazenar informações sobre as experiências pessoais e eventos vividos ao longo da vida, relacionando-os ao sentido de identidade e continuidade do “eu”. Ela integra aspectos da memória episódica (recordações de eventos específicos, com tempo e espaço definidos) e da memória semântica pessoal (conhecimento sobre fatos da própria vida, como nome, idade, profissão). Ou seja, não se trata apenas de lembrar de acontecimentos, mas de organizá-los numa narrativa coerente sobre quem se é, de onde se veio e o que se viveu.
Seu funcionamento depende de uma complexa rede cerebral que envolve o hipocampo, o córtex pré-frontal medial, o córtex temporal e regiões do cíngulo, que trabalham de forma integrada para codificar, armazenar e recuperar memórias pessoais. Durante a evocação de uma lembrança autobiográfica, o cérebro reconstrói o evento com base em pistas contextuais (como cheiros, sons ou emoções), de forma que cada lembrança não é uma cópia exata do passado, mas uma reconstrução influenciada pelas emoções e experiências posteriores.
Do ponto de vista funcional, a memória autobiográfica é essencial para a construção da identidade, pois permite ao sujeito ter uma narrativa contínua de si mesmo; para o planejamento futuro, já que usamos o passado para antecipar ações e prever consequências; e para a regulação emocional, uma vez que rememorar experiências ajuda a compreender e atribuir sentido aos afetos. Em quadros clínicos como depressão, transtorno de estresse pós-traumático e demências, essa memória pode ser seletivamente prejudicada, refletindo o impacto direto entre cognição e estado emocional.
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A memória autobiográfica funciona guardando acontecimentos da vida e o significado emocional deles. Ela ajuda a construir a nossa história pessoal.
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