Como a postura corporal pode ser diferente no Transtorno do Espectro Autista (TEA)
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Como a postura corporal pode ser diferente no Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Pessoas no espectro podem apresentar uma postura mais rígida, movimentos repetitivos ou coordenação motora diferente. Essas variações não são intencionais, mas refletem diferenças neurológicas na forma como o corpo processa e responde aos estímulos do ambiente.
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Essa é uma observação muito interessante — e bastante relevante quando falamos do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A postura corporal, nos autistas, pode ter características diferentes justamente porque o corpo e o cérebro processam as informações sensoriais e sociais de modo particular.
Muitas vezes, o corpo de uma pessoa autista expressa o que as palavras ainda não conseguem traduzir. Pode haver rigidez nos ombros, movimentos repetitivos com as mãos, pouca coordenação entre gestos e fala, ou até uma certa “desconexão” entre o olhar e o restante da expressão corporal. Em alguns casos, o corpo parece querer comunicar algo, mas o sistema neurológico que integra percepção, emoção e movimento responde de forma própria — nem errada, nem estranha, apenas diferente.
A neurociência ajuda a entender isso: regiões do cérebro responsáveis por percepção corporal, planejamento motor e integração sensorial funcionam de maneira distinta no TEA. Por isso, o corpo pode parecer menos espontâneo ou mais “travado” em contextos sociais, mesmo quando há desejo genuíno de se conectar. E curiosamente, quando a pessoa está em um ambiente seguro, sua postura tende a mudar — o corpo relaxa, os movimentos ficam mais harmônicos, como se o sistema nervoso dissesse “aqui eu posso ser eu”.
Nas mulheres autistas, essa diferença corporal pode ser ainda mais sutil. Muitas aprendem a “espelhar” gestos e expressões de outras pessoas para se adaptar, o que exige esforço constante e pode causar cansaço físico e emocional. É como atuar num papel que precisa ser mantido o tempo todo.
Você já reparou como o corpo reage quando está à vontade, e como muda quando sente que precisa se ajustar? Essa percepção é um caminho importante na terapia, porque o corpo fala — e muitas vezes, fala antes da mente.
Compreender essas diferenças com sensibilidade é essencial, porque o corpo autista não está “fora do padrão”; ele só aprendeu a dialogar com o mundo de outro jeito. Caso precise, estou à disposição.
Essa é uma observação muito interessante — e bastante relevante quando falamos do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A postura corporal, nos autistas, pode ter características diferentes justamente porque o corpo e o cérebro processam as informações sensoriais e sociais de modo particular.
Muitas vezes, o corpo de uma pessoa autista expressa o que as palavras ainda não conseguem traduzir. Pode haver rigidez nos ombros, movimentos repetitivos com as mãos, pouca coordenação entre gestos e fala, ou até uma certa “desconexão” entre o olhar e o restante da expressão corporal. Em alguns casos, o corpo parece querer comunicar algo, mas o sistema neurológico que integra percepção, emoção e movimento responde de forma própria — nem errada, nem estranha, apenas diferente.
A neurociência ajuda a entender isso: regiões do cérebro responsáveis por percepção corporal, planejamento motor e integração sensorial funcionam de maneira distinta no TEA. Por isso, o corpo pode parecer menos espontâneo ou mais “travado” em contextos sociais, mesmo quando há desejo genuíno de se conectar. E curiosamente, quando a pessoa está em um ambiente seguro, sua postura tende a mudar — o corpo relaxa, os movimentos ficam mais harmônicos, como se o sistema nervoso dissesse “aqui eu posso ser eu”.
Nas mulheres autistas, essa diferença corporal pode ser ainda mais sutil. Muitas aprendem a “espelhar” gestos e expressões de outras pessoas para se adaptar, o que exige esforço constante e pode causar cansaço físico e emocional. É como atuar num papel que precisa ser mantido o tempo todo.
Você já reparou como o corpo reage quando está à vontade, e como muda quando sente que precisa se ajustar? Essa percepção é um caminho importante na terapia, porque o corpo fala — e muitas vezes, fala antes da mente.
Compreender essas diferenças com sensibilidade é essencial, porque o corpo autista não está “fora do padrão”; ele só aprendeu a dialogar com o mundo de outro jeito. Caso precise, estou à disposição.
No Transtorno do Espectro Autista, a postura corporal pode apresentar diferenças sutis ou visíveis em relação a neurotípicos. Muitas pessoas autistas mantêm posturas rígidas, tensas ou estáticas como forma de autorregulação ou proteção sensorial. Outras podem apresentar movimentos repetitivos, gestos incomuns ou uma coordenação motora menos fluida, o que impacta a forma como ocupam o espaço e interagem fisicamente. Além disso, a interpretação e expressão de sinais corporais, como contato visual, inclinação do corpo ou gestos espontâneos, podem ser atípicas, influenciando a comunicação não verbal e a percepção social pelos outros. Essas características não indicam necessariamente limitação funcional, mas refletem formas diferentes de organizar o corpo e a experiência sensorial no mundo.
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