Como a restruturação cognitiva pode ajudar com a visão em túnel?
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Como a restruturação cognitiva pode ajudar com a visão em túnel?
Olá, como vai?
A reestruturação cognitiva pode ajudar com a visão em túnel ao ampliar a capacidade da pessoa de reconhecer que está presa a um único foco de preocupação e, gradualmente, flexibilizar o pensamento para considerar outras perspectivas e significados possíveis. Quando alguém está emocionalmente tomado por uma ideia fixa, o pensamento tende a se estreitar, e o trabalho psicológico ajuda a identificar distorções, nomear emoções e construir formas mais realistas e equilibradas de interpretar a situação, reduzindo a urgência e o sofrimento. Esse processo favorece maior autorregulação emocional e melhora a tomada de decisões no cotidiano. Sempre que o impacto estiver causando prejuízos na vida pessoal, profissional ou social, é importante buscar um psicólogo; na rede pública, a pessoa pode inicialmente procurar a Unidade Básica de Saúde para orientação e, em casos de maior desorganização emocional, o CAPS da região pode acolher e orientar sobre o melhor cuidado.
Espero ter ajudado, fico à disposição!
A reestruturação cognitiva pode ajudar com a visão em túnel ao ampliar a capacidade da pessoa de reconhecer que está presa a um único foco de preocupação e, gradualmente, flexibilizar o pensamento para considerar outras perspectivas e significados possíveis. Quando alguém está emocionalmente tomado por uma ideia fixa, o pensamento tende a se estreitar, e o trabalho psicológico ajuda a identificar distorções, nomear emoções e construir formas mais realistas e equilibradas de interpretar a situação, reduzindo a urgência e o sofrimento. Esse processo favorece maior autorregulação emocional e melhora a tomada de decisões no cotidiano. Sempre que o impacto estiver causando prejuízos na vida pessoal, profissional ou social, é importante buscar um psicólogo; na rede pública, a pessoa pode inicialmente procurar a Unidade Básica de Saúde para orientação e, em casos de maior desorganização emocional, o CAPS da região pode acolher e orientar sobre o melhor cuidado.
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Oi, tudo bem? Que ótima pergunta. A reestruturação cognitiva é uma das ferramentas mais potentes para lidar com a “visão de túnel”, justamente porque atua na forma como interpretamos as situações — e, por consequência, na maneira como o cérebro reage a elas. Quando a mente entra em modo de ameaça, ela tende a selecionar informações que confirmam o perigo e a descartar o resto. É como se o cérebro dissesse: “não quero nuances agora, só o que me mantém seguro”.
A reestruturação cognitiva ajuda a desafiar esse filtro limitado. Ao identificar pensamentos automáticos, você começa a questionar se aquilo que está vendo é realmente a única interpretação possível. Por exemplo, será que “tudo vai dar errado” é um fato ou apenas uma leitura sob estresse? Que outras perspectivas existiriam se você olhasse a situação com mais distância emocional? Que evidências sustentam esse pensamento — e que evidências o contradizem? Esse tipo de análise convida o cérebro a sair do estado emocional reativo e engajar o córtex pré-frontal, área ligada à avaliação racional e à regulação.
A prática não é sobre “pensar positivo”, mas sobre pensar com mais amplitude. É treinar a mente para perceber que, entre o preto e o branco, há uma infinidade de tons. E cada vez que você faz isso, o cérebro literalmente aprende — pela neuroplasticidade — a não se prender tanto ao caminho do medo.
Vale se observar: em quais momentos você percebe que o pensamento fica estreito, como se só existisse uma opção? E o que muda quando você se permite respirar e testar uma hipótese diferente? Essa curiosidade já é um primeiro passo para flexibilizar o olhar.
No processo terapêutico, a reestruturação cognitiva é como abrir uma janela num quarto escuro — não apaga o que está lá dentro, mas deixa a luz entrar para enxergar com mais clareza. Quando o campo mental se amplia, o emocional costuma respirar junto. Caso precise, estou à disposição.
A reestruturação cognitiva ajuda a desafiar esse filtro limitado. Ao identificar pensamentos automáticos, você começa a questionar se aquilo que está vendo é realmente a única interpretação possível. Por exemplo, será que “tudo vai dar errado” é um fato ou apenas uma leitura sob estresse? Que outras perspectivas existiriam se você olhasse a situação com mais distância emocional? Que evidências sustentam esse pensamento — e que evidências o contradizem? Esse tipo de análise convida o cérebro a sair do estado emocional reativo e engajar o córtex pré-frontal, área ligada à avaliação racional e à regulação.
A prática não é sobre “pensar positivo”, mas sobre pensar com mais amplitude. É treinar a mente para perceber que, entre o preto e o branco, há uma infinidade de tons. E cada vez que você faz isso, o cérebro literalmente aprende — pela neuroplasticidade — a não se prender tanto ao caminho do medo.
Vale se observar: em quais momentos você percebe que o pensamento fica estreito, como se só existisse uma opção? E o que muda quando você se permite respirar e testar uma hipótese diferente? Essa curiosidade já é um primeiro passo para flexibilizar o olhar.
No processo terapêutico, a reestruturação cognitiva é como abrir uma janela num quarto escuro — não apaga o que está lá dentro, mas deixa a luz entrar para enxergar com mais clareza. Quando o campo mental se amplia, o emocional costuma respirar junto. Caso precise, estou à disposição.
A reestruturação cognitiva ajuda a lidar com a visão em túnel ao permitir que a pessoa identifique pensamentos rígidos ou distorcidos e os substitua por interpretações mais equilibradas e realistas. Ao questionar a validade das percepções estreitas e explorar alternativas que antes eram ignoradas, a mente se torna mais flexível, reduzindo a sensação de urgência e a necessidade de agir impulsivamente. Esse processo amplia a percepção da realidade, diminui a ansiedade e permite que a pessoa responda de forma mais consciente, em vez de reagir apenas ao foco obsessivo ou à ameaça percebida.
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