Como a sobrecarga sensorial pode afetar o humor e o comportamento de pessoas com Transtorno de Perso
2
respostas
Como a sobrecarga sensorial pode afetar o humor e o comportamento de pessoas com Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Boa tarde!
Sim. Embora a sobrecarga sensorial não seja um sintoma oficialmente reconhecido nos critérios diagnósticos do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) segundo o DSM-5, muitas pessoas com TPB relatam vivências sensoriais intensas e avassaladoras — especialmente em momentos de estresse emocional. Esses episódios podem ser extremamente desorganizadores e causar grande desconforto, mesmo que não sejam exclusivos desse transtorno.
Esses sintomas costumam surgir em momentos de estresse ou quando há muitos estímulos ao mesmo tempo.
Sim. Embora a sobrecarga sensorial não seja um sintoma oficialmente reconhecido nos critérios diagnósticos do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) segundo o DSM-5, muitas pessoas com TPB relatam vivências sensoriais intensas e avassaladoras — especialmente em momentos de estresse emocional. Esses episódios podem ser extremamente desorganizadores e causar grande desconforto, mesmo que não sejam exclusivos desse transtorno.
Esses sintomas costumam surgir em momentos de estresse ou quando há muitos estímulos ao mesmo tempo.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
Sobrecarga sensorial no Transtorno de Personalidade Borderline: impactos no humor e no comportamento
No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), a sobrecarga sensorial — quando sons, luzes, cheiros, toques ou estímulos emocionais se tornam excessivos — pode intensificar oscilações de humor, impulsividade e reações emocionais intensas. Essa sensibilidade não é apenas física: ela está profundamente ligada ao modo como o psiquismo borderline processa e responde às experiências.
Na perspectiva psicanalítica, o excesso de estímulos pode reativar memórias emocionais não simbolizadas e vivências precoces de instabilidade ou invasão, levando a respostas que oscilam entre retraimento, explosões emocionais e comportamentos impulsivos. O corpo e a mente ficam em estado de alerta permanente, o que desgasta a capacidade de autorregulação e aumenta a vulnerabilidade a crises emocionais.
Quando o tratamento se propõe a ir além do acolhimento básico, ele desafia o paciente a se aproximar daquilo que antes era intolerável, mas agora pode ser explorado, compreendido e transformado. Não se trata apenas de evitar o que causa desconforto, e sim de ampliar gradualmente a capacidade de sustentar e metabolizar a intensidade — interna e externa — sem que isso leve ao colapso ou à ruptura relacional. É nesse enfrentamento que o sujeito encontra novas formas de existir e se relacionar, menos pautadas pela defesa automática e mais pela escolha consciente.
No Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), a sobrecarga sensorial — quando sons, luzes, cheiros, toques ou estímulos emocionais se tornam excessivos — pode intensificar oscilações de humor, impulsividade e reações emocionais intensas. Essa sensibilidade não é apenas física: ela está profundamente ligada ao modo como o psiquismo borderline processa e responde às experiências.
Na perspectiva psicanalítica, o excesso de estímulos pode reativar memórias emocionais não simbolizadas e vivências precoces de instabilidade ou invasão, levando a respostas que oscilam entre retraimento, explosões emocionais e comportamentos impulsivos. O corpo e a mente ficam em estado de alerta permanente, o que desgasta a capacidade de autorregulação e aumenta a vulnerabilidade a crises emocionais.
Quando o tratamento se propõe a ir além do acolhimento básico, ele desafia o paciente a se aproximar daquilo que antes era intolerável, mas agora pode ser explorado, compreendido e transformado. Não se trata apenas de evitar o que causa desconforto, e sim de ampliar gradualmente a capacidade de sustentar e metabolizar a intensidade — interna e externa — sem que isso leve ao colapso ou à ruptura relacional. É nesse enfrentamento que o sujeito encontra novas formas de existir e se relacionar, menos pautadas pela defesa automática e mais pela escolha consciente.
Especialistas
Perguntas relacionadas
- A presença de transtorno de personalidade afeta o prognóstico de outros transtornos mentais crônicos ?
- O que são comorbidades psiquiátricas? .
- Um bom tratamento das comorbidades psiquiátricas pode melhorar o prognóstico de um paciente psiquiátrico ?
- A equipe de saúde sempre compartilha o prognóstico completo com o paciente psiquiátrico ?
- O que significa ter um "pior prognóstico" quando há comorbidades psiquiátricas?
- Quais são os fatores que podem indicar um prognóstico melhor no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- O que são comorbidades no contexto do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
- Quais são as comorbidades psiquiátricas e como elas afetam o prognóstico de Saúde Mental?
- O tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) com comorbidades é diferente?
- Quais são as comorbidades psiquiátricas associadas ao Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 2023 perguntas sobre Transtorno da personalidade borderline
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.