como desmamar a risperidona? eu tomo desde 13 anos hoje tenho 25

6 respostas
como desmamar a risperidona? eu tomo desde 13 anos hoje tenho 25
SÓ FAÇA ISSO COM AUTORIZAÇÃO DO SEU PSIQUIATRA. NÃO HÁ REGRA, EM GERAL PODEMOS DIMINUIR A DOSAGEM QUE VC TOMA PELA METADE NA PRIMEIRA SEMANA E POR AI VAI, MAS AQUI, NÃO É O LUGAR DE SE ENSINAR ISSO, E TAMPOUCO, NAO CONHEÇO SEU CASO CLÍNICO. ORIENTO, QUE PROCURE SEU PSIQUIATRA, ELE COMO TE CONHECE, SERÁ A PESSOA MAIS ADEQUADA... DE TODAS AS FORMAS, FICO À DISPOSIÇÃO ... ATT DR MARCIO

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Dra. Mariana Ribeiro
Psiquiatra
São Paulo
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Imagino que esteja planejando este desmame por conta própria.. quadros com necessidade de uso de risperidona por mais de 10 anos dificilmente terão a medicação suspensa dessa forma, não recomendo que o faça só, procure seu médico e realize uma avaliação antes para discutir essa possibilidade.
Dra. Fernanda Souza de Abreu Júdice
Psiquiatra, Médico perito, Médico clínico geral
Rio de Janeiro
O desmame da risperidona precisa ser feito com muito cuidado, ainda mais no seu caso, que está usando há muitos anos. Não é seguro parar de uma vez, nem diminuir por conta própria, porque o corpo e o cérebro já estão acostumados com a presença da medicação — e a retirada brusca pode causar insônia, agitação, ansiedade intensa, alterações de humor ou até retorno de sintomas que estavam controlados.

O primeiro passo é conversar com o médico que te acompanha. Ele vai avaliar por que a risperidona foi indicada lá atrás, como está sua estabilidade atual, e se existe segurança para começar o desmame agora. Se sim, a redução costuma ser feita de forma lenta e progressiva, ao longo de semanas ou até meses, cortando pequenas frações da dose de cada vez.

Durante o processo, o médico pode monitorar sintomas e, se necessário, ajustar outras medicações de apoio. A meta é que você fique bem, com qualidade de vida, seja com ou sem a risperidona.

Esse conteúdo é apenas informativo e não substitui uma avaliação médica. Posso te ajudar com a psiquiatria e fico à disposição.
Dra. Camila Cirino Pereira
Neurologista, Médico do sono, Psiquiatra
São Paulo
O desmame da risperidona deve ser feito sempre sob orientação médica, pois trata-se de um antipsicótico que atua diretamente em neurotransmissores como dopamina e serotonina. A retirada abrupta pode causar insônia, ansiedade intensa, tontura, irritabilidade, agitação, náuseas ou até recidiva dos sintomas originais (como alterações de humor, comportamento ou pensamento). Como você faz uso desde os 13 anos — ou seja, há mais de 10 anos — seu cérebro já está adaptado à presença do medicamento, e isso exige uma redução muito lenta e progressiva. O plano de desmame ideal depende da dose atual, motivo inicial do uso (como esquizofrenia, bipolaridade, irritabilidade no TEA ou sintomas ansiosos graves) e da resposta clínica atual. Em linhas gerais, o processo é feito reduzindo pequenas frações da dose a cada 3 a 6 semanas, observando como o organismo reage em cada etapa. O médico pode ainda associar outras estratégias para proteger o equilíbrio neuroquímico, como psicoterapia, sono adequado, atividade física e regulação do estresse. É importante ressaltar que o objetivo não é apenas parar a medicação, mas garantir estabilidade emocional e funcional durante e após o desmame. Jamais interrompa por conta própria, mesmo se estiver bem — a risperidona age de forma acumulativa, e sintomas podem retornar semanas depois da suspensão. Coloco-me à disposição para ajudar e orientar, com consultas presenciais e atendimento online em todo o Brasil, com foco em neurologia clínica, saúde mental, ansiedade e regulação neurofuncional, sempre com uma abordagem técnica, empática e humanizada. Dra. Camila Cirino Pereira – Neurologista | Especialista em TDAH | Especialista em Medicina do Sono | Especialista em Saúde Mental | CRM CE 12028 | RQE Nº 11695 | RQE Nº 11728

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