Como o mascaramento afeta a percepção da sobrecarga sensorial em mulheres autistas ?

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Como o mascaramento afeta a percepção da sobrecarga sensorial em mulheres autistas ?
O mascaramento faz com que mulheres autistas escondam ou controlem sinais de desconforto, incluindo reações a sobrecarga sensorial. Ao tentar se adaptar ao ambiente e aparentar normalidade, elas podem ignorar ou suprimir sintomas de estresse sensorial, o que aumenta a fadiga e a ansiedade, e muitas vezes leva a surtos mais intensos ou exaustão emocional. Em outras palavras, o esforço de camuflagem diminui a percepção externa de sobrecarga, mas internamente amplifica o impacto da sensibilidade sensorial, tornando a experiência mais desgastante.

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Quando uma mulher autista tenta esconder o que sente ou como realmente é (masking/mascaramento), ela gasta muita energia. E quando o ambiente está cheio de barulho, luz forte ou muita gente, isso pode causar uma sobrecarga sensorial, é como se tudo ficasse demais ao mesmo tempo.
Mas como ela está tentando parecer “normal”, ela segura tudo por dentro. Isso pode fazer a sobrecarga parecer ainda pior, porque ela não consegue pedir ajuda ou se proteger a tempo. Ou seja: mascarar cansa, machuca e esconde o que está acontecendo de verdade.
O mascaramento faz com que muitas mulheres autistas ignorem ou minimizem sinais de sobrecarga sensorial, mantendo aparência de normalidade enquanto o corpo já está em exaustão. Elas continuam funcionando socialmente, mas deixam de perceber limites importantes, o que aumenta o risco de crises, shutdown ou colapso emocional.
O mascaramento atrasa a identificação dos próprios gatilhos e dificulta a autorregulação, porque a pessoa só percebe a sobrecarga quando já está no limite.

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