Como os pais podem ajudar seus filhos a usar a internet e as as redes sociais de forma saudável?

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Como os pais podem ajudar seus filhos a usar a internet e as as redes sociais de forma saudável?
Como psicóloga, acredito que os pais têm um papel fundamental para ajudar seus filhos a usar a internet e as redes sociais de forma saudável. É importante que estabeleçam limites claros, mas também estejam abertos ao diálogo. Escutar o adolescente, sem julgamentos, ajuda a dar sentido às experiências que ele vive online.
No meu TCC, “As influências das redes sociais na saúde mental dos adolescentes: uma análise pela ótica psicanalítica”, analisei como o desejo de reconhecimento e validação nas redes pode impactar o desenvolvimento psíquico. As redes muitas vezes funcionam como um espelho, onde o adolescente busca o olhar do outro para afirmar quem é — o que pode gerar angústia e inseguranças. Por isso, a presença dos pais, como suporte e referência simbólica, é essencial para que o jovem não se perca nesse excesso de imagens e expectativas. O diálogo, o exemplo e a escuta são os caminhos mais eficazes para promover um uso mais consciente e equilibrado das redes.

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Olá! Muitos pais se perguntam como orientar os filhos diante do universo digital sem parecerem controladores ou distantes. E essa pergunta já revela algo muito importante: a preocupação em estar junto, em cuidar.

A internet — e principalmente as redes sociais — são hoje lugares onde crianças e adolescentes buscam pertencimento, reconhecimento e também formas de experimentar quem são. Não se trata apenas de uma distração ou passatempo: há ali uma construção subjetiva em jogo.

Por isso, mais do que proibir ou liberar o uso, talvez o mais importante seja acompanhar. Isso não significa vigiar cada clique, mas criar espaço para conversar, escutar o que os filhos pensam, sentem e vivem nesse ambiente — inclusive as coisas que os angustiam ou confundem.

A saúde no uso da internet não nasce de regras rígidas, mas da possibilidade de conversa, da confiança, e de saber que, quando algo for demais, os filhos poderão recorrer aos pais. Há muito ali que os assusta, mas que talvez não saibam como nomear.

Se essa pergunta também atravessa vocês, pais, mães, cuidadores, sigo disponível para escutá-los.

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