Como os profissionais de Saúde Mental trabalharam na prevenção de acomodações familiares no Transtor
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Como os profissionais de Saúde Mental trabalharam na prevenção de acomodações familiares no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Os profissionais de saúde mental previnem acomodações familiares no TPB através de psicoeducação, treino de comunicação, validação sem reforço (quando você reconhece e acolhe a emoção do paciente sem, ao mesmo tempo, recompensar o comportamento disfuncional que veio junto com essa emoção), estabelecimento de limites e incentivo à autonomia do paciente. Assim, protegem a família de exaustão e ajudam o paciente a desenvolver recursos próprios.
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Oi, tudo bem? A sua pergunta toca em um ponto essencial do trabalho clínico com famílias de pessoas que vivem com TPB. A prevenção das acomodações familiares não acontece por confrontos ou por “endurecer” a relação. Ela acontece quando a família começa a entender, com ajuda profissional, como cada emoção intensa funciona, por que certos comportamentos surgem e de que forma pequenas mudanças podem criar vínculos mais estáveis e menos reativos. É um processo educativo e relacional, não punitivo.
Na prática, profissionais de saúde mental trabalham ajudando a família a diferenciar emoção de ameaça, intensidade de descontrole e necessidade de cuidado de necessidade de fusão. Aos poucos, pais, irmãos ou parceiros aprendem a reconhecer quando estão cedendo por medo e não por escolha, quando estão evitando conflitos para manter a paz e quando estão silenciosamente reforçando a ideia de que a pessoa com TPB é frágil demais para suportar frustrações. Esse aprendizado vai afinando o olhar e fortalecendo limites mais consistentes, que funcionam como uma espécie de “mapa” interno para quem vive com o transtorno. À medida que o ambiente se torna mais previsível, a própria pessoa começa a reagir com menos urgência, porque não precisa mais testar a estabilidade emocional de todos o tempo todo.
Fico pensando em que ponto isso toca sua experiência. Na sua percepção, existem situações em que a família age com cuidado, mas ao mesmo tempo com medo? Em quais momentos você sente que as relações ficam tensas exatamente por ninguém saber como reagir? E como imagina que seria se cada pessoa pudesse oferecer apoio sem desaparecer dentro das próprias renúncias?
Se quiser aprofundar esse tema e entender como essas mudanças podem acontecer de forma realista e humana, posso te acompanhar nessa reflexão. Caso precise, estou à disposição.
Na prática, profissionais de saúde mental trabalham ajudando a família a diferenciar emoção de ameaça, intensidade de descontrole e necessidade de cuidado de necessidade de fusão. Aos poucos, pais, irmãos ou parceiros aprendem a reconhecer quando estão cedendo por medo e não por escolha, quando estão evitando conflitos para manter a paz e quando estão silenciosamente reforçando a ideia de que a pessoa com TPB é frágil demais para suportar frustrações. Esse aprendizado vai afinando o olhar e fortalecendo limites mais consistentes, que funcionam como uma espécie de “mapa” interno para quem vive com o transtorno. À medida que o ambiente se torna mais previsível, a própria pessoa começa a reagir com menos urgência, porque não precisa mais testar a estabilidade emocional de todos o tempo todo.
Fico pensando em que ponto isso toca sua experiência. Na sua percepção, existem situações em que a família age com cuidado, mas ao mesmo tempo com medo? Em quais momentos você sente que as relações ficam tensas exatamente por ninguém saber como reagir? E como imagina que seria se cada pessoa pudesse oferecer apoio sem desaparecer dentro das próprias renúncias?
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