Como saber se eu devo procurar ajuda psicológica ou n? Tenho convivido com uma tristeza que n sei se
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Como saber se eu devo procurar ajuda psicológica ou n? Tenho convivido com uma tristeza que n sei se é normal, tenho momentos felizes no meu dia mas dps q eles passam continuo sentindo uma tristeza e um vazio o resto do dia. Quando participo de eventos escolares, festas, passeios e saio com os colegas de serviço mesmo q tenha me divertido lá no momento quando chego em casa minha primeira reação é chorar e eu n entendo o pq. Nos últimos 2 anos eu saí de atividades q eu gostava por desânimo e mesmo q eu me interesse por algo e vá fazer n consigo sair da aula experimental.
Olá, como vai?
Pelo seu relato, indico sim você procurar por ajuda psicológica. Você reconhece e identifica sinais de que algo não está dentro da sua normalidade. Procure por um psicólogo para poder falar sobre esse sentimento de tristeza e vazio. Além disso, tente conversar com um amigo ou familiar de confiança, chorar no colo de alguém e se sentir acolhido ajuda bastante. Você também pode escrever, pintar, desenhar trazer para a arte esse sentimento complexo.
Espero ter ajudado, fico à disposição.
Pelo seu relato, indico sim você procurar por ajuda psicológica. Você reconhece e identifica sinais de que algo não está dentro da sua normalidade. Procure por um psicólogo para poder falar sobre esse sentimento de tristeza e vazio. Além disso, tente conversar com um amigo ou familiar de confiança, chorar no colo de alguém e se sentir acolhido ajuda bastante. Você também pode escrever, pintar, desenhar trazer para a arte esse sentimento complexo.
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É normal que todos passemos por dias tristes, mas um tempo prolongado como esse vale a pena buscar ajuda para melhorar a qualidade de vida. Situações do passado, com muita carga emocional, principalmente na infância e adolescência, podem ser ativadas com gatilhos de situações atuais e causar essas tristezas, que muitas vezes, não parece clara a origem, nesses casos, um psicólogo, com quem você se sinta bem e tenha confiança, pode te ajudar.
Olá, boa tarde. O que você descreve: sentir momentos de alegria, mas permanecer com uma sensação persistente de tristeza e vazio, além de desânimo e dificuldade em manter atividades que antes traziam prazer, indica que pode ser importante procurar ajuda psicológica. Esses sinais mostram que algo está afetando seu bem-estar emocional de forma mais profunda e que merece atenção e cuidado.
Em muitos casos, sintomas assim estão relacionados a quadros de depressão, esgotamento emocional ou dificuldades em lidar com emoções e expectativas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem bastante eficaz nesses contextos, pois ajuda a compreender os pensamentos e padrões comportamentais que mantêm esse ciclo de tristeza, além de trabalhar estratégias práticas para recuperar o interesse, o prazer e o equilíbrio emocional.
Buscar apoio psicológico não significa fraqueza, mas sim um passo importante para cuidar de si. Quanto antes você iniciar esse processo, maiores são as chances de compreender o que está acontecendo e encontrar formas de retomar a motivação e o bem-estar de maneira saudável e duradoura.
Conte comigo caso queira saber mais sobre isso. Grande Abraço!
Em muitos casos, sintomas assim estão relacionados a quadros de depressão, esgotamento emocional ou dificuldades em lidar com emoções e expectativas. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é uma abordagem bastante eficaz nesses contextos, pois ajuda a compreender os pensamentos e padrões comportamentais que mantêm esse ciclo de tristeza, além de trabalhar estratégias práticas para recuperar o interesse, o prazer e o equilíbrio emocional.
Buscar apoio psicológico não significa fraqueza, mas sim um passo importante para cuidar de si. Quanto antes você iniciar esse processo, maiores são as chances de compreender o que está acontecendo e encontrar formas de retomar a motivação e o bem-estar de maneira saudável e duradoura.
Conte comigo caso queira saber mais sobre isso. Grande Abraço!
Percebo, pelo que você descreve, que tem vivido um sofrimento emocional constante, mesmo em meio a momentos que deveriam trazer prazer ou leveza. Essa oscilação entre breves instantes de bem-estar e uma sensação persistente de tristeza e vazio pode indicar que algo em sua rotina, em seus relacionamentos ou na forma como tem lidado com as situações está exigindo mais de você do que parece.
Procurar ajuda psicológica não precisa esperar “piorar” ou chegar a um limite. Quando o sofrimento começa a interferir na sua motivação, nas atividades que antes traziam satisfação e na qualidade de vida, já é um bom momento para buscar apoio.
Na psicoterapia — especialmente com base na Análise do Comportamento — trabalhamos para compreender o que mantém esse padrão emocional e identificar novos caminhos para que suas ações estejam mais alinhadas com o que é realmente importante para você. Esse processo pode ajudar a resgatar o sentido, a energia e o prazer nas experiências do dia a dia.
Buscar ajuda é um ato de cuidado e coragem. Considere iniciar esse processo — ele pode fazer uma grande diferença.
Procurar ajuda psicológica não precisa esperar “piorar” ou chegar a um limite. Quando o sofrimento começa a interferir na sua motivação, nas atividades que antes traziam satisfação e na qualidade de vida, já é um bom momento para buscar apoio.
Na psicoterapia — especialmente com base na Análise do Comportamento — trabalhamos para compreender o que mantém esse padrão emocional e identificar novos caminhos para que suas ações estejam mais alinhadas com o que é realmente importante para você. Esse processo pode ajudar a resgatar o sentido, a energia e o prazer nas experiências do dia a dia.
Buscar ajuda é um ato de cuidado e coragem. Considere iniciar esse processo — ele pode fazer uma grande diferença.
A tua pergunta toca em algo muito humano, esse estranhamento diante de uma tristeza que parece não passar, mesmo quando, em certos momentos, algo se ilumina no dia.
Pela psicanálise, não existe uma régua universal que determine o que é uma “tristeza normal” e o que seria uma “tristeza que precisa de ajuda”. O critério não vem de fora, mas do sujeito — de como esse mal-estar se repete e se impõe na vida, impedindo o desejo de circular.
Freud dizia que há uma diferença entre o luto e a melancolia. No luto, a dor tem um objeto reconhecido — algo ou alguém perdido — e, com o tempo, essa dor se elabora. Já na melancolia (ou naquilo que poderíamos chamar hoje de tristeza persistente), o sujeito sofre uma perda que ele não sabe nomear, um vazio que não se liga a algo concreto. É como se algo faltasse no próprio ser, e o choro, após os momentos felizes, pudesse ser um modo de o inconsciente dizer algo sobre essa falta.
Lacan, por sua vez, lembra que o sujeito é estruturado pela falta, e que essa falta é o que move o desejo. No entanto, quando a falta se transforma em vazio paralisante, quando o sujeito se vê sem poder desejar, é sinal de que algo, do sofrimento que insiste, está em excesso. É aí que a análise pode operar, não para “curar” a tristeza, mas para fazer o sujeito encontrar um sentido singular para o que sente, dando lugar à palavra onde antes só havia repetição.
Portanto, talvez o momento de procurar ajuda não seja quando o sofrimento “atinge um limite clínico”, mas quando você se dá conta de que há algo que se repete e que te escapa, algo que pede escuta. O fato de você já se questionar e perceber esse ciclo de desânimo e vazio mostra que o sujeito já está em movimento, e esse pode ser o ponto de partida de um trabalho analítico.
Pela psicanálise, não existe uma régua universal que determine o que é uma “tristeza normal” e o que seria uma “tristeza que precisa de ajuda”. O critério não vem de fora, mas do sujeito — de como esse mal-estar se repete e se impõe na vida, impedindo o desejo de circular.
Freud dizia que há uma diferença entre o luto e a melancolia. No luto, a dor tem um objeto reconhecido — algo ou alguém perdido — e, com o tempo, essa dor se elabora. Já na melancolia (ou naquilo que poderíamos chamar hoje de tristeza persistente), o sujeito sofre uma perda que ele não sabe nomear, um vazio que não se liga a algo concreto. É como se algo faltasse no próprio ser, e o choro, após os momentos felizes, pudesse ser um modo de o inconsciente dizer algo sobre essa falta.
Lacan, por sua vez, lembra que o sujeito é estruturado pela falta, e que essa falta é o que move o desejo. No entanto, quando a falta se transforma em vazio paralisante, quando o sujeito se vê sem poder desejar, é sinal de que algo, do sofrimento que insiste, está em excesso. É aí que a análise pode operar, não para “curar” a tristeza, mas para fazer o sujeito encontrar um sentido singular para o que sente, dando lugar à palavra onde antes só havia repetição.
Portanto, talvez o momento de procurar ajuda não seja quando o sofrimento “atinge um limite clínico”, mas quando você se dá conta de que há algo que se repete e que te escapa, algo que pede escuta. O fato de você já se questionar e perceber esse ciclo de desânimo e vazio mostra que o sujeito já está em movimento, e esse pode ser o ponto de partida de um trabalho analítico.
É compreensível que isso esteja gerando confusão e cansaço emocional. Sentir momentos felizes, mas ainda assim carregar uma tristeza ou um vazio ao longo do dia, pode ser bem difícil. Às vezes, o corpo e a mente tentam dizer que algo precisa ser cuidado com mais calma e atenção.
Quando você percebe que atividades que antes faziam sentido vão perdendo o brilho, ou quando o choro aparece sem um motivo claro, isso não significa fraqueza significa que você está sentindo profundamente, talvez mais do que consegue elaborar sozinho(a) no momento.
A terapia pode ajudar justamente nisso: entender esse vazio, dar nome ao que você está vivenciando e construir, pouco a pouco, novas formas de se sentir mais presente e conectado(a) consigo mesmo(a). O processo é feito no seu tempo, com cuidado e acolhimento.
Quando você percebe que atividades que antes faziam sentido vão perdendo o brilho, ou quando o choro aparece sem um motivo claro, isso não significa fraqueza significa que você está sentindo profundamente, talvez mais do que consegue elaborar sozinho(a) no momento.
A terapia pode ajudar justamente nisso: entender esse vazio, dar nome ao que você está vivenciando e construir, pouco a pouco, novas formas de se sentir mais presente e conectado(a) consigo mesmo(a). O processo é feito no seu tempo, com cuidado e acolhimento.
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