Depois da cirurgia de câncer no intestino perdi um pouco a ereção, com o tempo volta ao normal
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Depois da cirurgia de câncer no intestino perdi um pouco a ereção, com o tempo volta ao normal
Olá! Isso é relativamente comum após cirurgias pélvicas: os nervos da ereção podem ficar temporariamente “machucados” (neuropraxia). Em muitos casos há melhora gradual em 6–24 meses.
Há medidas que aceleram a recuperação: programa de reabilitação erétil (ex.: medicamentos orais quando indicados, exercícios de assoalho pélvico, bomba a vácuo) e ajuste de fatores de saúde (sono, diabetes, hipertensão, tabagismo). Recomendo avaliação com urologista para definir o melhor plano e acompanhar sua evolução.
Há medidas que aceleram a recuperação: programa de reabilitação erétil (ex.: medicamentos orais quando indicados, exercícios de assoalho pélvico, bomba a vácuo) e ajuste de fatores de saúde (sono, diabetes, hipertensão, tabagismo). Recomendo avaliação com urologista para definir o melhor plano e acompanhar sua evolução.
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Após uma cirurgia para câncer de intestino, é relativamente comum que o homem apresente alteração da ereção ou da sensibilidade genital nas primeiras semanas ou meses do pós-operatório.
Isso ocorre porque as cirurgias pélvicas — especialmente aquelas próximas ao reto, bexiga e próstata — envolvem áreas onde passam nervos responsáveis pela ereção e ejaculação (os chamados plexos pélvicos).
Durante o procedimento, esses nervos podem ser:
Estirados ou manipulados, causando uma neuropraxia temporária (perda reversível da função);
Ou, em casos mais extensos, parcialmente lesionados, o que pode gerar uma recuperação mais lenta ou incompleta.
Na maioria dos casos, especialmente em cirurgias laparoscópicas ou robóticas, a função erétil tende a melhorar com o tempo, conforme os nervos se regeneram — o que pode levar de 3 a 12 meses.
O prognóstico depende de alguns fatores:
Idade do paciente;
Tipo e extensão da cirurgia (se foi baixo reto, reto alto ou cólon);
Preservação dos nervos pélvicos;
E função erétil prévia.
Enquanto a recuperação ocorre, é possível usar tratamentos de reabilitação peniana, que auxiliam na oxigenação e prevenção de fibrose do corpo cavernoso, como:
Inibidores da fosfodiesterase (tadalafila, sildenafila);
Terapia a vácuo;
E, em casos específicos, injeções intracavernosas supervisionadas.
Em resumo:
A perda parcial da ereção após cirurgia intestinal é relativamente comum e geralmente temporária;
Os nervos podem se regenerar gradualmente, e a função tende a retornar em até 12 meses;
A reabilitação precoce com orientação urológica melhora as chances de recuperação completa.
Isso ocorre porque as cirurgias pélvicas — especialmente aquelas próximas ao reto, bexiga e próstata — envolvem áreas onde passam nervos responsáveis pela ereção e ejaculação (os chamados plexos pélvicos).
Durante o procedimento, esses nervos podem ser:
Estirados ou manipulados, causando uma neuropraxia temporária (perda reversível da função);
Ou, em casos mais extensos, parcialmente lesionados, o que pode gerar uma recuperação mais lenta ou incompleta.
Na maioria dos casos, especialmente em cirurgias laparoscópicas ou robóticas, a função erétil tende a melhorar com o tempo, conforme os nervos se regeneram — o que pode levar de 3 a 12 meses.
O prognóstico depende de alguns fatores:
Idade do paciente;
Tipo e extensão da cirurgia (se foi baixo reto, reto alto ou cólon);
Preservação dos nervos pélvicos;
E função erétil prévia.
Enquanto a recuperação ocorre, é possível usar tratamentos de reabilitação peniana, que auxiliam na oxigenação e prevenção de fibrose do corpo cavernoso, como:
Inibidores da fosfodiesterase (tadalafila, sildenafila);
Terapia a vácuo;
E, em casos específicos, injeções intracavernosas supervisionadas.
Em resumo:
A perda parcial da ereção após cirurgia intestinal é relativamente comum e geralmente temporária;
Os nervos podem se regenerar gradualmente, e a função tende a retornar em até 12 meses;
A reabilitação precoce com orientação urológica melhora as chances de recuperação completa.
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