Desde pequena não consigo comer vegetais em geral. Na época também não comia feijão, mas hoje em dia
9
respostas
Desde pequena não consigo comer vegetais em geral. Na época também não comia feijão, mas hoje em dia (21 anos) consigo comer feijão (alguns tipos), além de alface e tomate. Se eu tentar comer alguma verdura além disso, sinto enjoo (ex: quando comi chuchu no molho de strogonoff) ou nem tenho coragem de tentar. Por conta disso tenho muita dificuldade em seguir dietas, já que não gosto de praticamente nada verde. Isso pode ser característica de algum transtorno? As pessoas sempre acham que não como por opção, mas o gosto dos vegetais pra mim é horrível, e a textura também.
Atendo vários pacientes com as mesmas queixas. É até mais comum do que se imagina. Não é necessariamente um transtorno, mas traços do comportamento que foram dados por acontecimentos na infância/adolescência. Por meio de uma anamnese e do comportamento alimentar é totalmente possível montar uma dieta saudável (ainda com limitações) e entender o que pode ter causando essa seletividade, buscando formas possíveis de introduzir esses alimentos na rotina.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
É comum. Posso estar errada, mas acredito que seus pais não insistiam tanto em te ensinar a comer esse alimentos e similares até que você encontrasse os que realmente gosta. Pode também ser o caso de terem te acostumado com alimentos muito palatáveis (muitos doces, salgados, sal e gorduras) daí seu paladar não aceita os mais naturais.
Nesses casos, o ideal é iniciar um processo de reeducação alimentar incluindo, aos poucos, frutas e legumes e retirando - também aos poucos - alimentos cheios de sal e açúcar. Naturalmente seu paladar não aguentará tantos excessos e se saciará com novos gostos e texturas.
Nesses casos, o ideal é iniciar um processo de reeducação alimentar incluindo, aos poucos, frutas e legumes e retirando - também aos poucos - alimentos cheios de sal e açúcar. Naturalmente seu paladar não aguentará tantos excessos e se saciará com novos gostos e texturas.
Conseguimos através de diagnóstico nutricional entender suas necessidades nutricionais, possíveis deficiências nutricionais, através de exames bioquímicos, diário alimentar e fazer o planejamento nutricional adequado. A adequação nutricional através de preferências alimentares e introdução de alimentos através de mudança na forma de preparo desses alimentos e de sua apresentação (assado, grelhado, sopas, cortes).
A aversão a determinados alimentos, como vegetais, pode ser uma característica individual e não necessariamente indicativa de um transtorno alimentar. É importante entender que as preferências alimentares variam amplamente de pessoa para pessoa e podem ser influenciadas por vários fatores, incluindo genética, experiências passadas, textura e sabor dos alimentos.
No entanto, se a aversão a vegetais e outros alimentos saudáveis está impactando as qualidades de sua dieta e sua saúde, pode ser útil explorar estratégias para expandir seu paladar e tornar a alimentação mais equilibrada. Aqui estão algumas sugestões:
Experimentação gradual: Tente introduzir pequenas quantidades de vegetais em suas refeições de maneira gradual e criativa. Às vezes, proteínas diferentes podem tornar os vegetais mais saborosos. Por exemplo, você pode tentar assar, grelhar ou refogar os vegetais com temperos que desejar.
Acompanhamento de um nutricionista: Consultar um nutricionista pode ser muito útil. Eles podem ajudá-lo a criar uma dieta que atenda às suas necessidades nutricionais, considerando suas preferências alimentares.
Busca por alternativas: Às vezes, você pode encontrar substitutos de vegetais que oferecem os mesmos nutrientes. Por exemplo, alguns vegetais podem ser substituídos por frutas ou outros alimentos ricos em nutrientes.
Suplementação: Em alguns casos, a suplementação vitamínica pode ser necessária para garantir que você receba todas as vitaminas essenciais que os vegetais fornecem.
Psicoterapia: Se a aversão a alimentos para profunda e você estiver causando angústia significativa, pode ser útil explorar a possibilidade da psicoterapia para entender melhor as origens dessa aversão.
Lembre-se de que não há uma dieta única que funcione para todos, e o mais importante é encontrar uma abordagem alimentar que seja sustentável e saudável para você. Se você está preocupado com a versão vegetal, é sempre aconselhável procurar orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista ou um psicólogo, para ajudá-lo a abordar esse desafio de forma adequada e saudável.
No entanto, se a aversão a vegetais e outros alimentos saudáveis está impactando as qualidades de sua dieta e sua saúde, pode ser útil explorar estratégias para expandir seu paladar e tornar a alimentação mais equilibrada. Aqui estão algumas sugestões:
Experimentação gradual: Tente introduzir pequenas quantidades de vegetais em suas refeições de maneira gradual e criativa. Às vezes, proteínas diferentes podem tornar os vegetais mais saborosos. Por exemplo, você pode tentar assar, grelhar ou refogar os vegetais com temperos que desejar.
Acompanhamento de um nutricionista: Consultar um nutricionista pode ser muito útil. Eles podem ajudá-lo a criar uma dieta que atenda às suas necessidades nutricionais, considerando suas preferências alimentares.
Busca por alternativas: Às vezes, você pode encontrar substitutos de vegetais que oferecem os mesmos nutrientes. Por exemplo, alguns vegetais podem ser substituídos por frutas ou outros alimentos ricos em nutrientes.
Suplementação: Em alguns casos, a suplementação vitamínica pode ser necessária para garantir que você receba todas as vitaminas essenciais que os vegetais fornecem.
Psicoterapia: Se a aversão a alimentos para profunda e você estiver causando angústia significativa, pode ser útil explorar a possibilidade da psicoterapia para entender melhor as origens dessa aversão.
Lembre-se de que não há uma dieta única que funcione para todos, e o mais importante é encontrar uma abordagem alimentar que seja sustentável e saudável para você. Se você está preocupado com a versão vegetal, é sempre aconselhável procurar orientação de um profissional de saúde, como um nutricionista ou um psicólogo, para ajudá-lo a abordar esse desafio de forma adequada e saudável.
Olá! Sua dificuldade em consumir vegetais pode ter diversas causas, desde fatores sensoriais até psicológicos. É importante entender melhor as razões por trás da sua aversão para buscar soluções eficazes. Com relação aos fatores sensoriais, algumas pessoas possuem maior sensibilidade a certos sabores, como o amargo presente em muitos vegetais. Isso pode gerar uma experiência sensorial desagradável, levando à recusa alimentar. A textura fibrosa ou crocante de alguns vegetais pode ser desagradável para algumas pessoas, causando aversão. Já os fatores psicológicos consistem no medo de experimentar novos alimentos, comum em crianças e que pode persistir na vida adulta; traumas relacionados a vegetais, como ter sido forçado a comê-los na infância, podem gerar aversão; e dificuldade em seguir dietas por pressão social, criando um sentimento de frustração e resistência. Recomendo que consulte um nutricionista para identificar as causas e desenvolver estratégias para aumentar a ingestão de nutrientes de forma gradual. Lembre-se: Você não está sozinha! Muitas pessoas passam por desafios semelhantes. Com o apoio de profissionais qualificados e persistência, você poderá superar essa dificuldade e ter uma alimentação mais completa e prazerosa.
Sim, pode ser Tare (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo). Sugiro procurar uma nutricionista que seja especialista em Transtornos Alimentares e que entenda de TARE.
Procure um atendimento nutricional adequado. Me encontro disponível para atendimento. Favor chamar no chat.
Olá, tudo bem?
O que você descreve não é “frescura” nem falta de vontade. Pode, sim, estar relacionado a um quadro de seletividade alimentar persistente, ou em alguns casos, a um transtorno chamado TARVS (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo).
Esse tipo de seletividade geralmente envolve:
- Aversão ao sabor, cheiro ou textura de certos alimentos (especialmente vegetais);
- Enjoo ou repulsa real ao tentar consumir determinados itens;
- E muitas vezes, ansiedade ou mal-estar social por se sentir "diferente" ou julgado por não comer como os outros.
Muitas pessoas com esse perfil se sentem frustradas por querer mudar, mas não conseguirem forçar o paladar.
A boa notícia é que existe tratamento, com estratégias nutricionais e/ou comportamentais (como dessensibilização alimentar e reeducação do paladar), sempre respeitando seus limites e sem imposições.
* Dica extra: se você tem diagnóstico de TDA ou TDAH, vale a pena investigar um pouco mais, em alguns casos, o quadro pode estar relacionado ou até confundido com TEA (Transtorno do Espectro Autista), que também pode causar sensibilidade intensa a texturas, cores e odores dos alimentos.
O que você descreve não é “frescura” nem falta de vontade. Pode, sim, estar relacionado a um quadro de seletividade alimentar persistente, ou em alguns casos, a um transtorno chamado TARVS (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo).
Esse tipo de seletividade geralmente envolve:
- Aversão ao sabor, cheiro ou textura de certos alimentos (especialmente vegetais);
- Enjoo ou repulsa real ao tentar consumir determinados itens;
- E muitas vezes, ansiedade ou mal-estar social por se sentir "diferente" ou julgado por não comer como os outros.
Muitas pessoas com esse perfil se sentem frustradas por querer mudar, mas não conseguirem forçar o paladar.
A boa notícia é que existe tratamento, com estratégias nutricionais e/ou comportamentais (como dessensibilização alimentar e reeducação do paladar), sempre respeitando seus limites e sem imposições.
* Dica extra: se você tem diagnóstico de TDA ou TDAH, vale a pena investigar um pouco mais, em alguns casos, o quadro pode estar relacionado ou até confundido com TEA (Transtorno do Espectro Autista), que também pode causar sensibilidade intensa a texturas, cores e odores dos alimentos.
O que você sente não é frescura. Esse tipo de rejeição a vegetais por nojo, textura ou enjoo pode fazer parte de um transtorno alimentar chamado ARFID, que começa na infância e faz o corpo rejeitar certos alimentos automaticamente. É muito comum e tratável. Você já conseguiu avançar com feijão, alface e tomate, e com orientação é possível ampliar isso sem sofrimento.
Quem pode te ajudar é um nutricionista comportamental e um psicólogo especializado em comportamento alimentar. Eles trabalham juntos para ampliar a sua aceitação de alimentos de forma leve, sem forçar, e tratar essa aversão sensorial que vem desde a infância.
Quem pode te ajudar é um nutricionista comportamental e um psicólogo especializado em comportamento alimentar. Eles trabalham juntos para ampliar a sua aceitação de alimentos de forma leve, sem forçar, e tratar essa aversão sensorial que vem desde a infância.
Não conseguiu encontrar a resposta que procurava? Faça outra pergunta!
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.