É normal que crianças da mesma família com faixa etária de 7 a 10 anos se beijem na boca? E quais sã

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É normal que crianças da mesma família com faixa etária de 7 a 10 anos se beijem na boca? E quais são as causas para isso? É algo muito ruim ou apenas bobagens que as crianças fazem por não terem o conhecimento adequado?
Olá, depende muito de cada situação, de cada ambiente familiar, de cada pessoa... Porém, se você tem dúvidas, ou está incomodada sugiro que intervenha aconselhando de maneira apropriada que não se deve beijar na boca.
É comum que queiram se beijar para demostrar carinho, afeto, amor... mas, oriento que converse ensinando que beijo na boca é algo para se fazer quando namora, na idade e no momento certo. E que existem outras maneiras de demostrar afeto sem precisar beijar na boca, como dar atenção, brincar, conversar ou até mesmo um abraço.
Caso sinta necessidade busque uma consulta com uma psicóloga para ser orientada da melhor maneira de como agir nessas situações.

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Nessa fase dos 7 aos 10 anos, a criança começa a ficar mais atenta às relações, das causas e consequências, se torna menos egocêntrica e passa a ter noção do certo e do errado. A criança por estar em um processo de formação vai imitar os adultos, pais, familiares que beijam na boca. Mesmo não havendo má intenção da criança, é importante ensinar que aquele comportamento de beijar na boca é coisa de adulto. Criança não beija na boca. É necessário considerar a sexualização precoce da criança com esse comportamento.
Nesta fase de idade as crianças tendem imitar os adultos ou mesmo as mídias que assistem. Assim, é necessário explicar que existem várias formas de expressar um carinho, como abraço e beijo no rosto, pois beijo na boca é quando estiver maior e encontrar um namorado(a).
A criança está em processo de formação e, por esse motivo, precisa aprender que existem diferentes tipos de relacionamentos entre as pessoas – adultos e crianças - e que cada tipo de relação está associado a determinados tipos de comportamentos.

O beijo na boca entre pais e filhos ou entre crianças é um dos comportamentos que levanta alguma polêmica e um dos melhores argumentos para evitar esse hábito é sustentado por aspectos ligados à saúde.

Sabe-se que existe o risco de se transmitir infecções dos adultos para os seus filhos, pois a boca contém bactérias, fungos e vírus. Assim, considerando-se fatores de higiene e saúde é recomendável que se busquem alternativas para a demonstração de afeto. Doenças transmissíveis como a herpes ou mononucleose (doença do beijo) causadas pela troca de salivas poderão ser facilmente evitadas e se constituem em boas explicações para a escolha de outras formas de demonstrações de afeto, como o abraço, por exemplo, ou o beijo no rosto.

Do ponto de vista cultural, sabe-se que o beijo na boca está associado a comportamentos de ordem sexual, o que significa uma inserção prematura da criança nessa esfera de comportamento, deixando-a confusa em relação ao seu papel e ao lugar que ocupa na relação considerada, quer familiar, quer social.

De qualquer maneira, vale lembrar que na infância é muito comum a aprendizagem por imitação. Observando os pais se beijarem ou a partir do hábito dos “selinhos” entre pais e filhos, as crianças podem desenvolver esse hábito com outras crianças e, até mesmo podem acreditar que é comum receberem beijos na boca de outros adultos. Isso as deixa muito vulneráveis, pois poderão de defrontar com adultos mal-intencionados.

Finalizando, por meio de um diálogo tranquilo é importante orientar a criança sobre o fato de que existem diferentes formas de demonstrar carinho e afeto. O beijo na boca tem o seu lugar e seu momento na vida e deve ser reservado para uma pessoa especial, com o qual ela terá uma relação também especial no futuro.
Sim, é comum que crianças da mesma família, com idades entre **7 e 10 anos**, demonstrem afeto e carinho através de beijos na boca. No entanto, é importante considerar alguns pontos:

1. **Imitação e Aprendizado**: Nessa fase, as crianças estão em processo de formação e aprendizado. Elas observam e imitam os adultos e familiares ao seu redor. Se veem os pais ou outros familiares se beijando na boca, é natural que queiram fazer o mesmo.

2. **Noção do Certo e Errado**: Crianças entre 7 e 10 anos começam a desenvolver uma noção mais clara do certo e errado. É importante ensinar que o beijo na boca é algo reservado para relacionamentos amorosos, como namorados ou namoradas, e não para familiares.

3. **Sexualização Precoce**: Beijar na boca pode ser visto como um comportamento adulto. É necessário explicar que existem outras formas de demonstrar carinho, como abraços, beijos no rosto e palavras gentis.

4. **Conversa e Orientação**: Converse com a criança de maneira apropriada, explicando que beijar na boca é algo que deve ser feito com responsabilidade e no momento certo. Ensine alternativas saudáveis para expressar afeto.

Em resumo, não é algo ruim, mas é importante orientar as crianças sobre os limites e contextos apropriados para esse tipo de demonstração de carinho. Caso tenha dúvidas ou preocupações, considerar buscar orientação de um profissional, como um psicólogo ou psicopedagogo.

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