Eu não gosto de ser tímida, eu gosto muito de interagir com as pessoas, fazer novas amizades, ir a e

Prezada, como vai? O termo timidez expressa o receio ou acanhamento suscitado no convívio social. Toda relação social gera tensões, e há muitas razões pelas quais elas podem se tornar intensas a ponto de impedir o estreitamento de vínculos. Há pessoas com uma dificuldade quase que congênita para se relacionar com pessoas, a qual se caracteriza, além da intensidade, pela relativa ausência de interesse em estabelecer vínculos. Outra classe de pessoas manifesta vontade e interesse intensos nesse sentido, os quais são frustrados por dificuldades tais como as que você mencionou, de um desconforto muito forte e do sentimento de se estar sem energia para fazer frente às tensões próprias das relações sociais. É comum o relato da experiência de se sentir desguarnecido ou desprovido de uma identidade com a qual se possa ingressar no jogo de interações sociais. Isso não significa que a pessoa não possua uma identidade, mas que ela tem características tais que o convívio se torna mais difícil, às vezes para ambas as partes da relação. Um exemplo seria o de uma personalidade rígida, que se aferra às próprias ideias e para a qual qualquer tentativa de diálogo possui conotação adversativa e equivale a um desafio. Com seu interesse em novas relações e em estreitar vínculos, acho que esse exemplo tem pouco ou nada a ver com você. O ponto é que certas peculiaridades da personalidade e da auto identidade estão por detrás de impasses ligados às relações sociais e à possibilidade de estreitar laços. Por isso, é inteligente recorrer a uma modalidade de terapia que enfoque e tematize explicitamente modificações na personalidade e na relação do sujeito consigo mesmo, o que chamei de auto identidade. Para você, recomendaria uma das duas linhas de trabalho: a chamada psicanálise winnicottiana, e a denominada lacaniana (se a ideia de consultar um psiquiatra tiver lhe ocorrido, sugiro deixá-la em suspenso e procurar primeiramente a ajuda de um terapeuta—ele poderá ajudar a apreciar essa possibilidade, que intuo não ser interessante para você). Entre em contato se precisar de indicações. Meus melhores votos, e boa sorte.

Olá! Primeiramente, é importante que você respeite os seus limites. A exposição é necessária mas não é pq a maioria das pessoas precisa de interações sociais com certa frequência, que você deve fazer o mesmo. Se forçar de maneira extrema, pode acabar tornando tudo isso ainda mais estressante para você. Então vá com calma! Acrescento também que não é possível deixar de ser uma pessoa tímida de um dia para o outro, mas é algo que pode ser melhorado com o acompanhamento psicológico. Se a timidez for bem administrada, os prejuízos serão menores e você poderá viver bem. Por isso, se você percebe que a timidez tem te impedido de construir relacionamentos, recomendo que busque ajuda para que possa ter mais qualidade de vida. A psicoterapia irá te auxiliar nesse processo de entendimento e superação. Cuide-se bem!

Olá! Percebo que há um conflito existente entre seus desejos e suas "habilidades", entendo que talvez esteja presente alguns outros fatores menos conhecidos que a impedem de ter a vida social que gostaria, levando a uma frustração e angústia sobre. Acredito que o processo psicoterápico seja o ideal para buscar entender e elaborar todas essas questões, fortalece-la para lidar com o convívio social de forma agradável e desenvolver essas "habilidades" que podem melhorar sua autoestima e bem-estar. Espero ter ajudado.

Olá, espero que esteja bem. Percebo que há sofrimento em estar exposta a situações que você fique em evidência mas também alguma coisa relacionada a autoestima quando está em contato com as pessoas. Infelizmente não é uma questão delicada de se tratar pois tem uma série de coisas que se interconectam até fazerem você se sentir assim. Acredito que seria interessante tentar fazer sessões de psicoterapia para que você possa se conhecer melhor e entender quais são os mecanismos que levaram você a se sentir assim nestas situações. Espero que tenha ajudado. Um forte abraço.

Tem uma parte de você que quer muito se aproximar das pessoas, mas quando você tá lá em público aparece um monte de barreiras que te silenciam...dá para imaginar a angústia que é estar na sua pele nesses momentos! Dificuldades de interação social podem acontecer por diversos motivos. Muitas vezes, sabemos bem como interagir, mas certas experiências desagradáveis ou pensamentos poderosos sobre nós mesmos e o que os outros pensam acabam nos impedindo de agir livremente. Qualquer solução proposta fora de um contexto terapêutico seria superficial. Na terapia, boa parte do percurso será investigar e identificar profundamente o que é que acontece nesses momentos que te impede de Ser você mesma. Um caminho para já começar a procurar estas respostas, é se perguntar: O que você sente na hora que percebe que não está conversando direito? Que pensamentos se passam na sua cabeça quando você tem taquicardia? Isso costuma acontecer geralmente em que situações? Com que pessoas? O que te faz ter os pensamentos de que os outros não querem conversar com você? São expressões faciais? É o que eles te dizem?

Olá!! Se essa questão te trás desconforto e algum grau de sofrimento sugiro buscar ajuda através da psicoterapia, nesse processo será possível trabalhar questões de autoconhecimento, pensar em ferramentas para trabalhar melhor suas maiores dificuldade e criar estratégias para ter uma vida mais saudável e equilibrada.

Olá! Você pode ter um padrão de personalidade Evitativo, o que faz que por um lado queira ter aproximação das pessoas mas por outro teme bastante a crítica e a desaprovação. E isso de fato gera bastante incômodo, pois parece que seu corpo não "obedece" o que você realmente quer alcançar. Existem tratamentos bastante eficazes para lidar com isso, ainda mais que você enxerga isso como algo que não quer mais.

Olá! Parece que há muitas idealizações e suposições a respeito do que pensam ou podem pensar de você, e isso pode inferir em como você se sente em situações de interpessoalidade.
Recomendo que busque terapia para trabalhar essas questões.

O que você descreve corresponde a uma atitude de auto-crítica exagerada. É provável que você viveu momentos humilhantes na sua infância ou talvez coisa pior que lhe impediu de construir a sua auto-confiânça normalmente. Um trabalho psicoterapêutico por um método psicodinámico, ou seja, humanista ou psicanalista, lhe ajudaria reconstruir as suas capacidades de auto-estima e auto-avaliação realista e assim perder o medo de se expor socialmente. A sua qualidade de vida melhoraria bastante, pois a sua timidez é só uma parte das dificuldades com as quais você deve estar vivendo por causa da fraca auto-estima. É comum uma pessoa assim julgar outras (como a si mesma) pessoas injustamente, possivelmente idealizando ou/e diminuindo-as, e tudo num sentimento -- justifificado -- de insegurança.

Olá. Pode se tratar de um quadro de ansiedade social. Sugiro que busque um psicólogo para te ajudar a lidar melhor com situações sociais.

Olá!
Que bom que o encomodo está fazendo com que movimente sua energia psíquica, a ponto de pedir ajuda. É um ótimo começo.
Sugiro que procure um psicólogo, da sua confiança, e cuide das angústias que a está afligindo e a impedindo de levar sua vida como gostaria.
Boa sorte!

Boa noite
Sugiro agendar consulta com psicólogo, se possível, brevemente. Para que não intensifique os sintomas e consiga resolver rapidamente

Olá! Psicoterapia vai lhe ajudar a entender e a modificar esse tipo de vivência. Compreender o motivo e os sentimentos por trás desses comportamentos fortalecem você na tentativa de outras soluções. O incômodo é que vai impulsionar a querer fazer diferente. Uma sugestão é enfrentar uma situação por vez e não tudo ao mesmo tempo. Por exemplo, hoje você vai comprar pão na padaria para pedir ao atendente (ao invés de pegar no mercado, que precisa interagir menos). Esse tipo de vivência pode ser analisada em terapia. Uma conquista por vez. Aceita o desafio? Conta comigo!

O que você pode fazer é começar um acompanhamento psicológico. Referente à situação exposta, a Terapia Cognitivo-Comportamental tem os recursos necessários para identificar e reestruturar pensamentos distorcidos; desenvolver habilidades psicológicas, como autoconhecimento, autorregulação emocional, autoestima, sociabilidade, imunidade social, entre outras; e treinar habilidades sociais, que pode te ajudar a desenvolver competência interpessoal em situações sociais.