Eu tenho transtorno esquizotipico, estou grávida de 5 meses e comecei com alteração perceptiva na ge
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Eu tenho transtorno esquizotipico, estou grávida de 5 meses e comecei com alteração perceptiva na gestação, passei pela psiquiatra e por causa da gravidez ela ainda não mim passou um antipsicótico mais potente do que 20 gotas de haldol que estou tomando. O que fazer? Posso ficar tranquila?
Entendo sua preocupação. Alterações perceptivas podem piorar na gestação, e o Haldol é uma medicação considerada segura, por isso sua médica foi cautelosa. Ainda assim, você não precisa permanecer com sintomas pois quando eles persistem, o tratamento deve ser reavaliado.
O mais importante agora é uma avaliação psiquiátrica cuidadosa, considerando a intensidade dos sintomas e a segurança do bebê.
Agende uma consulta comigo para que eu possa avaliar seu caso com calma, revisar a medicação e ajustar o tratamento da forma mais segura possível para você e para a gestação.
Com acompanhamento adequado, é possível passar por esse período com muito mais tranquilidade.
O mais importante agora é uma avaliação psiquiátrica cuidadosa, considerando a intensidade dos sintomas e a segurança do bebê.
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Entendo sua preocupação, e ela é totalmente legítima, ainda mais durante a gestação. Vou te responder com cuidado e clareza.
O transtorno esquizotípico pode, sim, apresentar alterações perceptivas, e a gravidez é um período de grande vulnerabilidade neuropsíquica por causa das mudanças hormonais, do estresse físico e emocional e do sono. Portanto, o reaparecimento ou intensificação desses sintomas na gestação não é incomum e não significa que você esteja “piorando sem controle”.
Sobre o Haldol (haloperidol):
Ele é um dos antipsicóticos mais antigos e mais estudados na gravidez. Por isso, muitos psiquiatras preferem o haloperidol em gestantes, especialmente em doses baixas a moderadas, como as 20 gotas que você está usando. Em termos de segurança fetal, ele costuma ser considerado mais previsível do que antipsicóticos mais novos, que têm menos dados em gestantes.
O que provavelmente está acontecendo agora é um equilíbrio cuidadoso:
controlar seus sintomas o suficiente para te manter estável;
evitar exposições desnecessárias do bebê a doses mais altas ou a medicamentos com menos evidência de segurança.
O que você pode fazer agora:
Manter o uso do medicamento exatamente como prescrito;
Observar se as alterações perceptivas estão estáveis, diminuindo ou piorando;
Avisar a psiquiatra imediatamente se houver:
piora clara das percepções,
confusão mental,
medo intenso ou sofrimento significativo,
prejuízo para dormir, se alimentar ou cuidar de si.
Em muitos casos, ajustes graduais de dose ou mudanças cuidadosamente avaliadas podem ser feitos mesmo durante a gravidez, se o risco dos sintomas for maior que o risco medicamentoso. Isso é sempre decidido caso a caso.
Quero que você saiba: você não está desamparada, e o fato de estar em acompanhamento psiquiátrico já é um ponto muito positivo. Muitas mulheres com transtornos do espectro psicótico passam pela gestação com segurança quando há seguimento próximo.
Se quiser, posso te ajudar a:
entender quais sintomas são esperados e quais são sinais de alerta,
pensar em estratégias não medicamentosas que ajudam a reduzir estímulos perceptivos,
ou organizar melhor o que relatar na próxima consulta.
Estou aqui para te apoiar e esclarecer dúvidas. Você pode, sim, buscar tranquilidade, desde que permaneça em acompanhamento próximo.
O transtorno esquizotípico pode, sim, apresentar alterações perceptivas, e a gravidez é um período de grande vulnerabilidade neuropsíquica por causa das mudanças hormonais, do estresse físico e emocional e do sono. Portanto, o reaparecimento ou intensificação desses sintomas na gestação não é incomum e não significa que você esteja “piorando sem controle”.
Sobre o Haldol (haloperidol):
Ele é um dos antipsicóticos mais antigos e mais estudados na gravidez. Por isso, muitos psiquiatras preferem o haloperidol em gestantes, especialmente em doses baixas a moderadas, como as 20 gotas que você está usando. Em termos de segurança fetal, ele costuma ser considerado mais previsível do que antipsicóticos mais novos, que têm menos dados em gestantes.
O que provavelmente está acontecendo agora é um equilíbrio cuidadoso:
controlar seus sintomas o suficiente para te manter estável;
evitar exposições desnecessárias do bebê a doses mais altas ou a medicamentos com menos evidência de segurança.
O que você pode fazer agora:
Manter o uso do medicamento exatamente como prescrito;
Observar se as alterações perceptivas estão estáveis, diminuindo ou piorando;
Avisar a psiquiatra imediatamente se houver:
piora clara das percepções,
confusão mental,
medo intenso ou sofrimento significativo,
prejuízo para dormir, se alimentar ou cuidar de si.
Em muitos casos, ajustes graduais de dose ou mudanças cuidadosamente avaliadas podem ser feitos mesmo durante a gravidez, se o risco dos sintomas for maior que o risco medicamentoso. Isso é sempre decidido caso a caso.
Quero que você saiba: você não está desamparada, e o fato de estar em acompanhamento psiquiátrico já é um ponto muito positivo. Muitas mulheres com transtornos do espectro psicótico passam pela gestação com segurança quando há seguimento próximo.
Se quiser, posso te ajudar a:
entender quais sintomas são esperados e quais são sinais de alerta,
pensar em estratégias não medicamentosas que ajudam a reduzir estímulos perceptivos,
ou organizar melhor o que relatar na próxima consulta.
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