Eu tenho uma irmã com as doenças dos sequintes codigos:f=F 84.0 Autismo Infantil,F71.1 Retardo Menta
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Eu tenho uma irmã com as doenças dos sequintes codigos:f=F 84.0 Autismo Infantil,F71.1 Retardo Mental Moderado e F29 Psicose nao organica nao especificada,ela fica rodando o tempo todo,nao tem paciencia para nada,e tem coisas por exemplo apertar um botao,ela aperta um monte de vezes,gostaria de saber que especialistas e tambem terapias,alem de psquiatra que ela ja faz acompanhamento sao importantes para ela.
Os códigos descritos descrevem um quadro que envolve Autismo, Deficiência Intelectual moderada e sintomas psicóticos. Isso significa que ela precisa de uma rede de cuidado bem organizada, com profissionais que se complementam, além do psiquiatra. 1 - Neurologista para entender juntamente ao psiquiatra questões relacionadas ao desenvolvimento, comportamentos repetitivos e possíveis ajustes de medicações. 2- Psicólogo especialista no método ABA (Análise do comportamento aplicada), que é ótimo para reduzir comportamentos repetitivos, treinar habilidades e aumentar autonomia. 3- Fonoaudiólogo se sua irmã tiver dificuldades de comunicação ou compreensão de linguagem. 4- Um terapeuta ocupacional também pode ajudar a construir uma rotina cuja previsibilidade diminua a impaciência, a inquietação, etc. É importante que esse profissionais trabalhem com a família também, orientando vocês a compreenderem melhor os diagnósticos e os comportamentos e emoções provenientes deles. Sobre os comportamentos da sua irmã que você descreveu: rodar o tempo todo pode ser algo que ela faça para se acalmar, que é comum no autismo; apertar o botão um monte de vezes pode ser uma forma de aliviar a ansiedade ou até mesmo de estimular os sentidos sensoriais dela; já a falta de paciência, pode estar relacionada às dificuldades na comunicação, frustração com tarefas difíceis para ela, ou até mesmo, por estar sobrecarregada de estímulos. Será muito importante a avaliação desses profissionais para que a sua irmã seja compreendida e venha a ter mais conforto e autonomia no seu dia a dia, bem como a sua família.
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Olá, espero que você esteja bem. Pelo que você descreve, sua irmã tem um conjunto de condições que realmente trazem desafios importantes no dia a dia, tanto para ela quanto para a família que cuida. E é compreensível que vocês busquem caminhos para oferecer a ela mais qualidade de vida e desenvolvimento.
Além do acompanhamento psiquiátrico (que você mencionou que já acontece), algumas outras especialidades costumam ser indicadas para quadros de transtornos do neurodesenvolvimento, especialmente quando há dificuldades de comunicação, organização, compreensão e comportamento. Entre elas:
Neurologia: para avaliação neurológica mais ampla, investigação de comorbidades e orientação sobre o funcionamento global.
Fonoaudiologia: caso existam dificuldades de linguagem, comunicação ou compreensão.
Terapia Ocupacional: muito importante para trabalhar autonomia, habilidades práticas do cotidiano, regulação sensorial e rotinas.
Psicologia: voltada ao comportamento adaptativo, manejo de rotina, apoio à família e compreensão das necessidades emocionais dela.
Psicomotricidade ou fisioterapia: quando há agitação intensa, movimentos repetitivos ou questões motoras que podem ser trabalhadas para mais conforto e organização corporal.
Cada profissional vai atuar em um pedaço importante do cuidado, e muitas vezes o que faz diferença é quando a família consegue ter uma rede de apoio estruturada, com profissionais que conversam entre si e ajudam a alinhar expectativas e estratégias.
Se vocês sentirem necessidade, a psicoterapia para os cuidadores também pode ser um espaço importante para organizar sentimentos, aliviar o desgaste e pensar em formas mais leves de conduzir o dia a dia.
Além do acompanhamento psiquiátrico (que você mencionou que já acontece), algumas outras especialidades costumam ser indicadas para quadros de transtornos do neurodesenvolvimento, especialmente quando há dificuldades de comunicação, organização, compreensão e comportamento. Entre elas:
Neurologia: para avaliação neurológica mais ampla, investigação de comorbidades e orientação sobre o funcionamento global.
Fonoaudiologia: caso existam dificuldades de linguagem, comunicação ou compreensão.
Terapia Ocupacional: muito importante para trabalhar autonomia, habilidades práticas do cotidiano, regulação sensorial e rotinas.
Psicologia: voltada ao comportamento adaptativo, manejo de rotina, apoio à família e compreensão das necessidades emocionais dela.
Psicomotricidade ou fisioterapia: quando há agitação intensa, movimentos repetitivos ou questões motoras que podem ser trabalhadas para mais conforto e organização corporal.
Cada profissional vai atuar em um pedaço importante do cuidado, e muitas vezes o que faz diferença é quando a família consegue ter uma rede de apoio estruturada, com profissionais que conversam entre si e ajudam a alinhar expectativas e estratégias.
Se vocês sentirem necessidade, a psicoterapia para os cuidadores também pode ser um espaço importante para organizar sentimentos, aliviar o desgaste e pensar em formas mais leves de conduzir o dia a dia.
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