Ficar obcecado por uma pessoa pode ser um transtorno?

9 respostas
Ficar obcecado por uma pessoa pode ser um transtorno?
 Fernanda Reinheimer
Psicólogo
Porto Alegre
Olá! Não necessariamente, o importante é entender esse obcecado pela pessoa, se isso já aconteceu em outros relacionamentos, ou se esse é o primeiro relacionamento e não saberia muito como agir com a pessoa. Existem diversos fatores que podem estar relacionados com essa questão, mas se é algo que vem prejudicando em todos os fatores da vida pessoal, profissional, entre outros é importante procurar uma ajuda profissional para ver se realmente é um transtorno ou não. Fico a disposição!

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 Hugo Shimura
Psicanalista, Psicólogo
São Paulo
Fixar-se em alguma pessoa ou ideia não permite, em si, nenhum diagnóstico. Portanto, além do modo e intensidade como essa "obsessão" é vivida, é importante que se procure observar o sentido e a história dessas ideias. Ou seja, chamando ou não isso de transtorno, o melhor a fazer é favorecer que um trabalho de investigação do que tais ideias representam em sua vida aconteça.
 Ana Carolina Lynch
Psicanalista, Psicólogo
Rio de Janeiro
Olá! Isso depende muito de como é e qual a intensidade dessa obsessão. Se está ou não atrapalhando a funcionalidade da sua vida e a da outra pessoa. A paixão pode ter um certo grau de intensidade. Verificar se isso está te fazendo bem e às pessoas ao seu redor pode ser uma boa medida para você saber quando procurar ajuda para resolver a questão.
Prof. Fábio José Pereira da Silva
Psiquiatra, Especialista em medicina preventiva, Especialista em administração em saúde
São Paulo
De modo geral os transtornos mentais são definidos como sinais e sintomas que ocorrem em conjunto num mesmo indivíduo desencadeando sofrimento psíquico relevante. Muitos sintomas são comportamentos, pensamentos e sentimentos normais do ser humano, que estão ocorrendo de modo exagerado e disfuncional.
Sendo assim, apresentar um único sintoma (ficar obcecado por uma pessoa) pode ser normal ou pode ser patológico a depender da análise de diversos outros fatores.
Respeitosamente,
Dr. Fábio Silva
O amor é um.sentimento maravilhoso, que significa união entre duas pessoas. Entretanto ,para outras, o amor se torna obsessão, que surge de um desejo maníaco de possuir a outra parte. Alguns sinais são pessoas ciumentas e inseguras, que acabam oprimindo demasiadamente a pessoa , tornando-se obcecadas indo ao ponto de vigia-las e persegui-las de maneira que ultrapassa a barreira do amor. Portanto o ideal será buscar ajuda de um psicologo para ajuda-lo a identificar se tornou-se uma obsessão patológica.
Dra. Ajurymar Santos
Psicólogo, Terapeuta complementar
Feira de Santana
Ola! Um pensamento isolado, mesmo q obsessivo não pode ser definido em um diagnóstico. Será positivo iniciar um processo psicoterapeutico e entender a frequência, intensidade que esse ou outros pensamentos obsessivos “invadem” seu dia a dia.o controle emocional pode ser conquistado através do auto-conhecimento! Abraço
 Clayton dos Santos Silva
Psicanalista, Psicólogo
Limeira
Nem sempre é um transtorno ficar obcecado por uma pessoa, mas pode ser dependendo da forma e intensidade dessa obsessão, assim como se isso traz sofrimento a pessoa obcecada ou ao obsediado. Nesses casos recomendo uma avaliação psicológica.
Nem sempre. A experiência de estar apaixonado traz componentes obsessivos. O apaixonado praticamente pensa o tempo inteiro e de forma incontrolável em uma pessoa, tendo até dificuldades de levar sua vida cotidiana. A literatura e arte retratam os sofrimentos amorosos como marca da humanidade e de uma importante e inesquecível experiência. No entanto, se isso continua por um longuíssimo tempo, muito intensamente e prejudica fortemente o trabalho, a saúde, aí sim pode se tornar um transtorno. Geralmente, isso vai ao encontro de uma predisposição que a pessoa tinha de ficar preso a um pensamento. E possivelmente a experiência de conhecer alguém que possuía uma característica fortemente relacionada ao seu desejo e sua história afetiva acabou por desencadear sintomas mais intensos. Portanto, é a intensidade, o tempo em que se dá e uma certa predisposição é que vão configurar um transtorno. Nem todas as experiências relacionais marcantes e sofridas o são.
Olá, pense na possibilidade de ir a um psicólogo e com uma avaliação a o profissional dirá a se é um sintoma isolado ou um transtorno. Espero ter ajudado.

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