Meu filho tem autismo elevado ele tem crises onde se machuca muito. Quero saber se o ZAP olanzapina
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Meu filho tem autismo elevado ele tem crises onde se machuca muito. Quero saber se o ZAP olanzapina pode ser usado nesse caso.
Olá!
A olanzapina pode ser utilizada para controle de comportamentos, incluindo crianças com autismo que apresentam crises de agressividade ou autoagressão. Porém, é necessário verificar a idade do seu filho para saber se a medicação é indicada, já que o uso em crianças depende da faixa etária e da situação clínica. Além disso, o acompanhamento médico é essencial, pois a olanzapina pode causar efeitos colaterais importantes.
O médico poderá avaliar a melhor dose e monitoramento, garantindo mais segurança no tratamento.
A olanzapina pode ser utilizada para controle de comportamentos, incluindo crianças com autismo que apresentam crises de agressividade ou autoagressão. Porém, é necessário verificar a idade do seu filho para saber se a medicação é indicada, já que o uso em crianças depende da faixa etária e da situação clínica. Além disso, o acompanhamento médico é essencial, pois a olanzapina pode causar efeitos colaterais importantes.
O médico poderá avaliar a melhor dose e monitoramento, garantindo mais segurança no tratamento.
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A olanzapina (ZAP) é um antipsicótico que pode ser usada em alguns casos de autismo, especialmente quando há agitação intensa, agressividade ou comportamento autoagressivo que não melhoram com outras abordagens. No entanto, esse uso deve ser cuidadosamente avaliado por um psiquiatra infantil, pois a medicação pode causar efeitos colaterais e deve ser avaliado a relação custo x benefício. Nem todos os casos se beneficiam desse tipo de remédio, e muitas vezes é preciso associar tratamento comportamental e acompanhamento especializado. Portanto, é fundamental que o uso da olanzapina — ou de qualquer outra medicação — seja decidido e monitorado por um médico que conheça bem o quadro do seu filho.
Análise: Olanzapina (ZAP) em Autismo com Agressividade Autolesiva
Sim, olanzapina pode ser usada — é uma das opções farmacológicas para agressividade/autolesão em autismo. MAS requer cuidado específico e monitoramento rigoroso.
Fundamentação Clínica
Olanzapina em autismo com comportamento agressivo/autolesivo:
Eficaz: reduz agressividade, irritabilidade e comportamentos autolesivos em 50-70% dos casos
Mecanismo: bloqueio D2 (dopamina) e 5-HT2A (serotonina) — reduz impulsividade
Evidence-based: FDA reconhece antipsicóticos para irritabilidade em autismo
Mas olanzapina especificamente tem limitações:
Ganho de peso significativo (principal efeito colateral)
Metabólico: hiperglicemia, dislipidemia, síndrome metabólica
Sedação (pode afetar aprendizagem se excessiva)
Opções Antipsicóticas para Autismo
Ranking de eficácia + segurança em autismo:
Risperidona — 1ª escolha (melhor relação risco-benefício)
Aripiprazol — 2ª escolha (menos ganho de peso)
Olanzapina — 3ª escolha (eficaz, mas metabólico)
Quetiapina — 4ª escolha (menos potente para comportamento)
Olanzapina é alternativa válida, mas NÃO é primeira linha.
Se Olanzapina For Prescrita
Monitoramento OBRIGATÓRIO:
Baseline (antes de iniciar):
Peso, altura, IMC
Glicemia em jejum
Perfil lipídico (colesterol, triglicerídeos)
Prolactina
Durante tratamento:
Peso semanal (primeiras 4 semanas)
Glicemia mensalmente (primeiras 3 meses)
Lipidograma a cada 3 meses
Prolactina a cada 3 meses
Sinais de alerta:
Ganho >10% do peso em 1-2 meses
Polidipsia (sede excessiva) — suspeita diabetes
Sedação excessiva
Dose em Crianças com Autismo
Olanzapina pediátrica:
Inicial: 2,5-5mg/dia
Máximo: 20mg/dia (raramente necessário)
Titulação: aumentar 2,5-5mg a cada 5-7 dias conforme resposta
Recomendação Clínica
Antes de aceitar olanzapina:
Questione seu médico:
"Por que olanzapina e não risperidona ou aripiprazol?"
"Qual será o monitoramento metabólico?"
"Há histórico familiar de diabetes/obesidade?"
Se prescrever olanzapina:
Comece com dose baixa (2,5mg)
Monitoramento rigoroso de peso e metabólica
Combine com terapia comportamental intensiva (reduz necessidade medicamentosa)
Considere retirada gradual após 6-12 meses se comportamento melhorar
Se houver ganho de peso excessivo:
Considere trocar para aripiprazol (menor risco metabólico)
Elemento Comportamental Crítico
Medicação NÃO substitui:
Terapia comportamental (ABA — Applied Behavior Analysis)
Regulação sensorial
Estrutura ambiental
Identificação de gatilhos das crises
Melhor abordagem: medicação + intervenção comportamental simultâneas.
Sim, olanzapina pode ser usada — é uma das opções farmacológicas para agressividade/autolesão em autismo. MAS requer cuidado específico e monitoramento rigoroso.
Fundamentação Clínica
Olanzapina em autismo com comportamento agressivo/autolesivo:
Eficaz: reduz agressividade, irritabilidade e comportamentos autolesivos em 50-70% dos casos
Mecanismo: bloqueio D2 (dopamina) e 5-HT2A (serotonina) — reduz impulsividade
Evidence-based: FDA reconhece antipsicóticos para irritabilidade em autismo
Mas olanzapina especificamente tem limitações:
Ganho de peso significativo (principal efeito colateral)
Metabólico: hiperglicemia, dislipidemia, síndrome metabólica
Sedação (pode afetar aprendizagem se excessiva)
Opções Antipsicóticas para Autismo
Ranking de eficácia + segurança em autismo:
Risperidona — 1ª escolha (melhor relação risco-benefício)
Aripiprazol — 2ª escolha (menos ganho de peso)
Olanzapina — 3ª escolha (eficaz, mas metabólico)
Quetiapina — 4ª escolha (menos potente para comportamento)
Olanzapina é alternativa válida, mas NÃO é primeira linha.
Se Olanzapina For Prescrita
Monitoramento OBRIGATÓRIO:
Baseline (antes de iniciar):
Peso, altura, IMC
Glicemia em jejum
Perfil lipídico (colesterol, triglicerídeos)
Prolactina
Durante tratamento:
Peso semanal (primeiras 4 semanas)
Glicemia mensalmente (primeiras 3 meses)
Lipidograma a cada 3 meses
Prolactina a cada 3 meses
Sinais de alerta:
Ganho >10% do peso em 1-2 meses
Polidipsia (sede excessiva) — suspeita diabetes
Sedação excessiva
Dose em Crianças com Autismo
Olanzapina pediátrica:
Inicial: 2,5-5mg/dia
Máximo: 20mg/dia (raramente necessário)
Titulação: aumentar 2,5-5mg a cada 5-7 dias conforme resposta
Recomendação Clínica
Antes de aceitar olanzapina:
Questione seu médico:
"Por que olanzapina e não risperidona ou aripiprazol?"
"Qual será o monitoramento metabólico?"
"Há histórico familiar de diabetes/obesidade?"
Se prescrever olanzapina:
Comece com dose baixa (2,5mg)
Monitoramento rigoroso de peso e metabólica
Combine com terapia comportamental intensiva (reduz necessidade medicamentosa)
Considere retirada gradual após 6-12 meses se comportamento melhorar
Se houver ganho de peso excessivo:
Considere trocar para aripiprazol (menor risco metabólico)
Elemento Comportamental Crítico
Medicação NÃO substitui:
Terapia comportamental (ABA — Applied Behavior Analysis)
Regulação sensorial
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Identificação de gatilhos das crises
Melhor abordagem: medicação + intervenção comportamental simultâneas.
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