Meu irmão nasceu prematuro, ele tem 3 anos e é surdo (na minha família tem vários casos de surdez),
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Meu irmão nasceu prematuro, ele tem 3 anos e é surdo (na minha família tem vários casos de surdez), porém eu acho que ele tem também autismo. Ele anda na ponta dos pés, não olha pra pessoa quando toca nele, não olha para os lugares quando apontamos (quando ele tinha um ano ele olhava). Ele fica todos os dias na loja do meu pai o dia todo, e não estranha, mas quando fiquei 15 dias na casa dele, ele começou a estranhar, chorou por três dias seguidos sempre que me via e a meus filhos na sala da casa dele, e só parava quando ia pro quarto da mãe e não via a gente. Recentemente ele começou a bater a cabeça no chão e na parede com muita força, de forma a deixar roxo. Isso começou depois dele frequentar um centro de atenção e acompanhamento de crianças surdas. O que podemos fazer para saber se ele é realmente autista? E como cuidar para ele não se machucar?
Boa noite! Sugiro que seja feita uma avaliação Psicológica da criança o mais breve possível!
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Boa noite.
O ideal é buscar um neuropediatra que fará exames necessários para iniciar a avaliação.
Super provável que necessitará da avaliação Neuropsicológica para fechar o diagnóstico.
Para melhorar ocomportamento e regular a criança é necessário o atendimento terapêutico de equipe multidisciplinar.
Aos poucos acontece a autorregulação. Em alguns casos medicação é necessária.
Espero ter ajudado!
O ideal é buscar um neuropediatra que fará exames necessários para iniciar a avaliação.
Super provável que necessitará da avaliação Neuropsicológica para fechar o diagnóstico.
Para melhorar ocomportamento e regular a criança é necessário o atendimento terapêutico de equipe multidisciplinar.
Aos poucos acontece a autorregulação. Em alguns casos medicação é necessária.
Espero ter ajudado!
Neste caso é importante a avaliação de um neuropediatra levando relatório da escola e dos profissionais que o atendem, o relatório deve descrever os comportamentos que ele apresenta nos diferentes ambientes para que ele dê o diagnóstico.
Considerando os comportamentos relatados também seria importante a avaliação de uma psicóloga analista do comportamento.
Considerando os comportamentos relatados também seria importante a avaliação de uma psicóloga analista do comportamento.
Bom dia
Indico um neuropsicólogo.
Indico um neuropsicólogo.
É necessário procurar um especialista para fazer um rastreio e quanto mais rápido melhor. Porém, o bom séria um profissional que fale a língua de sinais. Também é necessário observar se com a mudança da rotina teve algum agravamento dos quadros já apresentados. Indico também procurar a pediatra que o acompanha e fazer esses relatos, para que ela faça os devidos encaminhamentos.
Olá, se ele faz algum acompanhamento neurológico deve conversar com o médico ou o próprio médico dele otorrino pode indicar para avaliação neuropsicologica.
Olá, muito prazer. Para a investigação e diagnóstico para o TEA na idade dele com essas outras queixas de se machucar indico que a família busque o neuropediatra, busquem diminuir os riscos para que em momentos como esse de desregulação não veja se machucar.
Avaliação Psicopedagógica e intervenção ABA para a socialização, adaptação e bem estar de seu irmão seria minha segunda indicação.
Se necessário busquem fazer adaptações possíveis no ambiente. Que fique tudo bem!
Avaliação Psicopedagógica e intervenção ABA para a socialização, adaptação e bem estar de seu irmão seria minha segunda indicação.
Se necessário busquem fazer adaptações possíveis no ambiente. Que fique tudo bem!
Olá! Sugiro uma avaliação com equipe multidisciplinar e neurologista para uma avaliação detalhada.
Boa noite, tudo bem? O primeiro passo é procurar um Neuropediatra para fazer uma avaliação.
Abraços.
Abraços.
Primeiramente, lamento pela preocupação com seu irmão. A situação é delicada, e é importante tomar as medidas adequadas para compreender e ajudar o seu irmão da melhor maneira possível. A seguir, vou explicar algumas etapas para diagnosticar se ele tem autismo e como lidar com os comportamentos, especialmente os autolesivos, que podem ser preocupantes.
1. Diagnóstico de Autismo
Procure um especialista: O diagnóstico do autismo (Transtorno do Espectro Autista - TEA) deve ser feito por um profissional qualificado, como um psicólogo infantil, psiquiatra infantil ou neuropediatra. Eles têm a formação e os testes específicos para avaliar as características do autismo e fazer um diagnóstico preciso.
Avaliação comportamental: Para o diagnóstico do TEA, é necessário uma avaliação abrangente, incluindo observação dos comportamentos, entrevistas com a família e, se possível, aplicação de instrumentos como a ADI-R (Entrevista Diagnóstica do Autismo - Revisada) e a ADOS (Escala de Observação para Diagnóstico de Autismo), que ajudam a identificar padrões de comportamento típicos do transtorno.
Exame auditivo completo: Como ele já é surdo e a surdez pode coexistir com o autismo, é essencial garantir que a perda auditiva seja bem diagnosticada e tratada. Em alguns casos, a surdez pode mascarar ou complicar o diagnóstico do autismo, pois algumas das características, como não responder a estímulos auditivos ou interações sociais, podem ser atribuídas apenas à surdez.
2. Características de Autismo em Crianças
Alguns sinais de autismo que você mencionou, como andar na ponta dos pés, dificuldades de olhar para as pessoas, comportamento de não olhar quando alguém aponta e o comportamento de bater a cabeça, são comuns no espectro do autismo, mas também podem estar relacionados a outras condições. O não olhar para as pessoas ao ser tocado e o comportamento repetitivo (bater a cabeça) são frequentemente observados em crianças com TEA, mas precisam ser confirmados por um especialista, pois podem ser sintomas de outras condições, como problemas sensoriais ou ansiedade.
3. Comportamento de Bater a Cabeça
Esse é um comportamento preocupante e deve ser tratado imediatamente para evitar lesões graves. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
Identificar as causas: O comportamento de bater a cabeça pode ser uma forma de autocontrole ou uma reação a frustração, falta de comunicação ou até mesmo uma necessidade sensorial. Alguns autistas usam esse tipo de comportamento para regular suas emoções ou sensações corporais. Em muitos casos, isso ocorre quando a criança não tem outra maneira de expressar o que está sentindo ou necessitando.
Consultando um especialista em comportamento: Um terapeuta comportamental ou psicólogo infantil pode usar abordagens como a Análise Comportamental Aplicada (ABA) para ajudar a reduzir o comportamento autolesivo. Essas terapias são usadas para ensinar formas mais seguras e eficazes de comunicação e regulação emocional.
Ambiente seguro: Enquanto você está buscando tratamento profissional, tente criar um ambiente seguro para que ele não se machuque enquanto se expressa. Considere usar almofadas ou outros materiais macios para proteger sua cabeça durante esse tipo de comportamento. Isso pode ajudar até que um plano de intervenção mais detalhado seja desenvolvido.
4. Como Ajudá-lo no Ambiente Social
O comportamento de estranhar pessoas que não fazem parte do ambiente diário dele pode ser uma reação natural ao medo de novidades ou ao desconforto social, que é comum em crianças com autismo. Eles podem ter dificuldades com novas pessoas, mudanças de rotina ou ambientes novos.
Gradualidade e Pacientes: Tente permitir que ele se acostume com novas pessoas e ambientes de forma gradual, sempre respeitando seu tempo e dando espaço para que ele se sinta confortável. Isso pode incluir visitas curtas, com pausas frequentes no local onde ele se sente mais seguro, como o quarto da mãe.
Rotina consistente: Crianças com autismo geralmente se beneficiam de rotinas claras e previsíveis, então, sempre que possível, tente manter um ambiente estruturado, para que ele saiba o que esperar durante o dia.
5. Apoio à Família e aos Cuidadores
Apoio psicológico para a família: Compreendo que essa situação pode ser desafiadora, tanto para seu irmão quanto para sua família. Procurar apoio psicológico para a família, como terapia familiar, pode ser uma forma de lidar melhor com os desafios e garantir que todos os envolvidos saibam como fornecer suporte adequado.
Treinamento de cuidadores: Considerar sessões de treinamento para quem cuida dele, incluindo técnicas para lidar com os comportamentos desafiadores e promover a comunicação eficaz, pode ser muito útil.
6. Procurar Profissionais Especializados
É importante que você procure profissionais especializados para acompanhar o desenvolvimento do seu irmão. Um neuropediatra, psicólogo infantil ou fonoaudiólogo especializado em crianças surdas podem ajudá-lo a entender o que ele está vivenciando, fazendo um diagnóstico preciso e desenvolvendo um plano de intervenção adequado.
7. Programas de Apoio para Crianças com Deficiência Auditiva e Autismo
Existem programas específicos para crianças surdas e com TEA que combinam abordagens de ensino para ambos os aspectos. Programas educacionais adaptados podem ajudar a criança a se comunicar de forma mais eficaz, seja por meio da língua de sinais ou outras formas de comunicação.
Em resumo, o primeiro passo é realizar uma avaliação diagnóstica com especialistas. A partir daí, será possível planejar intervenções para ajudar seu irmão a se desenvolver de maneira saudável e segura. Enquanto isso, tente protegê-lo de possíveis lesões e busque suporte emocional para a família, para que todos possam lidar com essa situação da melhor forma possível.
1. Diagnóstico de Autismo
Procure um especialista: O diagnóstico do autismo (Transtorno do Espectro Autista - TEA) deve ser feito por um profissional qualificado, como um psicólogo infantil, psiquiatra infantil ou neuropediatra. Eles têm a formação e os testes específicos para avaliar as características do autismo e fazer um diagnóstico preciso.
Avaliação comportamental: Para o diagnóstico do TEA, é necessário uma avaliação abrangente, incluindo observação dos comportamentos, entrevistas com a família e, se possível, aplicação de instrumentos como a ADI-R (Entrevista Diagnóstica do Autismo - Revisada) e a ADOS (Escala de Observação para Diagnóstico de Autismo), que ajudam a identificar padrões de comportamento típicos do transtorno.
Exame auditivo completo: Como ele já é surdo e a surdez pode coexistir com o autismo, é essencial garantir que a perda auditiva seja bem diagnosticada e tratada. Em alguns casos, a surdez pode mascarar ou complicar o diagnóstico do autismo, pois algumas das características, como não responder a estímulos auditivos ou interações sociais, podem ser atribuídas apenas à surdez.
2. Características de Autismo em Crianças
Alguns sinais de autismo que você mencionou, como andar na ponta dos pés, dificuldades de olhar para as pessoas, comportamento de não olhar quando alguém aponta e o comportamento de bater a cabeça, são comuns no espectro do autismo, mas também podem estar relacionados a outras condições. O não olhar para as pessoas ao ser tocado e o comportamento repetitivo (bater a cabeça) são frequentemente observados em crianças com TEA, mas precisam ser confirmados por um especialista, pois podem ser sintomas de outras condições, como problemas sensoriais ou ansiedade.
3. Comportamento de Bater a Cabeça
Esse é um comportamento preocupante e deve ser tratado imediatamente para evitar lesões graves. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar:
Identificar as causas: O comportamento de bater a cabeça pode ser uma forma de autocontrole ou uma reação a frustração, falta de comunicação ou até mesmo uma necessidade sensorial. Alguns autistas usam esse tipo de comportamento para regular suas emoções ou sensações corporais. Em muitos casos, isso ocorre quando a criança não tem outra maneira de expressar o que está sentindo ou necessitando.
Consultando um especialista em comportamento: Um terapeuta comportamental ou psicólogo infantil pode usar abordagens como a Análise Comportamental Aplicada (ABA) para ajudar a reduzir o comportamento autolesivo. Essas terapias são usadas para ensinar formas mais seguras e eficazes de comunicação e regulação emocional.
Ambiente seguro: Enquanto você está buscando tratamento profissional, tente criar um ambiente seguro para que ele não se machuque enquanto se expressa. Considere usar almofadas ou outros materiais macios para proteger sua cabeça durante esse tipo de comportamento. Isso pode ajudar até que um plano de intervenção mais detalhado seja desenvolvido.
4. Como Ajudá-lo no Ambiente Social
O comportamento de estranhar pessoas que não fazem parte do ambiente diário dele pode ser uma reação natural ao medo de novidades ou ao desconforto social, que é comum em crianças com autismo. Eles podem ter dificuldades com novas pessoas, mudanças de rotina ou ambientes novos.
Gradualidade e Pacientes: Tente permitir que ele se acostume com novas pessoas e ambientes de forma gradual, sempre respeitando seu tempo e dando espaço para que ele se sinta confortável. Isso pode incluir visitas curtas, com pausas frequentes no local onde ele se sente mais seguro, como o quarto da mãe.
Rotina consistente: Crianças com autismo geralmente se beneficiam de rotinas claras e previsíveis, então, sempre que possível, tente manter um ambiente estruturado, para que ele saiba o que esperar durante o dia.
5. Apoio à Família e aos Cuidadores
Apoio psicológico para a família: Compreendo que essa situação pode ser desafiadora, tanto para seu irmão quanto para sua família. Procurar apoio psicológico para a família, como terapia familiar, pode ser uma forma de lidar melhor com os desafios e garantir que todos os envolvidos saibam como fornecer suporte adequado.
Treinamento de cuidadores: Considerar sessões de treinamento para quem cuida dele, incluindo técnicas para lidar com os comportamentos desafiadores e promover a comunicação eficaz, pode ser muito útil.
6. Procurar Profissionais Especializados
É importante que você procure profissionais especializados para acompanhar o desenvolvimento do seu irmão. Um neuropediatra, psicólogo infantil ou fonoaudiólogo especializado em crianças surdas podem ajudá-lo a entender o que ele está vivenciando, fazendo um diagnóstico preciso e desenvolvendo um plano de intervenção adequado.
7. Programas de Apoio para Crianças com Deficiência Auditiva e Autismo
Existem programas específicos para crianças surdas e com TEA que combinam abordagens de ensino para ambos os aspectos. Programas educacionais adaptados podem ajudar a criança a se comunicar de forma mais eficaz, seja por meio da língua de sinais ou outras formas de comunicação.
Em resumo, o primeiro passo é realizar uma avaliação diagnóstica com especialistas. A partir daí, será possível planejar intervenções para ajudar seu irmão a se desenvolver de maneira saudável e segura. Enquanto isso, tente protegê-lo de possíveis lesões e busque suporte emocional para a família, para que todos possam lidar com essa situação da melhor forma possível.
Olá! Os comportamentos que você descreve — como andar na ponta dos pés, evitar contato visual, não responder a estímulos sociais e bater a cabeça com força — podem, sim, estar associados a sinais de autismo. Quando esses comportamentos surgem em uma criança surda, é fundamental que a avaliação seja realizada por profissionais com experiência tanto em TEA quanto em surdez.
É importante acolher a criança em sua individualidade e buscar um ambiente estruturado, com rotinas previsíveis e respostas consistentes aos comportamentos desafiadores.
Recomendamos fortemente que a família procure um psicopedagogo, que poderá fazer uma escuta cuidadosa, avaliar o desenvolvimento da criança e articular, se necessário, com uma equipe multiprofissional.
Estamos à disposição para atendimento Online e Presencial, se quiser agendar uma consulta inicial gratuita.
É importante acolher a criança em sua individualidade e buscar um ambiente estruturado, com rotinas previsíveis e respostas consistentes aos comportamentos desafiadores.
Recomendamos fortemente que a família procure um psicopedagogo, que poderá fazer uma escuta cuidadosa, avaliar o desenvolvimento da criança e articular, se necessário, com uma equipe multiprofissional.
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