Meu pai fez uma CPRE porem o cirurgião não conseguiu retirar as pedras. O procedimento foi remarcado.

Entendo sua preocupação com a situação do seu pai. A CPRE, ou Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica, é um procedimento utilizado para examinar e tratar problemas nos ductos biliares e no pâncreas, incluindo a remoção de pedras. É comum ter dúvidas e preocupações quando um procedimento não ocorre como esperado na primeira tentativa.

Quando uma primeira tentativa de remover pedras através da CPRE não é bem-sucedida, há sim possibilidade de sucesso em uma segunda tentativa. Vários fatores podem influenciar o sucesso do procedimento, incluindo o tamanho, a localização das pedras e as condições específicas dos ductos biliares e do pâncreas do paciente.

Entre a primeira e a segunda tentativa, o médico pode ajustar a estratégia com base nas observações feitas durante o procedimento inicial. Isso pode incluir o uso de técnicas ou instrumentos diferentes, ou a aplicação de uma abordagem ligeiramente alterada para acessar e remover as pedras. Além disso, o intervalo entre as tentativas pode permitir que o médico avalie mais detalhadamente as imagens e informações coletadas durante a primeira CPRE, possibilitando um planejamento mais preciso para a segunda tentativa.

É importante também considerar que, em alguns casos, se a CPRE não for bem-sucedida após tentativas repetidas, outras opções de tratamento podem ser exploradas, como a cirurgia laparoscópica, dependendo da situação específica do paciente e da avaliação clínica.

A comunicação aberta com o cirurgião e a equipe médica é crucial. Eles podem fornecer informações detalhadas sobre o que foi aprendido com a primeira tentativa e como isso influenciará a abordagem na segunda tentativa, além de discutir quaisquer outras opções de tratamento disponíveis, se necessário.

A medicina integrativa enfatiza a importância de uma abordagem holística e personalizada no cuidado ao paciente, considerando não apenas os aspectos técnicos do tratamento, mas também o bem-estar emocional e físico do paciente durante todo o processo. Encorajo você a manter esse diálogo aberto com os profissionais de saúde envolvidos no cuidado do seu pai, garantindo que todas as suas dúvidas e preocupações sejam abordadas, e que o plano de tratamento esteja alinhado com as necessidades e condições específicas dele.

Lembrando sempre que cada caso é único, e a decisão sobre a melhor abordagem deve ser tomada em conjunto com a equipe médica, considerando as melhores práticas e o bem-estar do paciente.