Minha esposa sofreu um AVCI e permanece com a artéria obstruida, isso pode causar algum outro proble
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Minha esposa sofreu um AVCI e permanece com a artéria obstruida, isso pode causar algum outro problema?
Se muito recente, a obstrução pode ganhar mais extensão. Se há mais tempo, os cuidados devem envolver as ações preventivas de não ocorrência em outros vasos: identificar a causa da obstrução e controle dos fatores favorecedores e doenças associadas. Necessário o prosseguimento médico especializado e por vezes multidisciplinar.
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A artéria que foi obstruída já causou o AVC isquêmico. É improvável que cause outros problemas. Daqui para frente, a paciente deve ser acompanhada para que o neurologista a instrua quanto à prevenção secundária, para que ela não tenha outras artérias obstruídas e novos episódios de AVC.
Olá! A resposta da sua pergunta é SIM! Sua esposa deverá realizar um Doppler das artérias carótidas e vertebrais, para sabermos o grau de comprometimento que essa artéria se encontra, para podermos tomar a conduta e tratamento adequado. Obstrução arterial é uma das causas de AVC. Procure um neurologista e faça um seguimento para evitar problemas graves futuro.
Essa é uma excelente pergunta — e a resposta depende do tipo de artéria obstruída, da localização do AVC e da presença ou não de sintomas atuais.
Quando uma pessoa sofre um AVC isquêmico (AVCI), ele ocorre porque uma artéria que leva sangue ao cérebro ficou obstruída, total ou parcialmente. Em muitos casos, essa obstrução não é revertida depois do evento — o próprio corpo pode criar vasos colaterais (desvios) para manter a circulação cerebral, e a pessoa se recupera com reabilitação e prevenção.
Se após 4 meses a artéria continua totalmente obstruída, mas a pessoa está estável e sem novos sintomas, muitas vezes não é necessário fazer nenhum procedimento de desobstrução. O tratamento segue com medicações (como antiplaquetários ou anticoagulantes), controle de fatores de risco (pressão, colesterol, diabetes) e reabilitação.
Mas há exceções. Em alguns casos específicos, como:
– Obstrução crítica de artérias extracranianas (como a carótida interna) com alto risco de novo AVC
– Sintomas recorrentes, mesmo com tratamento clínico adequado
– Fluxo cerebral comprometido ao ponto de não haver boa compensação colateral
…pode-se considerar um procedimento cirúrgico ou endovascular, como angioplastia com stent ou endarterectomia. Isso só é indicado após avaliação especializada com exames detalhados, como ultrassom Doppler, angiotomografia ou arteriografia cerebral.
Portanto, a resposta é: nem toda obstrução precisa ser desobstruída, mas é fundamental que a pessoa continue em acompanhamento com neurologista e equipe especializada em doença cerebrovascular, para avaliar o risco individual e manter a prevenção adequada. O mais importante é não interromper o seguimento médico, mesmo se a pessoa estiver aparentemente bem.
Quando uma pessoa sofre um AVC isquêmico (AVCI), ele ocorre porque uma artéria que leva sangue ao cérebro ficou obstruída, total ou parcialmente. Em muitos casos, essa obstrução não é revertida depois do evento — o próprio corpo pode criar vasos colaterais (desvios) para manter a circulação cerebral, e a pessoa se recupera com reabilitação e prevenção.
Se após 4 meses a artéria continua totalmente obstruída, mas a pessoa está estável e sem novos sintomas, muitas vezes não é necessário fazer nenhum procedimento de desobstrução. O tratamento segue com medicações (como antiplaquetários ou anticoagulantes), controle de fatores de risco (pressão, colesterol, diabetes) e reabilitação.
Mas há exceções. Em alguns casos específicos, como:
– Obstrução crítica de artérias extracranianas (como a carótida interna) com alto risco de novo AVC
– Sintomas recorrentes, mesmo com tratamento clínico adequado
– Fluxo cerebral comprometido ao ponto de não haver boa compensação colateral
…pode-se considerar um procedimento cirúrgico ou endovascular, como angioplastia com stent ou endarterectomia. Isso só é indicado após avaliação especializada com exames detalhados, como ultrassom Doppler, angiotomografia ou arteriografia cerebral.
Portanto, a resposta é: nem toda obstrução precisa ser desobstruída, mas é fundamental que a pessoa continue em acompanhamento com neurologista e equipe especializada em doença cerebrovascular, para avaliar o risco individual e manter a prevenção adequada. O mais importante é não interromper o seguimento médico, mesmo se a pessoa estiver aparentemente bem.
Excelente pergunta — e muito importante, pois a permanência de uma artéria cerebral obstruída após um Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) é uma situação que requer acompanhamento neurológico contínuo, mesmo quando o paciente se encontra clinicamente estável.
Quando ocorre um AVCI, um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral, impedindo que o oxigênio e os nutrientes cheguem a determinada área do cérebro. Com o tempo, o organismo tenta reorganizar a circulação local, criando vasos colaterais que compensam parcialmente essa falta de fluxo. Assim, mesmo com a artéria obstruída, o cérebro pode se adaptar e manter o funcionamento adequado, desde que essa compensação seja suficiente.
Na maioria dos casos, a artéria ocluída se torna estável e o coágulo se transforma em uma lesão fibrosa aderida à parede do vaso, sem risco de se desprender. No entanto, a persistência da obstrução pode indicar que o paciente tem doença aterosclerótica significativa ou tendência à formação de novos trombos, o que aumenta o risco de outros eventos vasculares, como novo AVC ou isquemia transitória, principalmente se os fatores de risco não estiverem bem controlados.
Entre as possíveis complicações de uma artéria obstruída estão:
Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral em situações de queda de pressão arterial, o que pode gerar tontura ou fraqueza;
Maior suscetibilidade a novos episódios isquêmicos, caso novas obstruções ocorram em outras artérias;
Evolução da doença aterosclerótica, se houver acúmulo de placas em diferentes territórios vasculares, como carótidas, coronárias ou artérias periféricas.
Por isso, o acompanhamento médico deve ser rigoroso. O tratamento de manutenção geralmente inclui antiplaquetários (como AAS ou clopidogrel), controle rigoroso da pressão arterial, colesterol, diabetes e peso corporal, além de mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, abandono do tabagismo e prática regular de atividade física supervisionada. Em alguns casos, o médico pode solicitar exames de imagem periódicos (como angiorressonância ou doppler de carótidas) para avaliar a evolução da circulação e garantir que a compensação colateral esteja adequada.
Em resumo, a artéria obstruída pode permanecer assim sem causar novos danos, desde que o fluxo cerebral esteja compensado e os fatores de risco sejam rigidamente controlados. O mais importante é manter o acompanhamento neurológico regular, o uso correto das medicações e o controle clínico global para reduzir a chance de recorrência.
Reforço que esta explicação tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica presencial. Recomendo que sua esposa mantenha acompanhamento com o neurologista vascular, que poderá avaliar o grau de oclusão, revisar o tratamento e definir a frequência adequada de monitoramento.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
Quando ocorre um AVCI, um coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral, impedindo que o oxigênio e os nutrientes cheguem a determinada área do cérebro. Com o tempo, o organismo tenta reorganizar a circulação local, criando vasos colaterais que compensam parcialmente essa falta de fluxo. Assim, mesmo com a artéria obstruída, o cérebro pode se adaptar e manter o funcionamento adequado, desde que essa compensação seja suficiente.
Na maioria dos casos, a artéria ocluída se torna estável e o coágulo se transforma em uma lesão fibrosa aderida à parede do vaso, sem risco de se desprender. No entanto, a persistência da obstrução pode indicar que o paciente tem doença aterosclerótica significativa ou tendência à formação de novos trombos, o que aumenta o risco de outros eventos vasculares, como novo AVC ou isquemia transitória, principalmente se os fatores de risco não estiverem bem controlados.
Entre as possíveis complicações de uma artéria obstruída estão:
Diminuição do fluxo sanguíneo cerebral em situações de queda de pressão arterial, o que pode gerar tontura ou fraqueza;
Maior suscetibilidade a novos episódios isquêmicos, caso novas obstruções ocorram em outras artérias;
Evolução da doença aterosclerótica, se houver acúmulo de placas em diferentes territórios vasculares, como carótidas, coronárias ou artérias periféricas.
Por isso, o acompanhamento médico deve ser rigoroso. O tratamento de manutenção geralmente inclui antiplaquetários (como AAS ou clopidogrel), controle rigoroso da pressão arterial, colesterol, diabetes e peso corporal, além de mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada, abandono do tabagismo e prática regular de atividade física supervisionada. Em alguns casos, o médico pode solicitar exames de imagem periódicos (como angiorressonância ou doppler de carótidas) para avaliar a evolução da circulação e garantir que a compensação colateral esteja adequada.
Em resumo, a artéria obstruída pode permanecer assim sem causar novos danos, desde que o fluxo cerebral esteja compensado e os fatores de risco sejam rigidamente controlados. O mais importante é manter o acompanhamento neurológico regular, o uso correto das medicações e o controle clínico global para reduzir a chance de recorrência.
Reforço que esta explicação tem caráter informativo e não substitui uma consulta médica presencial. Recomendo que sua esposa mantenha acompanhamento com o neurologista vascular, que poderá avaliar o grau de oclusão, revisar o tratamento e definir a frequência adequada de monitoramento.
Dra. Mariana Santana – Neurologista em Cuiabá | Neurologista em São Paulo | Especialista em Tratamento da Dor
CRM: 5732-MT | RQE nº 5835
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