Minha mãe tem a SAF ela teve uma trombose na perna, 4 AVC e 3 Enfarto ela esta internada no Hospital
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Minha mãe tem a SAF ela teve uma trombose na perna, 4 AVC e 3 Enfarto ela esta internada no Hospital Santa Marcelina São Paulo - SP , porem ninguem consegue controlar o INR dela oque eles podem fazer sobre ela??? Hoje dia 26/05/2015 fazem 2 meses e 1 dia de internação
Durante a internação é possível utilizar heparinas de baixo peso molecular.
Seria uma alternativa para pacientes internados.
Discuta as possibilidades com a equipe do hospital.
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Há hoje novas possibilidades de anticoagulantes subcutâneos ou orais que não necessitam de controle pelo INR e possuem alto grau de eficácia e segurança. Converse com a Equipe Médica sobre as outras possibilidades. Seu grande fator limitador para uso domiciliar é o preço do medicamento.
Eu sinto muito por essa situação difícil e prolongada. A Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF) é uma condição complexa e o histórico da sua mãe (trombose, 4 AVCs e 3 infartos) indica que ela tem uma forma **muito grave e de alto risco**.
O desafio em controlar o **INR** dela com a Varfarina (Cumarínico) após dois meses é crítico.
### O que o corpo médico pode fazer
A instabilidade do INR em um paciente com SAAF de alto risco (especialmente em ambiente hospitalar, onde a dieta é controlada) sugere que o tratamento com Varfarina está **ineficaz** ou que há **muitos fatores interferindo**. A equipe médica pode e deve considerar as seguintes ações:
1. **Mudar o Alvo do INR:** Para pacientes com SAAF recorrente (vários eventos trombóticos), a meta do INR pode precisar ser aumentada de 2,0-3,0 para **3,0-4,0**. Esta é uma decisão de alto risco/alto benefício que deve ser tomada pelo hematologista/reumatologista.
2. **Troca de Anticoagulante (Temporária ou Definitiva):**
* **Substituir por Heparina:** Se o INR for incontrolável, a solução mais segura e imediata é a **substituição total da Varfarina pela Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM)**, como o Clexane (Enoxaparina), em dose plena (terapêutica) e **injetável**. A HBPM tem um efeito mais previsível e imediato, e pode ser mantida durante a internação ou em casa até estabilizar o quadro.
* **Associação:** Em casos refratários, a equipe pode considerar a **associação de um antiplaquetário** (como AAS, se o risco de sangramento permitir) à Varfarina (com INR alvo de 2,0-3,0) ou à heparina.
3. **Investigar Fatores Interferentes:** O INR é sensível a vários fatores. Eles precisam ser descartados:
* **Interações Medicamentosas:** Verificar se outros medicamentos essenciais na UTI (antibióticos, antifúngicos, etc.) estão interagindo com a Varfarina, elevando ou reduzindo o INR.
* **Doença Hepática:** Problemas no fígado (que produz os fatores de coagulação afetados pela Varfarina) podem dificultar o controle do INR.
* **Mal Absorção:** Problemas intestinais (diarreia, má absorção) podem impedir a absorção correta da Varfarina.
4. **SAAF Catastrófica:** Se a instabilidade do INR estiver associada a novos trombos, pode-se suspeitar de **SAAF Catastrófica**. Nesses casos, o tratamento é mais agressivo, envolvendo a combinação de **anticoagulação máxima**, **corticosteroides em altas doses** e, muitas vezes, **plasmaférese** (troca de plasma) ou imunoglobulina intravenosa.
O mais urgente é que o **Hematologista** assuma o controle da anticoagulação e defina uma estratégia terapêutica de risco, com metas mais elevadas ou com a troca de medicamento.
O desafio em controlar o **INR** dela com a Varfarina (Cumarínico) após dois meses é crítico.
### O que o corpo médico pode fazer
A instabilidade do INR em um paciente com SAAF de alto risco (especialmente em ambiente hospitalar, onde a dieta é controlada) sugere que o tratamento com Varfarina está **ineficaz** ou que há **muitos fatores interferindo**. A equipe médica pode e deve considerar as seguintes ações:
1. **Mudar o Alvo do INR:** Para pacientes com SAAF recorrente (vários eventos trombóticos), a meta do INR pode precisar ser aumentada de 2,0-3,0 para **3,0-4,0**. Esta é uma decisão de alto risco/alto benefício que deve ser tomada pelo hematologista/reumatologista.
2. **Troca de Anticoagulante (Temporária ou Definitiva):**
* **Substituir por Heparina:** Se o INR for incontrolável, a solução mais segura e imediata é a **substituição total da Varfarina pela Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM)**, como o Clexane (Enoxaparina), em dose plena (terapêutica) e **injetável**. A HBPM tem um efeito mais previsível e imediato, e pode ser mantida durante a internação ou em casa até estabilizar o quadro.
* **Associação:** Em casos refratários, a equipe pode considerar a **associação de um antiplaquetário** (como AAS, se o risco de sangramento permitir) à Varfarina (com INR alvo de 2,0-3,0) ou à heparina.
3. **Investigar Fatores Interferentes:** O INR é sensível a vários fatores. Eles precisam ser descartados:
* **Interações Medicamentosas:** Verificar se outros medicamentos essenciais na UTI (antibióticos, antifúngicos, etc.) estão interagindo com a Varfarina, elevando ou reduzindo o INR.
* **Doença Hepática:** Problemas no fígado (que produz os fatores de coagulação afetados pela Varfarina) podem dificultar o controle do INR.
* **Mal Absorção:** Problemas intestinais (diarreia, má absorção) podem impedir a absorção correta da Varfarina.
4. **SAAF Catastrófica:** Se a instabilidade do INR estiver associada a novos trombos, pode-se suspeitar de **SAAF Catastrófica**. Nesses casos, o tratamento é mais agressivo, envolvendo a combinação de **anticoagulação máxima**, **corticosteroides em altas doses** e, muitas vezes, **plasmaférese** (troca de plasma) ou imunoglobulina intravenosa.
O mais urgente é que o **Hematologista** assuma o controle da anticoagulação e defina uma estratégia terapêutica de risco, com metas mais elevadas ou com a troca de medicamento.
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