O bullying causa o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?

2 respostas
O bullying causa o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
 Cleiton Silva
Psicólogo
Curitiba
O bullying não causa diretamente o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), mas pode ser um fator de risco. Experiências de rejeição, humilhação e abandono podem intensificar a vulnerabilidade emocional e contribuir para o surgimento de sintomas em pessoas predispostas. Buscar apoio com um profissional especializado é essencial para compreender e elaborar essas vivências de forma saudável.

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 Helio Martins
Psicólogo
São Bernardo do Campo
Olá, tudo bem? Essa pergunta é muito importante e, ao mesmo tempo, cheia de nuances que costumam gerar confusão. Existe uma ideia por aí de que o bullying “causa” o Transtorno de Personalidade Borderline, mas isso não corresponde ao que a ciência descreve. O bullying pode ser um fator de risco significativo, especialmente quando vivido de forma repetida e sem nenhum suporte emocional, mas o TPB se forma a partir da combinação de vários elementos, e não de um único evento.

Quando alguém tem um temperamento mais sensível desde cedo, cresce em ambientes pouco acolhedores ou imprevisíveis e ainda passa por experiências como bullying, essas vivências podem aumentar vulnerabilidades emocionais. O cérebro de uma criança interpreta essas situações como ameaças à segurança emocional, e, com o tempo, vai criando formas intensas de reagir ao mundo para tentar se proteger. O bullying, nesse cenário, funciona mais como uma ferida que aprofunda padrões já existentes do que como a causa isolada do TPB.

Talvez faça sentido refletir sobre algumas coisas para entender melhor essa relação. Ao pensar na sua história ou na de alguém próximo, o que parece ter deixado marcas mais profundas: a experiência do bullying em si ou a sensação de não ter com quem contar quando isso acontecia? As emoções de hoje soam como ecos diretos da infância ou como respostas que foram se acumulando ao longo da vida? E houve, em algum momento, um vínculo que funcionou como amparo, mesmo que imperfeito, ou tudo parece ter acontecido em terreno emocional solitário? Essas perguntas ajudam a diferenciar feridas específicas de um padrão emocional mais amplo.

Se essa questão toca algo pessoal, olhar para essas camadas em terapia costuma trazer clareza e um alívio grande, porque dá para separar o que é cicatriz do que ainda precisa de cuidado. Caso precise, estou à disposição.

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