O luto em doenças autoimunes pode levar a um transtorno mental?
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O luto em doenças autoimunes pode levar a um transtorno mental?
Olá, muito obrigada pela sua pergunta, e sim, pode. O luto — seja pela perda de alguém, de um papel social ou de aspectos da própria saúde — pode ser um gatilho importante para o sofrimento psíquico, especialmente em pessoas que vivem com doenças autoimunes. Essas pessoas já lidam com um corpo imprevisível, limitações funcionais e, muitas vezes, mudanças profundas no estilo de vida. Quando o luto entra nesse cenário, ele pode: Intensificar o estresse emocional e físico. Desencadear ou agravar sintomas de depressão, ansiedade, transtorno de adaptação ou até transtorno de estresse pós-traumático. Aumentar a percepção de dor, fadiga e isolamento social. Se tiver difícil sozinha, estou aqui pra te ajudar, será um prazer!
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O luto em doenças autoimunes não é patológico por si só, mas pode aumentar o risco de transtornos mentais se for intenso, prolongado ou acompanhado de isolamento e falta de suporte. A perda da saúde, das rotinas anteriores e da sensação de previsibilidade pode gerar tristeza profunda, ansiedade e sentimentos de desesperança. Se essas emoções se mantêm por longos períodos, prejudicam o funcionamento diário e se associam a alterações de sono, apetite ou interesse por atividades, podem evoluir para depressão ou transtornos de ansiedade. Apoio psicológico, redes de suporte e estratégias de regulação emocional ajudam a processar o luto de forma adaptativa e reduzem esse risco.
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