O que a Terapia Sistêmica foca em relação ao Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência
2
respostas
O que a Terapia Sistêmica foca em relação ao Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual) ?
A terapia sistêmica lida com o Transtorno do Desenvolvimento Intelectual focando no contexto familiar e social, em vez de apenas nas limitações cognitivas do indivíduo. Ela analisa padrões de interação, comunicação e papéis dentro da família que podem influenciar o desenvolvimento e o bem-estar da pessoa. O objetivo é reorganizar essas relações, reduzir conflitos, fortalecer vínculos e criar um ambiente estruturado e acolhedor que favoreça a autonomia, a inclusão e a adaptação ao cotidiano.
Tire todas as dúvidas durante a consulta online
Se precisar de aconselhamento de um especialista, marque uma consulta online. Você terá todas as respostas sem sair de casa.
Mostrar especialistas Como funciona?
A Terapia Sistémica, em relação ao Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI), tem um direcionamento mais inclinado para as relações, para os contextos e sistemas, do que tanto nas pessoas, nos indivíduos, uma vez que o indivíduo pertence, não só à família, como à escola, está inserido na comunidade onde habita, transita e desempenha funções, como também, uma relação com os serviços de saúde locais.
Quais os principais direcionamentos da terapia sistémica no TDI? A família é compreendida como um sistema central, um núcleo principal do contexto geral.
E, como sistema central, a família organiza-se em torno do diagnóstico, trabalhando os papéis familiares, de escuta, suporte, apoio, incentivo, cuidado, preocupando-se com a sobrecarga dos cuidadores do indivíduo com o transtorno, e, os padrões de interação, e, como se processa a interação familiar e dos cuidadores com este indivíduo com TDI, para evitarem-se danos maiores. E, evitar-se, também, a negligência involuntária, quando as ações e interações não são préviamente pensadas, e, assim, a contribuição com este paciente fica prejudicadas
A terapia sistémica contribui para evitar-se a superproteção excessiva do paciente, para que este possa desenvolver autonomia de ações e mais liberdade de comportamentos.
Quanto à comunicação e vínculos, a terapia sistémica facilita e incentiva as formas de comunicação, mais simples e claras, adaptadas às capacidades compreensivas da pessoa com TDI.
Fortalecendo, assim, vínculos afetivos e reduzindo os conflitos familiares, recorrentes. Ajuda a promover a escuta e a validação emocional de todos os seus membros, o que representa um acolhimento e aceitação, entre si, dos membros da família.
A terapia sistémica incentiva a independência, dentro dos limites reais do funcionamento intelectual.
Identifica as crenças familiares e reorganiza-as, no sentido de mudarem-se os discursos desvalorizadores do indivíduo com TDI, do tipo: "ele não consegue", "ela vai sempre depender"...)
Ajuda a família a dar apoio, sem anular o indivíduo. Fazendo perceber ao indivíduo, dentro do possível, que se acredita nas suas possibilidades e capacidades de ação.
Quanto ao manejo dos comportamentos desafiadores, a terapia sistémica entende os comportamentos-problema, como respostas relacionais e contextuais, não apenas sintomas.
E, ajuda a trabalhar mudanças no ambiente e nas interações pessoais, que originam e mantêm esses comportamentos desafiadores do paciente com TDI.
Orienta os cuidadores, munindo-os de estratégias consistentes no seu fazer profissional.
Quanto à inclusão social e rede de apoio, a terapia sistémica atua na articulação com a escola, o trabalho protegido, e, os serviços de saúde e assistência social.
Fortalecendo, assim, a rede de apoio formal, instituições de saúde, assistência social e cuidadores, e, a rede informal, das pessoas que dão apoio e suporte diário, sem serem profissionais habilitados.
Contribui para evitar-se o isolamento social da família.
Quanto ao impacto social do diagnóstico, a terapia sistémica, com as suas ferramentas terapêuticas, contribui para acolher os sentimentos de culpa, de luto, de medo e a frustração dos familiares.
Ajuda na ressignificação do diagnóstico, ao longo do desenvolvimento, ou seja, o diagnóstico não é necessáriamente uma sentença definitiva, pois, com o suporte formal e informal, há, por vezes, e muitas vezes, avanços e melhoras significativas. O diagnóstico é um ponto de partida para ações de melhoras e avanços de autonomia e comportamentais.
A terapia sistémica trabalha a compreensão e análise de diferentes momentos na vida do paciente com TDI, como seja, o que muda e é importante, na infância, na adolescência, e, na vida adulta. São estes os aspectos importantes que acredito possam ser úteis à compreensão do processo de cuidado, suporte e tratamento, ao paciente com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI).
Quais os principais direcionamentos da terapia sistémica no TDI? A família é compreendida como um sistema central, um núcleo principal do contexto geral.
E, como sistema central, a família organiza-se em torno do diagnóstico, trabalhando os papéis familiares, de escuta, suporte, apoio, incentivo, cuidado, preocupando-se com a sobrecarga dos cuidadores do indivíduo com o transtorno, e, os padrões de interação, e, como se processa a interação familiar e dos cuidadores com este indivíduo com TDI, para evitarem-se danos maiores. E, evitar-se, também, a negligência involuntária, quando as ações e interações não são préviamente pensadas, e, assim, a contribuição com este paciente fica prejudicadas
A terapia sistémica contribui para evitar-se a superproteção excessiva do paciente, para que este possa desenvolver autonomia de ações e mais liberdade de comportamentos.
Quanto à comunicação e vínculos, a terapia sistémica facilita e incentiva as formas de comunicação, mais simples e claras, adaptadas às capacidades compreensivas da pessoa com TDI.
Fortalecendo, assim, vínculos afetivos e reduzindo os conflitos familiares, recorrentes. Ajuda a promover a escuta e a validação emocional de todos os seus membros, o que representa um acolhimento e aceitação, entre si, dos membros da família.
A terapia sistémica incentiva a independência, dentro dos limites reais do funcionamento intelectual.
Identifica as crenças familiares e reorganiza-as, no sentido de mudarem-se os discursos desvalorizadores do indivíduo com TDI, do tipo: "ele não consegue", "ela vai sempre depender"...)
Ajuda a família a dar apoio, sem anular o indivíduo. Fazendo perceber ao indivíduo, dentro do possível, que se acredita nas suas possibilidades e capacidades de ação.
Quanto ao manejo dos comportamentos desafiadores, a terapia sistémica entende os comportamentos-problema, como respostas relacionais e contextuais, não apenas sintomas.
E, ajuda a trabalhar mudanças no ambiente e nas interações pessoais, que originam e mantêm esses comportamentos desafiadores do paciente com TDI.
Orienta os cuidadores, munindo-os de estratégias consistentes no seu fazer profissional.
Quanto à inclusão social e rede de apoio, a terapia sistémica atua na articulação com a escola, o trabalho protegido, e, os serviços de saúde e assistência social.
Fortalecendo, assim, a rede de apoio formal, instituições de saúde, assistência social e cuidadores, e, a rede informal, das pessoas que dão apoio e suporte diário, sem serem profissionais habilitados.
Contribui para evitar-se o isolamento social da família.
Quanto ao impacto social do diagnóstico, a terapia sistémica, com as suas ferramentas terapêuticas, contribui para acolher os sentimentos de culpa, de luto, de medo e a frustração dos familiares.
Ajuda na ressignificação do diagnóstico, ao longo do desenvolvimento, ou seja, o diagnóstico não é necessáriamente uma sentença definitiva, pois, com o suporte formal e informal, há, por vezes, e muitas vezes, avanços e melhoras significativas. O diagnóstico é um ponto de partida para ações de melhoras e avanços de autonomia e comportamentais.
A terapia sistémica trabalha a compreensão e análise de diferentes momentos na vida do paciente com TDI, como seja, o que muda e é importante, na infância, na adolescência, e, na vida adulta. São estes os aspectos importantes que acredito possam ser úteis à compreensão do processo de cuidado, suporte e tratamento, ao paciente com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (TDI).
Especialistas
Perguntas relacionadas
- Quais tipos de problemas interpessoais são abordados pela Terapia interpessoal (TIP) em pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual) ?
- Como a Terapia interpessoal (TIP) pode ajudar as pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual) ?
- Como a atenção plena pode auxiliar pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ( Deficiência Intelectual) ?
- De que forma a abordagem transdiagnóstica melhora a abordagem clínica do Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual) ?
- : Quais são os processos psicológicos transdiagnósticos que afetam o Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (Deficiência Intelectual) ?
- Qual a principal lacuna no processo de avaliação do comportamento adaptativo de pessoas com Transtorno do Desenvolvimento Intelectual (deficiência intelectual) no Brasil?
- Quais são alguns sinais que devem levar a uma investigação transdiagnóstica em crianças?
- Como os gatilhos emocionais se relacionam com o preconceito?
- . Quais são os benefícios da neuroplasticidade em pessoas com deficiência intelectual ?
- Como a neuroplasticidade pode impactar a qualidade de vida de pessoas com deficiência intelectual ?
Você quer enviar sua pergunta?
Nossos especialistas responderam a 474 perguntas sobre Retardo Mental
Todos os conteúdos publicados no doctoralia.com.br, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.