O que considerar no diagnóstico diferencial entre autismo e mutismo seletivo?

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O que considerar no diagnóstico diferencial entre autismo e mutismo seletivo?
O diagnóstico diferencial entre Autismo (TEA) e Mutismo Seletivo (MS) requer atenção ao contexto da fala, desenvolvimento global e interação social.
No Mutismo Seletivo, a criança fala normalmente em ambientes seguros (como em casa), mas não consegue falar em contextos sociais específicos por ansiedade intensa. Sua linguagem, contato visual e interesse social são adequados, mas bloqueados pelo medo.
No TEA, há dificuldades amplas e persistentes de comunicação social, presentes em vários contextos, além de comportamentos repetitivos, interesses restritos e dificuldade em compreender sinais sociais. O comprometimento é qualitativo, não apenas situacional.
Em resumo: no MS, a fala é inibida pelo medo; no TEA, há prejuízo global na comunicação e interação.

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No diagnóstico diferencial, é importante observar o padrão e o contexto do silêncio. No mutismo seletivo, a pessoa geralmente fala normalmente em ambientes seguros, mas fica muda em situações específicas por ansiedade. No autismo, além de possíveis dificuldades na fala social, há diferenças na comunicação, na interação e nos interesses, presentes de forma mais ampla e consistente ao longo do tempo.
No diagnóstico diferencial entre autismo e mutismo seletivo, é preciso considerar que, no autismo, as dificuldades de comunicação são mais amplas e persistentes, envolvendo interação social, linguagem pragmática, interesses restritos e padrões repetitivos. No mutismo seletivo, a fala está preservada em contextos seguros, e o silêncio ocorre principalmente por ansiedade ou medo de avaliação. Avaliar histórico, padrões comportamentais, consistência do silêncio e presença de características autistas ajuda a diferenciar os dois quadros.

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