. O que é a hiperatividade em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
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. O que é a hiperatividade em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ?
Oi, tudo bem? A hiperatividade em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é apenas um “excesso de energia”, como às vezes se imagina. Na verdade, ela está mais relacionada à dificuldade que o cérebro tem em regular estímulos — tanto internos quanto externos. É como se o sistema nervoso estivesse constantemente “ligado”, tentando processar ao mesmo tempo sons, luzes, emoções e pensamentos, sem conseguir filtrar o que é mais importante naquele momento.
Essa agitação pode se manifestar de várias formas: movimentar-se o tempo todo, levantar-se com frequência, correr, falar muito, ou ter dificuldade para se concentrar em uma única tarefa. Em muitos casos, essa hiperatividade é acompanhada de impulsividade — a criança age antes de pensar, porque o cérebro ainda está aprendendo a pausar e organizar as respostas. Do ponto de vista da neurociência, há uma diferença na forma como as áreas cerebrais responsáveis pelo controle inibitório e pela autorregulação se comunicam, o que explica por que esses comportamentos acontecem.
É importante lembrar que nem toda criança com TEA apresenta hiperatividade. Quando ela está presente, pode ser uma forma de lidar com a sobrecarga sensorial ou emocional. Às vezes, o corpo se movimenta para liberar tensão ou tentar se autorregular — o movimento, nesses casos, é uma espécie de “linguagem corporal da mente”.
Talvez ajude refletir: o que essa agitação está tentando comunicar? Ela aparece mais quando a criança está sobrecarregada, ansiosa ou entediada? E o que muda quando o ambiente se torna mais previsível e calmo? Essas perguntas ajudam a entender que a hiperatividade, antes de ser um problema isolado, é uma pista sobre o funcionamento interno da criança. Quando compreendida e trabalhada com cuidado, pode se transformar em aprendizado e desenvolvimento. Caso precise, estou à disposição.
Essa agitação pode se manifestar de várias formas: movimentar-se o tempo todo, levantar-se com frequência, correr, falar muito, ou ter dificuldade para se concentrar em uma única tarefa. Em muitos casos, essa hiperatividade é acompanhada de impulsividade — a criança age antes de pensar, porque o cérebro ainda está aprendendo a pausar e organizar as respostas. Do ponto de vista da neurociência, há uma diferença na forma como as áreas cerebrais responsáveis pelo controle inibitório e pela autorregulação se comunicam, o que explica por que esses comportamentos acontecem.
É importante lembrar que nem toda criança com TEA apresenta hiperatividade. Quando ela está presente, pode ser uma forma de lidar com a sobrecarga sensorial ou emocional. Às vezes, o corpo se movimenta para liberar tensão ou tentar se autorregular — o movimento, nesses casos, é uma espécie de “linguagem corporal da mente”.
Talvez ajude refletir: o que essa agitação está tentando comunicar? Ela aparece mais quando a criança está sobrecarregada, ansiosa ou entediada? E o que muda quando o ambiente se torna mais previsível e calmo? Essas perguntas ajudam a entender que a hiperatividade, antes de ser um problema isolado, é uma pista sobre o funcionamento interno da criança. Quando compreendida e trabalhada com cuidado, pode se transformar em aprendizado e desenvolvimento. Caso precise, estou à disposição.
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A hiperatividade em crianças com Transtorno do Espectro Autista se manifesta como uma atividade motora intensa, impulsividade e dificuldade de manter a atenção em tarefas ou situações que exigem calma. Diferentemente da hiperatividade isolada de outros transtornos, no TEA ela pode estar associada à sobrecarga sensorial, ansiedade ou frustração diante de mudanças e estímulos inesperados. Esse comportamento não é intencionalmente desobediente, mas reflete a dificuldade da criança em autorregular-se diante do ambiente, exigindo estratégias de suporte que equilibrem estímulos, rotinas e oportunidades de expressão física.
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