O que é "splitting" (divisão) e como afeta os relacionamentos no Transtorno de Personalidade Borderl
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O que é "splitting" (divisão) e como afeta os relacionamentos no Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) ?
Pessoas com TPB frequentemente veem as pessoas de forma dicotômica, em "preto e branco". Primeiro, vem a Idealização (Amor Intenso): o parceiro é visto como perfeito e capaz de "salvar" a pessoa. Esse é o momento do amor intenso, apaixonado e rápido, onde a conexão é avassaladora. O amor é real, mas a idealização não é realista.
Depois, vem a Desvalorização (Raiva e Crítica): quando o parceiro inevitavelmente falha em atender às expectativas irrealistas, ele é rapidamente desvalorizado e visto como "mau" ou "ameaçador". A raiva e a crítica intensa surgem como mecanismo de defesa contra a decepção e o abandono.
Depois, vem a Desvalorização (Raiva e Crítica): quando o parceiro inevitavelmente falha em atender às expectativas irrealistas, ele é rapidamente desvalorizado e visto como "mau" ou "ameaçador". A raiva e a crítica intensa surgem como mecanismo de defesa contra a decepção e o abandono.
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O “splitting”, ou divisão, é um mecanismo de defesa muito comum no Transtorno de Personalidade Borderline. Ele faz com que a pessoa veja o outro ou a si mesma de forma extremada — como totalmente boa ou totalmente má, sem conseguir integrar aspectos positivos e negativos ao mesmo tempo. Essa visão polarizada surge, geralmente, em situações de frustração, rejeição ou medo de abandono, levando a mudanças bruscas na forma como a pessoa percebe e se relaciona com quem ama. Nos relacionamentos, o splitting provoca uma montanha-russa emocional: em um momento, o outro é idealizado, visto como alguém essencial e perfeito; no seguinte, pode ser desvalorizado e tratado com raiva ou indiferença. Esse movimento causa dor tanto para quem vivencia quanto para quem está ao redor, pois mina a estabilidade do vínculo. Reconhecer o splitting e compreendê-lo como um reflexo da dificuldade de integrar emoções contraditórias é o primeiro passo para lidar com ele de forma mais saudável, ajudando a construir relações menos impulsivas e mais conscientes.
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