Olá a todos! Tenho TAG e faço tratamento psiquiátrico, porém além dos sintomas psicossomáticos que

14 respostas
Olá a todos!
Tenho TAG e faço tratamento psiquiátrico, porém além dos sintomas psicossomáticos que variam, eu tenho muito problemas relacionados a auto estima e sensação de inferioridade. Talvez eu busque muito o reconhecimento das pessoas e por quase nunca ter, me sinto sempre muito mal. É como se fossem dois de mim, um que sabe das qualidades e que não visa essa auto afirmação e um outro, que me desmerece, que me diminui por não ver o que ele quer ver da maneira que quer ver (talvez ego). Oq eu poderia fazer pra conter isso? Isso me atrapalha demais, gasta muito energia pois fico lutando contra eu mesmo e essas sensações.
Olá! O transtorno de ansiedade generalizado (TAG) realmente desencadeia muitos comportamentos difíceis de lidar podendo levar a exaustão emocional. Em sua pergunta não diz se você faz acompanhamento psicoterápico apenas psiquiátrico, e para que você obtenha um resultado satisfatório os dois acompanhamentos são fundamentais. São várias demandas que você traz em seu relato, recomendo fortemente que você busque atendimento psicoterápico pois é necessária uma avaliação de todo seu estado emocional. Espero ter contribuído e desejo que você encontre um caminho para sua melhora e controle dos sintomas!! Abs

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Olá! No tratamento da TAG a medicação, em alguns casos, faz-se necessário. Porém, o remédio ajuda a reduzir os sintomas e não ajuda nas causas, por isso a necessidade de realizar a psicoterapia como complemento do tratamento. Os pensamentos relatados potencializam a ansiedade ou são gatilhos para sua manifestação. Na psicoterapia poderá identificar esses pensamentos e modificá-los, por meio de técnicas, reduzindo sua autocobrança, autocritica, melhorando sua autoestima. Procure um psicólogo.
Olá! Procure refletir sobre o tipo de comparações que você estabelece que resulta nesta sensação de inferioridade, por qual motivo você tem a necessidade de estabelecer essas comparações e como estes motivos podem mostrar outros caminhos possíveis para suprir suas necessidades. Como você vem tentado ser reconhecido/a pelos outros, e quem são essas pessoas? As vezes pode acontecer, que você tenha um grupo de valores, que você está ignorando, e buscando reconhecimento de pessoas que não têm a capacidade de compreender os seus valores. Busque refletir sobre o que você valoriza, o que é importante para você. É necessário conversar com este outro "você", poder aos pouquinhos escutar o que esse lado necessita, e aos poucos ir transformando essa voz. Esse tipo de sentimentos, quando não olhados, tendem a ir ocupando mais e mais espaço mental - o que resulta nessa sensação de se gastar muita energia com isso. Em vez de lutar consigo, tente dialogar com os sentimentos, se precisar escreva. Espero ter ajudado, bons diálogos internos! Um abraço.
Olá!

O ideal é fazer o acompanhamento psiquiátrico junto a um acompanhamento psicológico. O psicólogo tem o papel de trabalhar o que a medicação não pode, ou seja, potencialidades. Compreendendo sua forma de se relacionar com seu meio (família, trabalho, amigos, etc). Se faz possível te auxiliar em práticas que contribuam para a eliminação dos sintomas ansiosos.

Dessa maneira, o psicólogo pode compreender melhor como são os seus dois egos para que, a partir disso, junto a medicação, você possa lidar com os egos de uma forma que não se sinta ansiosa e, futuramente, não precise de medicação.

Espero ter contribuído.
Olá
O acompanhamento psiquiátrico será importante para minimizar os sintomas físicos, mas provavelmente seus conflitos já existiam antes de desencadear a TAG.
Por isso é fundamental um acompanhamento psicológico para buscar entender a origem dos seus conflitos e com isso fortalecer seus recursos para lidar com esta demanda.
O que você está passando é um desafio, e é compreensível que você se sinta assim. A autocrítica e a busca de validação externa são comuns, mas podem ser prejudiciais quando se tornam excessivas.

Primeiramente, é importante saber que seu valor não é determinado pelas opiniões dos outros. Procure não se comparar com os outros, já que cada um tem sua própria jornada e seus próprios desafios.

Adotar técnicas de autocuidado e autorreflexão também pode ser útil. Isso pode incluir atividades que você gosta e que ajudam a aliviar o estresse, bem como a meditação ou o mindfulness, que podem ajudar a manter seu foco no presente, em vez de se preocupar com o passado ou o futuro.

Outra abordagem é o desenvolvimento de uma mentalidade de auto-compaixão. Isso envolve tratar-se com a mesma bondade e compreensão que você trataria um amigo querido. É importante lembrar que todos têm suas falhas e cometem erros, isso faz parte da condição humana.

Por último, vale ressaltar que a terapia psicológica pode ser muito útil para essas questões. Uma abordagem terapêutica adequada seria a psicoterapia ou a psicanálise, pois elas podem ajudar você a entender melhor esses sentimentos de inferioridade e a trabalhar em maneiras de lidar com eles. Se você já está vendo um psiquiatra, falar sobre esses sentimentos com ele pode ser um bom começo, e ele pode recomendar um psicólogo ou psicanalista para complementar seu tratamento.

Lembre-se de que a jornada para melhorar a autoestima e o autoconceito pode ser longa, e está tudo bem pedir ajuda ao longo do caminho. Você já deu um grande passo ao reconhecer o que está sentindo e ao buscar maneiras de lidar com isso.
Olá! Você realiza somente o tratamento psiquiátrico no momento? Se você ainda não faz o acompanhamento psicológico, te recomendo. Pois, o psicofármaco não vai trabalhar as causas da ansiedade, sendo muitas vezes desgastante e cansativo para a pessoa que passa por esse momento sozinho(a). Junto com você, o psicólogo trabalhará esses pensamentos e sentimentos que você relata, buscando compreender e modificar essas sensações ruins que a ansiedade pode despertar. Espero que tenha lhe ajudado. Caso queira conversar, estou à disposição!
Olá! Muitas vezes, é importante o tratamento medicamentoso para lidar com os sintomas do TAG, especialmente com as sensações desagradáveis que a ansiedade pode gerar no corpo. Porém, se você considera que essas questões de autoestima, autocobrança e senso de inferioridade estão te afetando neste momento, seria importante buscar também um tratamento psicoterápico. O psicoterapeuta poderá te auxiliar a identificar, monitorar e regular os pensamentos, emoções e comportamentos que mais afetam seu bem-estar nesse sentido. Em psicoterapia, vocês avaliarão esses sentimentos e poderão iniciar um tratamento específico às questões da autoestima e autocobrança. Junto com o tratamento medicamentoso, você também poderá desenvolver habilidades para regular melhor suas emoções e se relacionar de uma maneira diferente consigo e com as outras pessoas. Espero que encontre a ajuda que está buscando e fico à disposição!
Olá! Infelizmente quando não sabe ou não reconhece o seu valor fica a mercê do que o outro pensa de você.
Você precisa trabalhar as suas crenças sobre você mesmo para não necessitar do reconhecimento do outro. Para isso é preciso fortalecer seu auto conceito, sua autoimagem e autoeficácia. Um caminho para isso é acompanhamento psicológico.
Oie! primeiramente gostaria de te dizer que sinto muito por se sentir desta forma.

Te aconselho a vir para a psicoterapia com base na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental) aqui eu sempre parto do pré suposto que todo comportamento pode ser aprendido. E talvez em sua história de vida não lhe foi ensinado a se amar. Eu brinco com minhas pacientes e nas minhas redes sociais que o auto amor é como um músculo - e a gente precisa exercitá-lo todos os dias - se não ele fica pequenininho e esquecido num cantinho qualquer dentro de nós.

Sabe meu bem eu sei que tudo isso pode ser assustador ainda mais com o seu diagnóstico fechado de TAG - mas lembre-se que você é muito além de um diagnóstico ou do que as pessoas acham de você. Venha comigo vamos recalcular essa rota e compreender melhor o que está acontecendo com você.

Com carinho, de uma mulher que aprendeu se amar através da psicologia e por isso acredita tanto no processo terapêutico para uma mulher que está despertando para o auto amor :)
Prezado, como vai? Você descreve uma dinâmica que, junto dos sintomas psicossomáticos mencionados também por você, pode ser vista como um dos pivôs em torno dos quais se estrutura o TAG. Há dois de você, um que não visa, não faz caso de reconhecimento, e outro que o busca muito, em excesso. Essas duas pessoas psíquicas, por assim dizer, estão presentes no espírito de todos. A interação entre elas se torna patológica quando o lado que julga, denominado superego, passa a exigir de seu colega coisas descabidas seja por serem inatingíveis, seja por serem desprovidas de sentido para a vida do indivíduo. O reconhecimento deixa de ser buscado ou desejado para ser imposto como um imperativo interior. Isso acarreta o aprofundamento da cisão entre ego e superego, e torna as exigências deste cada vez mais ferozes e difíceis de defletir. A razão para tudo isto reside pode-se dizer, em uma como que apreensão errônea do que seja reconhecimento. O desejo de reconhecimento é a base ela mesma da subjetividade, e pode ser definido como a aspiração por aprovação simbólica no exercício de certo papel. Por exemplo, é-se reconhecido como um bom aluno de matemática ao se obter notas boas. Tal aluno pode ser ou não extremamente inteligente, ou empenhado nos estudos, ou qualquer combinação entre ambos. Ser reconhecido como um bom aluno não faz caso dessas características, poderíamos dizer, pessoais, especialmente a de ser ou não inteligente. Assim como em sua carreira futura, o reconhecimento decorre dos seus trabalhos, da maneira como vem conduzindo seus estudos e concretizando-o em resultados. Há incontáveis estudantes ruins extremamente inteligentes, tantos quanto os que são excelentes estudantes sem gozar de uma capacidade extraordinária de aprendizado. É claro que tudo depende de se estar inserido em atividades que envolvam estruturas de reconhecimento, tais como um emprego ou uma formação universitária, o exercício de uma arte etc. (a adolescência costuma ser difícil por não satisfazer esta condição). O problema começa, porém, quando uma pessoa mantém-se ligada àquilo que ela é ou à sua imagem mesmo quando sua vida depende da maneira como deve realizar certa tarefa. O ator excelente trabalha com vistas à realização de um projeto em comum, a obra, e não são poucas as estórias de artistas talentosos que terminam em ostracismo por não saberem trabalhar pelo bem comum. Em resumo, o problema não é tanto o de ser ou não inteligente, carismático ou talentoso, mas sim o de pôr-se em obra junto com outrem e trabalharem todos segundo certas regras. A estrutura do reconhecimento não é a de um olhar-se no espelho, mas sim a de jogar a partida de um jogo qualquer. O embate entre um e outro lado está subsumido ao respeito a regras e pouco importará quem é mais talentoso se elas forem desrespeitadas. O melhor enxadrista do mundo perderá de um debutante se deixar seu tempo terminar e não fizer sua jogada. Não se trata daquilo que se é, mas sim de como se é capaz de inserir-se em determinadas estruturas de reconhecimento. A neurose, ou a TAG, pode ser definida como o não-reconhecimento, por parte do indivíduo, dessas estruturas, o que frequentemente ganha expressão em questionamentos de cunho filosófico sobre sua legitimidade, história, seu sentido etc. Daí decorre a como que restrição da dinâmica psíquica a uma eterna comparação de si consigo mesmo e com outrem. Espero ajudar com estas ideias, e permaneço acessível se desejar saber mais.
OLá.....essas respostas você terá com certeza num tratamento psicológico, onde poderá entrar em contato com questões e conflitos pessoais importantes, conectar as possíveis causas da ansiedade e aprender a lidar com elas. Busque terapia.
Olá! É compreensível que a ansiedade e a sensação de inferioridade estejam relacionadas à sua autoestima. Trabalhar com esses sentimentos requer autocompaixão e autodescoberta. Identifique pensamentos negativos automáticos e questione-os com base em evidências. Pratique técnicas de relaxamento e mindfulness para diminuir a autocrítica. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudá-lo a construir uma autoimagem mais realista e saudável, enquanto a terapia de facilidade e compromisso pode auxiliar na gestão das emoções e valores. Considere também compartilhar essas preocupações com seu psicólogo para orientação mais personalizada.
Oiê, algumas abordagens tem-se mostrado bastante eficazes para estas situações, tanto a terapia cognitivo comportamental quanto a terapia comportamental dialética associadas ou não com a psiquiatria. Elas demonstram que se pode aprender/treinar habilidades de enfrentamento para determinadas situações deixando a pessoa habilitada para compreender o que acontece com ela. Imagine um bombeiro, no primeiro dia do treinamento a roupa pesa, o cheiro de fumaça incomoda mas depois ele se habitua e consegue discernir se aquela situação é possível para enfrentamento ou ele precisa sair e se resguardar também.

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