Olá! É possível ser diagnósticado com Asperger e como Pessoa Altamente Sensível (PAS) ao mesmo tempo

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Olá! É possível ser diagnósticado com Asperger e como Pessoa Altamente Sensível (PAS) ao mesmo tempo? Obrigado!
Olá, boa tarde, o diagnostico do autismo pode ser confundido com PAS. Porém os transtornos têm algumas caraterísticas diferentes importantes. No autismo a pessoa apresenta “déficits sociais”; ou seja, dificuldade de fazer contato visual, reconhecer rostos, responder aos estímulos emocionais e retribuir as intenções de outra pessoa, e na PAS é justamente ao contrario, Pessoas altamente sensíveis não apresentam déficits sociais; na verdade, eles tendem a serem altamente receptivos às necessidades sociais, expressões faciais e às intenções dos outros. Além disso, para pessoas altamente sensíveis, as situações sociais são (extra) gratificantes e para pessoas com autismo, no entanto, vivenciam as interações sociais de forma diferente, não há tanta sensação de recompensa/gratidão, calma ou emoção envolvida na socialização. Uma troca com outra pessoa pode chamar sua atenção, mas não necessariamente parecer significativa. Os indivíduos autistas são capazes de formar relacionamentos profundos e significativos com pessoas. A diferença está em quão gratificante eles acham a interação social, por si só. E importante lembrar que a PAS não é um transtorno, mas sim uma estratégia de sobrevivência, onde se processa informações de forma mais completa do que os outros. Isso pode levar a uma superestimulação e, possivelmente, a esforços para se proteger contra isso, ou seja, há vantagens e desvantagens. Enquanto no autismo, existe um Transtorno de Processamento Sensorial, causado por um distúrbio neurológico. Por isso, cabe sempre uma avaliação cuidadosa, para que os dois quadros não sejam confundidos.

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Sugiro uma avaliação Psicologica com enfoque Neuropsicológico (Avaliação Neuropsicologica) para auxiliar no diagnóstico. Através de questionários, testes, observação clinica será possivel avaliar Personalidade, Cognição e Comportamento, feita por um psicologo com especialização em Neuropsicologia. Um abraço!
Olá!! Pessoas com autismo e PAS tem características bem diferentes. A pessoa com autismo vem com “déficits sociais” dificuldade de fazer contato visual, reconhecer rostos, responder aos estímulos emocionais e retribuir as intenções de outra pessoa, a alta sensibilidade não, é o oposto. Para pessoas altamente sensíveis, as situações sociais são (extra) gratificantes, para o autista não há tanta sensação de recompensa/gratidão. O cérebro de uma pessoa com autismo e o cérebro de uma pessoa com alta sensibilidade lidam com os estímulos de maneiras bem diferentes. Mas obter ajuda especializada é importante para entender melhor e encontrar as melhores ferramentas de lidar com a situação.



É necessária investigação clínica para realizar diagnóstico diferencial dos quadros visto que ambos provocam sensibilidade do indivíduo a vários estímulos ambientais.
Recomendo avaliação neuropsicológica com profissional especializado, pois vai trazer informações bastante significativas para elaboração da hipótese diagnóstica.
Olá,
Acredito que a avaliação com um neuropsicológica e de um psiquiatra infantil podem avaliar seu caso e compreender melhor o que está acontecendo com você e te ajudar a compreender melhor o que está acontecendo e então, te ajudar a receber a ajuda necessária.
Olá, Sugiro uma avalição psicológica, onde o profissional se utiliza de testes psicológicos, e entrevistas, isso possibilita avaliar aspectos cognitivos e emocionais, mas também é importante uma avaliação neuropsicológica para investigar o funcionamento cerebral, esses procedimentos poderá te auxiliar na elaboração de um perfil mais preciso.
Todo diagnóstico deve ser bem avalaido e realizado por meu de acompanhamento de um profissional, que pode ser um psiquiatra ou psicólogo. O profissional deverá levar em consideração vários aspectos, através de uma avaliação clínica e minuciosa.
Olá, eu concordo todas as opiniões acima descrita pelos colegas e quero acrescentar a importância de um tratamento e acolhimento multiprofissional transdisciplinar e interdisciplinar, não é apenas um profissional que vai dar conta desse paciente.
Lembrando que o diagnóstico é uma convenção, assim o diagnóstico serve para uma orientação, um caminho a seguir mas, o sujeito não é esse diagnóstico e não deve ser rotulado como tal.
Não se prenda tanto a diagnósticos sem que suas dúvidas sejam esclarecidas diretamente em consulta de saúde mental. Quanto mais você se perder em suas dúvidas a respeito dos conceitos diagnósticos sem esclarecer isso com os profissionais responsáveis por seu tratamento, menos benefícios você conseguirá ver em sua qualidade de vida. Ao contrário disso, quanto antes você aderir a um tratamento com profissionais da saúde mental no qual você tenha confiança para esclarecer suas dúvidas, mais rápido você verá melhora em sua saúde.
A alta sensibilidade é denominada de Transtorno do Processamento Sensorial (TPS). Trata se uma condição em que, tanto o cérebro, quanto o sistema nervoso apresentam dificuldades para processar estímulos do ambiente e os sentidos. Luz, som, odores podem incomodar. É comumente confundido com o TEA (Transtorno do Espectro Autista). Pacientes diagnosticados com TEA podem ou não apresentar TPS.

O Transtorno do Processamento Sensorial é diferente do traço PAS (Pessoas altamente Sensíveis) mas é comumente confundido. PAS não é um transtorno, mas sim uma estratégia de sobrevivência, onde se processa informações de forma mais completa do que os outros. Isso pode levar a uma superestimulação e, possivelmente, a esforços para se proteger contra isso, ou seja, há vantagens e desvantagens.

O Transtorno de Processamento Sensorial é um distúrbio neurológico. Envolve os sentidos, o sistema vestibular, controle motor, equilíbrio e consciência espacial, e faz com que as informações sensoriais se “misturem” no cérebro, resultando em respostas inadequadas. Isso inclui processamento aleatório e desorganizado de estímulos externos e pode causar grande angústia, intensidade e supestimulação. Essa supestimulação às vezes é confundida com a superestimulação que as PAS claramente experimentam, mas deve-se observar que a causa raiz não é a mesma.

Assim como o autismo, que é cada vez mais visto como um traço saudável, ser uma altamente sensível não é doença, na verdade é uma característica encontrada em até 20% da população.

O que há de comum entra PAS, TEA E TPS é a alta sensibilidade, mas a origem difere. Um estudo mostra que eles são profundamente diferentes – e que a alta sensibilidade também não está relacionada a vários transtornos, como esquizofrenia e TEPT (Transtorno de Estresse Pós-Traumático). Isso sugere que ser uma pessoa altamente sensível é uma característica normal e saudável.
Oie, tudo bem?

Indicaria você buscar um neuropsicólogo especialista em transtornos do neurodesenvolvimento, vendo que os dois transtornos tem sinais semelhantes, seria necessário uma avaliação pra buscar identificar o perfil neuropsicológico e fazer o diagnóstico diferencial :)
Sem uma avaliação (neuro)psicológica é difícil afirmar, pois existem contradições entre esses diagnósticos, por outro lado, existem semelhanças também. A hipersensibilidade pode ser uma característica do Asperger (que hoje se uniu ao diagnóstico de TEA segundo CID11) e isso pode gerar confusão entre essas condições. Entretanto o PAS tende a ter habilidades empáticas elevadas, ao contrário de pessoas dentro do espectro autista, que tendem a ter dificuldade com esse tipo de sentimento. Portanto pode ser possível, entretanto, pouco provável. Deve-se realizar uma avaliação meticulosa para diagnóstico preciso.
Olá, aconselho que se faça uma avaliação com um psicólogo, mas também com um Neuropsicologo, assim, terás mais elementos importantes para ajudar no processo de sua saúde. Boa sorte para você, estamos aqui.

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