Olá, tenho 16 anos e gostaria de saber se o psicólogo pode contar ao responsável sem a autorização d

14 respostas
Olá, tenho 16 anos e gostaria de saber se o psicólogo pode contar ao responsável, sem a autorização do paciente, sobre a automutilação
Não pode não. Existe o código de ética que só em casos extremos onde existe risco de vida, que podemos e devemos quebrar o sigilo psicologo - paciente. De qq maneira, Vc não está sozinhao. Venha participar de um programa de psicoterapia que dura entre 6-16 semanas. Nesse tempo iremos desenvolver uma relação terapêutica e alcançaremos objetivos amplos e com muito pé no chão. Sua CONDIÇÃO atual não define quem vc é. Essa possível ação de automutilação que está trazendo esses sentimentos é uma doença altamente tratável e acontece principalmente quando estamos com ruminação (de pensamentos negativos) e sentimentos de culpa. A psicoterapia na TCC (Terapia Cognitivo Comportamental), minha linha de estudo e trabalho é eficaz, comprovada cientificamente em mais de 80 % dos casos. Fico no aguardo de um contato, abs e espero ter ajudado mostrando que vc não é assim. Vc está assim!. abs.
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Olá, boa tarde! Conforme previsto no Código de Ética Profissional do Psicólogo:
Art. 9º É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional.
Art. 10 Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.
Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.
Cabe salientar que no atendimento a crianças ou adolescentes os responsáveis legais são pessoas de direito a receber informações correspondentes. Devem ser consideradas as especificidades de cada caso e cabe à(ao) Psicóloga(o) definir quais informações serão passadas aos responsáveis legais.
Além disso, de acordo com a Lei nº 13.819/2019, os casos suspeitos ou confirmados de violência autoprovocada são de notificação compulsória pelos estabelecimentos de saúde públicos e privados às autoridades sanitárias e pelos estabelecimentos de ensino públicos e privados ao Conselho Tutelar. O acionamento da rede externa deverá ser obrigatoriamente efetivado em casos de violência autoprovocada de crianças, adolescentes e idosos.
Ola, além do exposto pelos colegas nas respostas anteriores gostaria de salientar que, no caso de ser necessário expor algo tratado nas sessões, isso será feito sempre buscando o seu bem-estar. Qualquer decisão ou ação deverá ser comunicada a você antes e sempre buscando fazê-lo com seu consentimento e participação. Lembre-se o principal objetivo é proteger você e buscar o caminho para sua melhora. Até mais.
Olá! No seu relato você não explica se está fazendo tratamento ou não! Se estiver,tire todas as dúvidas com seu psicólogo e se não estiver ainda e por essa dúvida tenha medo de fazer,saiba que no processo psicoterapeutico você podera aprender estratégias para lidar com suas emoções sem esse ter que recorrer a auto-mulitação!
A comunicação de tal ato para familiares é com intuito da familia se conscientizar sobre o problema e ajudar e não de te expor! Como explicado pelos colegas o ideal é que seja feito em comum acordo com o paciente,além do que,se houver essa comunicação será feito no intuito de te proteger de danos maiores! Procure ajuda o quanto antes para conseguir parar com seu sofrimento! Fico à disposição!
Não, não pode. O Código de Ética do Psicólogo garante o sigilo de tudo o que é tratado na sessão. Desta forma, seu psicólogo só poderá contar aos seus responsáveis qualquer caso de autolesão se você autorizar. O que acontece é que, em determinadas situações específicas (necessidade urgente de proteção do paciente), o profissional pode optar por uma quebra de sigilo. Mas, em geral, quando isso acontece, ainda que o profissional não peça autorização, ele informa ao paciente o que vai fazer. Fiquei aqui pensando por que você fez essa pergunta, e imaginei que você está sendo acompanhado(a) por psicólogo , mas não está seguro(a) de algo que contou ou quer contar. Sugiro que converse com seu (sua) psicólogo (a) sobre esse receio de se abrir. Às vezes a confiança demora um pouco para ser construída, e isso é normal! Mas é importante que você se sinta seguro (a) na sua terapia para que ela traga bons resultados. Invista nessa relação! Grande abraço!
Olá!! Existe um sigilo ético do psicólogo que faz parte do contrato estabelecido no início de cada acompanhamento. Este sigilo pode ser quebrado quando surge algum risco ao paciente. Quando há necessidade de conversar com algum responsável, o paciente é devidamente comunicado para que seja esclarecido de que o sigilo está sendo quebrado visando o menor prejuízo ao mais interessado, ou seja, o próprio paciente. Por isso que é essencial que desde o início do acompanhamento seja construída uma atmosfera de confiança na psicoterapia; assim, esse momento pode ser trabalhado da maneira mais saudável para a continuação do processo.
Olá, existe um sigilo ético sobre o que o paciente conta ao psicólogo. Isso pode ser quebrado em algumas situações bem específicas. Uma delas é quando o paciente está colocando a sua vida em risco. O que é importante nesses casos é que o psicólogo tenha um manejo cuidadoso com ambas as partes e isso possa ser conversado com o paciente antes. A forma que isso vai ser manejado influenciará fortemente nos próximos passos, por isso é importante que você esteja com um profissional que você confie, se identifique e tenha uma boa relação.
Olá, na relação entre psicólogo e seu paciente o sigilo é "sagrado", por assim dizer. Mas existem situações muito específicas que o psicólogo pode acionar a sua rede de apoio para a preservação da sua integridade física. Quando começamos a terapia com qualquer pessoa devemos fazer um "contrato" no qual explicamos como funciona todo o processo, inclusive algumas regras (como o sigilo). Mesmo quando há alguma necessidade de falar com outras pessoas, isso deve ser alinhado com o paciente antes para que ele esteja ciente de tudo. Além disso, como você é menor de 18 anos, está previsto um acompanhamento feito com os seus responsáveis. Se você estiver em terapia converse com seu psicólogo, ele pode e deve esclarecer todas as suas dúvidas em relação ao processo.
Querida, você é muito jovem e quer que seus pais não saibam que você pratica a automutilação. O sigilo do psicólogo é importante e não deve ser quebrado para que o cliente tenha total confiança nele. Mas acho que, durante as sessões o terapeuta poderia trabalhar com você no sentido de você mesma se abrir com seus pais. Acredite, isso é muito importante. Não esconda de seus pais o seu sofrimento. Tenha coragem de enfrentar seus medos em relação a isso. Mesmo que haja algum distanciamento entre você e eles, acredito que eles estarão dispostos a ajudá-la.
Olá! Sendo objetivo: sim. O critério pelo qual o psicólogo poderá quebrar o sigilo é "a busca pelo menor prejuízo". Se ele avaliar que tal comportamento te coloca em risco, causando sérios prejuízos, poderá quebrar o sigilo da psicoterapia. Saiba que o código de ética profissional é uma proteção mútua.
Olá! Entre paciente e Psicólogo existe o sigilo profissional que deve ser respeito, porém, como em qualquer profissão ele não é absoluto. Então respondendo sua pergunta:
Sim. O artigo 10 do código de ética diz:

Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo.

Parágrafo único – Em caso de quebra do sigilo previsto no caput deste artigo, o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias.

Isso quer dizer que, por exemplo, se uma pessoa se coloca ou pretende se colocar em uma situação de risco à sua integridade, o psicólogo pode romper o sigilo para preservá-la.

O psicólogo deve avaliar a situação do paciente de forma ampla, caso sua vida esteja em risco ele pode quebrar pra te ajudar, no seu caso por ser menor, ainda será levado em consideração os preceitos do ECA.
Olá, como você está? Respondendo de forma bem direta, não pode não. As únicas hipóteses que permitem o Psicólogo quebrar parcialmente o Sigilo é em caso de risco de suicídio eminente; Risco de vida para outra pessoa próxima ou por determinação judicial, mas em todos esses casos, só é comunicado o essencial e nada dos conteúdos sensíveis e particulares da sessão podem ser compartilhados. Agora falando de automutilação, é uma forma de lidar com a dor que infelizmente é muito comum. Fala-se que a dor de se mutilar chega a ser prazerosa frente a tamanha dor e angústia que se sente, mas nestes casos, quanta pele é necessária para lidar com tanta dor? Te comento que fazer um trabalho de terapia pode ajudar e muito a entender angústias e nomear as coisas que te fazem tanto mal, a ideia não é focar em fazer você parar de se cortar e sim, encontrar outras possibilidades de trabalhar com as angústias.
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Olá!
O profissional só pode contar algo aos seus pais caso ele avalie que há risco à sua vida, considerando que quebrar o sigilo seja o menor prejuízo (pois sua vida é o mais importante). Ainda assim, é necessário que o psicólogo converse com você antes.
Se isso aconteceu com você, converse com o profissional, ele pode te explicar o que houve e você dizer como se sente. Caso seja uma preocupação pois está pensando em buscar psicoterapia, encontre um profissional que você se identifique, que te passe confiança e te deixe confortável. Você também pode mencionar essa preocupação no início do processo terapêutico e ter esclarecimentos sobre isso, o que pode te deixar mais tranquilo(a).
Olá! No código de Ética do Psicólogo há dois artigos referentes ao sigilo: art. 9° e art. 10°.
Lê-se no art. 9°: "É dever do psicólogo respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas (...)".
Em seguida no art. 10° temos: "Nas situações em que se configure conflito entre as exigências decorrentes do disposto no Art. 9º e as afirmações dos princípios fundamentais deste Código, excetuando-se os casos previstos em lei, o psicólogo poderá decidir pela quebra de sigilo, baseando sua decisão na busca do menor prejuízo".
Ou seja, se houver conflito entre o direito do sigilo e os princípios fundamentais, o psicólogo pode e deve avaliar a quebra de sigilo. Os princípios fundamentais discorrem, entre outros, sobre: "promover saúde e qualidade de vida das pessoas" contribuindo para a "eliminação de formas de negligência, violência, crueldade e opressão".
Dessa forma, em casos de vida ou morte muito graves, por exemplo, pode haver a quebra de sigilo pelo psicólogo (que pode ser pra outro profissional da saúde, como um psiquiatra para acompanhamento médico, e não necessariamente o pai responsável), visando sempre o melhor bem-estar da criança ou adolescente. Deve-se ressaltar ainda que "Em caso de quebra do sigilo (...), o psicólogo deverá restringir-se a prestar as informações estritamente necessárias."
De qualquer forma, se você apresenta comportamento de automutilação, PROCURE um(a) psicólogo(a) de confiança. Você pode discutir a questão do sigilo com ele(a) até se sentir confortável em compartilhar informações difíceis e privadas. Porém, é de extrema importância que você tenha acompanhamento psicológico nesse momento! Boa sorte.

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