Por conta de um episódio de ideação suicida, iniciei tratamento com Divalcon ER (250mg/dia), Carbona

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Por conta de um episódio de ideação suicida, iniciei tratamento com Divalcon ER (250mg/dia), Carbonato de Lítio (900mg/dia), Clonazepam (8 gotas) e Aripiprazol (5mg/dia - já tomo há quase um ano). Semanas após esse esquema de medicamentos, percebi uma diplopia binocular vertical. Fui no oftalmo e ele descartou qualquer problema nos olhos, hormonal ou diabetes, disse que poderia ser algum medicamento. Meu psiquiatra retirou o Divalcon ER por conta da diplopia, 5 dias depois ela ainda permanece. Qual medicamento pode estar causando esse efeito colateral? Em que momento devo procurar um neurologista?
Não é comum ter este tipo de efeito colateral mas, se você não tem nenhum problema localizado nos olhos, vale a pena tentar (com supervisão de seu médico) testar se algum desses medicamentos possa estar causando. Vi um único caso de diplopia medicamentosa numa combinação de valproato com lamotrigina, em doses altas (a dose que você está tomando é baixa). Consulte também um neuro-oftalmologista.

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A diplopia (visão dupla) pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, e no seu caso, o Divalcon ER (divalproato) pode ter sido um fator contribuinte, pois ele é conhecido por causar efeitos neurológicos, incluindo distúrbios visuais em algumas pessoas. Além disso, tanto o carbonato de lítio quanto o aripiprazol podem ter efeitos adversos que afetam o sistema nervoso central e, em casos raros, levar a distúrbios visuais.
Se a diplopia persistir após a retirada do Divalcon ER, pode ser necessário considerar as outras medicações (como lítio ou aripiprazol) como possíveis causadoras. A retirada de medicamentos deve sempre ser supervisionada pelo médico, e, nesse caso, pode ser útil revisar a dosagem ou até considerar ajustes no tratamento.
Quanto ao momento de procurar um neurologista, é importante fazê-lo se a diplopia não melhorar dentro de algumas semanas, ou se você começar a perceber outros sintomas neurológicos, como perda de coordenação, dificuldade de fala, ou alterações na sensibilidade. O neurologista pode ajudar a investigar mais profundamente a causa, além de avaliar se o problema está relacionado ao tratamento medicamentoso ou a outro problema subjacente.
Agende uma consulta com seu médico para discutir a continuidade do tratamento e possíveis ajustes. Se os sintomas persistirem, a avaliação com um neurologista será uma boa próxima etapa.

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