Quais são as intervenções para melhorar as habilidades multitarefa?
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Quais são as intervenções para melhorar as habilidades multitarefa?
Olá, como vai?
A multitarefa pode ser desenvolvida gradualmente na psicoterapia, não como um treino técnico de “fazer várias coisas ao mesmo tempo”, mas como um processo de fortalecimento de funções psíquicas e cognitivas que sustentam a organização interna, o planejamento e a regulação emocional. Na clínica, especialmente em abordagens que consideram o sujeito em sua singularidade, trabalha-se a ampliação da consciência de limites, o manejo da ansiedade frente a múltiplas demandas e a construção de estratégias para manter um sentimento de continuidade do eu ao alternar tarefas. Esse desenvolvimento costuma envolver também orientações sobre saúde mental, rotina e condições ambientais que favoreçam o foco, além da articulação com serviços públicos quando necessário, como a rede de atenção psicossocial.
Espero ter ajudado, fico à disposição!
A multitarefa pode ser desenvolvida gradualmente na psicoterapia, não como um treino técnico de “fazer várias coisas ao mesmo tempo”, mas como um processo de fortalecimento de funções psíquicas e cognitivas que sustentam a organização interna, o planejamento e a regulação emocional. Na clínica, especialmente em abordagens que consideram o sujeito em sua singularidade, trabalha-se a ampliação da consciência de limites, o manejo da ansiedade frente a múltiplas demandas e a construção de estratégias para manter um sentimento de continuidade do eu ao alternar tarefas. Esse desenvolvimento costuma envolver também orientações sobre saúde mental, rotina e condições ambientais que favoreçam o foco, além da articulação com serviços públicos quando necessário, como a rede de atenção psicossocial.
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Oi, tudo bem? Essa é uma pergunta muito interessante — e ao mesmo tempo delicada, porque envolve entender que “melhorar habilidades de multitarefa” não significa forçar o cérebro a fazer o que ele biologicamente não foi feito para sustentar por muito tempo. O foco, nesse caso, é mais em fortalecer funções executivas — como atenção, organização e flexibilidade cognitiva — do que em “ensinar” alguém a fazer várias coisas ao mesmo tempo.
A neurociência mostra que o cérebro humano tem uma capacidade limitada de atenção consciente. Então, o primeiro passo é entender como o seu cérebro funciona melhor. Para algumas pessoas, melhorar a multitarefa significa aprender a alternar tarefas com mais fluidez; para outras, significa apenas organizar o ambiente de forma que a alternância seja menos caótica. Você percebe que sua mente tende a se perder quando há muitos estímulos ao redor? Ou sente que precisa terminar uma coisa antes de começar outra?
As intervenções mais eficazes envolvem estratégias de manejo da atenção e da energia mental. Por exemplo: criar blocos de tempo dedicados a tarefas semelhantes, usar lembretes visuais ou cronômetros para estruturar o dia, e reduzir interrupções externas. Técnicas baseadas em Mindfulness ajudam muito, pois fortalecem a consciência sobre quando a mente “sai da tarefa” e treinam o retorno ao foco com mais suavidade. Em pessoas autistas, é comum trabalhar também o tempo de transição entre atividades, ajudando o cérebro a compreender e antecipar as mudanças — o que reduz o estresse cognitivo.
Alguns exercícios cognitivos podem auxiliar, como os que envolvem flexibilidade mental (por exemplo, trocar regras em jogos simples, mudar perspectivas, ou alternar entre tarefas leves e cognitivamente exigentes). Mas é importante lembrar que, mais do que treinar o cérebro a “fazer mais”, o ideal é ensiná-lo a fazer melhor — com menos ruído e mais presença.
Talvez a verdadeira intervenção não seja aumentar a capacidade de multitarefa, mas aprender a desenhar uma rotina que respeite o seu ritmo e ainda assim funcione bem no mundo que pede pressa. Que tal refletir: quais momentos do seu dia pedem atenção total — e quais podem ser reorganizados para te dar mais respiro? Caso precise, estou à disposição.
A neurociência mostra que o cérebro humano tem uma capacidade limitada de atenção consciente. Então, o primeiro passo é entender como o seu cérebro funciona melhor. Para algumas pessoas, melhorar a multitarefa significa aprender a alternar tarefas com mais fluidez; para outras, significa apenas organizar o ambiente de forma que a alternância seja menos caótica. Você percebe que sua mente tende a se perder quando há muitos estímulos ao redor? Ou sente que precisa terminar uma coisa antes de começar outra?
As intervenções mais eficazes envolvem estratégias de manejo da atenção e da energia mental. Por exemplo: criar blocos de tempo dedicados a tarefas semelhantes, usar lembretes visuais ou cronômetros para estruturar o dia, e reduzir interrupções externas. Técnicas baseadas em Mindfulness ajudam muito, pois fortalecem a consciência sobre quando a mente “sai da tarefa” e treinam o retorno ao foco com mais suavidade. Em pessoas autistas, é comum trabalhar também o tempo de transição entre atividades, ajudando o cérebro a compreender e antecipar as mudanças — o que reduz o estresse cognitivo.
Alguns exercícios cognitivos podem auxiliar, como os que envolvem flexibilidade mental (por exemplo, trocar regras em jogos simples, mudar perspectivas, ou alternar entre tarefas leves e cognitivamente exigentes). Mas é importante lembrar que, mais do que treinar o cérebro a “fazer mais”, o ideal é ensiná-lo a fazer melhor — com menos ruído e mais presença.
Talvez a verdadeira intervenção não seja aumentar a capacidade de multitarefa, mas aprender a desenhar uma rotina que respeite o seu ritmo e ainda assim funcione bem no mundo que pede pressa. Que tal refletir: quais momentos do seu dia pedem atenção total — e quais podem ser reorganizados para te dar mais respiro? Caso precise, estou à disposição.
Para melhorar as habilidades multitarefa, o foco está em treinar a atenção, a organização e o controle cognitivo. Estratégias incluem dividir tarefas em etapas claras, praticar a alternância consciente de atividades, estabelecer prioridades e usar ferramentas de planejamento para reduzir a sobrecarga mental. Exercícios que fortalecem a atenção sustentada e a memória de trabalho, como atividades que exigem monitoramento de múltiplos estímulos ou jogos cognitivos, também ajudam. Além disso, aprender a reconhecer limites pessoais e evitar sobrecarga emocional é fundamental, pois o estresse reduz a capacidade de lidar com várias tarefas simultaneamente.
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